Vinho Cavalleri Confraria Merlot • Brasil
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O Cavalleri Confraria Merlot chega com uma proposta distinta: elaborado através de um assemblage entre vinhos de duas safras (2012 e 2013), tem como diferencial um estilo peculiar, que não entrega logo na primeira taça. Pelo contrário, vai se revelando aos poucos, mas sempre com boa intensidade. É por isso mesmo que levou o nome de Confraria, pois é um vinho para ser desfrutado (e analisado) em conjunto. Foi assim que o degustamos, e as análises apresentadas são um compêndio das avaliações de todo o time. Notas de couro, frutas negras maduras (ameixa, amora), chocolate, anis, floral e um toque terroso foram os principais descritores do aroma. Na boca revelou um toque rústico, boa acidez, taninos maduros e corpo médio, com sabores de cereja negra, chocolate, castanha e um final com notas bem marcadas da maturação em carvalho. Um vinho diferente e muito interessante, que ainda deve evoluir nos próximos anos. Foram produzidas apenas 4 mil garrafas, das quais 180 estão disponíveis hoje. Aproveite!
A Adega Cavalleri é uma vinícola familiar instalada no coração do Vale dos Vinhedos. Construída em estilo colonial - em homenagem aos imigrantes italianos que trouxeram a cultura vinícola para a região - tem uma produção totalmente artesanal, que vem lhe rendendo diversos prêmios nacionais e internacionais.
Marco Danielle (Atelier Tormentas) over Braziliaanse wijnbouw
Marco Danielle van Atelier Tormentas vertelt tijdens WineProfessional over de Braziliaanse wijnbouw.
Marco Danielle e Vanessa Medin no Estado de Excelência - Parte 2/3
Segunda parte da entrevista com os vinhateiros Marco Danielle e Vanessa Medin, do Atelier Tormentas.
Cordeiro e Vinho - Encruzilhada do Sul
Revista Bon Vivant
Video: Andréia Debon
Edição: Márcio de Oliveira
Xavier Beal Visita Marco Danielle
O refinado gourmet francês Xavier Beal visita o Atelier Tormentas
O mundo dos bons vinhos artesanais ficou pequeno. O dos bons pinots noirs ficou menor ainda e o dos naturais… virou quase uma família. É tão difícil encontrar condições apropriadas para a obtenção de pinots refinados, ao estilo da Borgonha, que quem conseguir tal façanha, em qualquer parte do mundo, terá repercussão internacional praticamente imediata.
Felizmente é o que parece estar acontecendo com os pinots do Atelier.
Quinta-feira, 4 de janeiro de 2018. O telefone toca e uma voz estrangeira pergunta se eu falo inglês ou francês. Respondo que os dois, mas que poderíamos prosseguir em francês - já que o sotaque do outro lado da linha era nitidamente francês.
Xavier Beal era um turista francês visitando o Brasil com a namorada. Hospedado em Canela, já nas primeiras palavras - com uma sinceridade tipicamente francesa -, desabafou a sua frustração com a gastronomia local e com os vinhos oferecidos pelos restaurantes. Estava visivelmente decepcionado. Conhecendo a oferta francesa em vinhos e restaurantes, entendi perfeitamente.
O que deveria resumir-se a uma rápida visita para a compra de algumas garrafas de bons vinhos virou horas de conversa, que começou ao redor de uma prova de barricas e estendeu-se noite adentro durante agradável jantar em torno dos vinhos do Atelier. E não poderia ser diferente: connaisseur refinado, entusiasta dos vinhos naturais e da alta gastronomia, Xavier Beal conhecera Philippe Pacalet ao acaso, no restaurante Bissoh, mesmo local em que jantei com Pacalet no início de 2010. O famoso vinhateiro bourguignon era só mais um dos tantos vinhateiros naturais franceses que os dois conhecíamos pessoalmente. Degustador de apurado gosto para os vinhos e a cozinha, este vídeo mostra o depoimento de Xavier Beal sobre suas primeiras experiências e impressões em terras brasileiras, bem como sua nota de degustação de nossos dois pinots da safra 2017, provados em barrica.
Marco Danielle, Janeiro de 2018