Pombal Castle aerial view - Castelo de Pombal - 4K UltraHD
The construction of the Pombal castle is attributed to the Templars, to whom D. Afonso Henriques donated this region, however there is evidence of the existence of a Roman fortification in this place, which the Arabs have occupied until the Christian reconquest of the peninsula.
With the extinction of the Order of the Temple in 1311, King D. Dinis, delivered this castle to the Order of Christ and already at the beginning of the fifteenth century, D. John I donated it to the Count of Castelo Melhor.
D. Manuel I, around 1500, decides to make recovery works of the castle, something degraded, and in century XVII, the count of Castle Better adapted it to residence.
During the French invasions it was sacked and burned down by General Massena, when he fled after the defeat suffered in the Lines of Towers, which dictated his later abandonment and ruin.
Classified as a National Monument, it benefited from consolidation and restoration works by the General Directorate of Buildings and National Monuments. Built on a plan in the shape of a shield, stands out in its interior, the Tower of Menagem, vestiges of the primitive Romanesque church of San Miguel and the Manueline Alcazaba.
A construção do castelo de Pombal é atribuída aos Templários, a quem D. Afonso Henriques doou esta região, todavia há provas da existência de uma fortificação romana neste local, que os árabes terão ocupado até à reconquista cristã da península.
Com a extinção da Ordem do Templo, em 1311, o rei D. Dinis, entregou este castelo à Ordem de Cristo e já no início do século XV, D. João I doou-o ao conde de Castelo Melhor.
D. Manuel I, por volta de 1500, decide fazer obras de recuperação do castelo, algo degradado, e no século XVII, o conde de Castelo Melhor adaptou-o a residência.
Durante as invasões francesas foi saqueado e incendiado pelo general Massena, quando já fugia depois da derrota sofrida nas Linhas de Torres, o que ditou o seu posterior abandono e ruína.
Classificado como Monumento Nacional, beneficiou de obras de consolidação e restauro, por parte da Direcção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais. Edificado sobre uma planta em forma de escudo, destaca-se no seu interior, a Torre de Menagem, vestígios da primitiva igreja românica de São Miguel e a alcáçova Manuelina.
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Music: Zero-project
Castelo de Montemor o Velho, Portugal
O Castelo de Montemor-o-Velho localiza-se na Vila, Freguesia e Concelho de mesmo nome, Distrito de Coimbra, em Portugal.
Em posição dominante sobre a vila, na margem direita do rio Mondego, à época junto à sua foz, no contexto da Reconquista cristã da península Ibérica, constituiu-se em um ponto estratégico na defesa da linha fronteiriça do baixo Mondego, em particular da região de Coimbra. Foi, por essa razão, a principal fortificação da região, à época.
A primitiva povoação do sítio de Montemor-o-Velho remonta à pré-história, ocupada sucessivamente por Romanos, Visigodos e Muçulmanos, atraídos pelo estanho da Beira Alta, escoado pelo curso do Mondego. Da época romana, são testemunhos alguns dos silhares de pedra integrados à base da torre de menagem do castelo medieval.
As primeiras referências documentais à povoação e seu castelo remontam ao século IX, quando Ramiro I das Astúrias e seu tio, o abade João do Mosteiro do Lorvão, o conquistaram (848). O soberano transmitiu ao tio estes domínios, com o encargo de defender o castelo, mantendo-lhe guarnição, cuja alcaidaria João entregou a D. Bermudo, filho de sua irmã, D. Urraca. Ainda naquele ano resistiu ao cerco que lhe foi imposto pelo califa de Córdoba, Abderramão II.
O foral de Montemor-o-Velho foi confirmado, alguns anos mais tarde, pelo conde D. Henrique, em data anterior a 1111, possivelmente em 1109, quando há notícia de novas obras no seu castelo.
Quando da afirmação da independência de Portugal, em 1128, não há notícia de que o alcaide de Montemor, Paio Midis, fosse contrário a D. Afonso Henriques (1112-1185). O castelo encontra-se referido pelo geógrafo árabe Muhammad Al-Idrisi, em meados desse século.
Montemor foi, historicamente, terra de infantados, primeiro de D. Teresa (filha de D. Sancho I, a partir de 1211), depois de D. Afonso IV (1322) e também de D. Pedro, Duque de Coimbra (1416).
Após a morte de D. Sancho I, o alcaide de Montemor recusou-se a prestar vassalagem a D. Afonso II (1211-1223), devido a desacordo testamentário entre este monarca e suas irmãs - D. Teresa e D. Mafalda - relativos à doação a estas do castelo e seus domínios. Cercado pelas forças do soberano, tendo a infanta D. Teresa aqui se refugiado, o sítio acabou sendo levantado e a questão sanada graças à intervenção do Papa Inocêncio III, já em 1216, que sentenciou que tanto este quanto o Castelo de Alenquer fossem entregues à Ordem dos Templários. Neste período, um novo foral é mencionado, em 1212, passado pelo soberano.
O castelo voltou a ser ponto de discórdia nos conflitos que opuseram D. Sancho II (1223-1248) e D. Afonso III (1248-1279) quando, em 1245, diante da deposição do primeiro, o bispo D. Tibúrcio e alguns cônegos da Sé de Coimbra, sentindo-se inseguros naquela cidade, procuraram refúgio na alcáçova do Castelo de Montemor-o-Velho, cujo alcaide se proclamara em favor de D. Sancho II.
Mais tarde, no contexto da rebelião do infante D. Afonso, futuro D. Afonso IV, contra seu pai, o rei D. Dinis (1279-1325), o castelo - desguarnecido - foi conquistado sem combate pelas forças do príncipe (1 de Janeiro de 1322). Neste período, no século XIV, foi objeto de uma ampla reforma, acreditando-se datar desta fase a construção da barbacã e do troço da cerca a Norte. Foi aqui, na sua alcáçova, a 6 de Janeiro de 1355 que D. Afonso IV se reuniu com os seus conselheiros para decidir a sorte de D. Inês de Castro, daqui tendo partido, no dia seguinte, para a executar.
A importância militar e estratégica deste castelo manteve-se ao longo dos séculos seguintes, afirmando-se que as suas grandes dimensões permitiam aquartelar até cinco mil homens de armas em seu interior. É fato que o seu comando foi sempre exercido por figuras de destaque da nobreza de Portugal. Em 1472, D. Afonso V 1438-1481) faz marquês de Montemor-o-Velho, a D. João de Portugal, mais tarde duque de Bragança.
No contexto da crise de sucessão de 1580, acredita-se que o castelo tenha recebido a visita de D. António, Prior do Crato, quando visitou a vila por cinco dias, em Setembro de 1580, ocasião em que tentava articular a defesa, na linha do Mondego, da independência de Portugal.
No início do século XIX, no contexto da Guerra Peninsular, as suas dependências foram ocupadas pelas tropas francesas de Napoleão, sob o comando de Jean-Andoche Junot, entre 1807 e 1808. Três anos mais tarde, no caminho da retirada das tropas derrotadas de André Masséna, foi saqueado e depredado, juntamente com a vila.
Com a extinção das Ordens Religiosas em Portugal (1834), o seu pátio de armas passou a ser utilizado como cemitério da vila. Nesta fase registrou-se o reaproveitamento de suas pedras pela população local. Em 1877 uma das suas torres foi adaptada como Torre do Relógio.
empreendeu-se uma campanha de defesa que chegou a promover alguns restauros no monumento.
CASTELO DE MONSARAZ
VIZINHO AO RIO GUADIANA E À BARRAGEM DE ALQUEVA, ERGUE-SE SOBRE O MONTE MONSARAZ, DOMINANDO A VILA MEDIEVAL E A FRONTEIRA COM A ESPANHA. A SUA ARQUITECTURA MILITAR MESCLA ELEMENTOS MEDIEVAIS E SEISCENTISTAS.
Arraiolos, Alentejo, Portugal, 2016_07_30
Arraiolos é uma vila portuguesa situada no Distrito de Évora, região Alentejo e sub-região do Alentejo Central, com 3 386 habitantes (2012).
É sede de um município com 683,75 km² de área e 7 363 habitantes (2011), subdividido em 5 freguesias. O município é limitado a norte pelos municípios de Mora e Sousel, a leste por Estremoz, a sul por Évora, a sudoeste por Montemor-o-Novo e a noroeste por Coruche.
As localidades mais populosas são Vimieiro (Vila) e Igrejinha (Aldeia). A sede de concelho exerce também atração à aldeia de Graça do Divor (concelho de Évora) e às vilas de Pavia e Cabeção (Concelho de Mora), em diversos serviços, como o ensino.
Vila encimada pelo Castelo de Arraiolos, também conhecido como Paço dos Alcaides, destaca-se por ser um dos raros castelos de planta circular, no mundo.
A primitiva ocupação humana do cabeço rochoso conhecido como Monte de São Pedro, ao norte de Arraiolos, é atestada por alguns percutores de quartzo e um machado de cobre pré-históricos, encontrados durante prospecção arqueológica na alcáçova do castelo, atualmente no Museu de Évora.
Acredita-se que a povoação em si se tenha formado por volta de 300 a.C.
A ideia de fortificação deste local remonta à doação da chamada herdade de Arraiolos feita por D. Afonso II (1211-1223) a D. Soeiro, bispo de Évora, com a permissão para que nela se erguesse um castelo (1217).
Com o adensamento do povoamento, uma nova determinação para o levantamento de uma defesa remonta a um contrato, firmado entre o rei D. Dinis (1279-1325), o Alcaide, os Juízes e o Concelho da Vila de Arraiolos (1305), que estipulava a obrigação de levantar, em torno da povoação, 207 braças de muro, de três braças de alto e uma braça de largo; e a fazer no dito muro dous portaes dárco com suas portas, e com dous cubellos quadrados em cada uma porta.
Essas obras foram iniciadas em 1306, com uma verba de 2.000 libras concedidas pelo monarca, e traça de autoria de D. João Simão. Dessa forma, em 1310, ano em que o soberano confirmou a Carta de Foral, (...) a obra estava pronta de pedra e cal e em boa defesa, edificada num monte de configuração cónica, elevado sobre todos os vizinhos e pitorescamente coroado, no vértice, pela antiquíssima Igreja Matriz do Salvador.
O castelo começou a sofrer abandono a partir do século XIV, por ser um local ventoso, frio, reputado como desagradável para se habitar. O rei D. Fernando (1367-1383) tentou dar remédio a essa situação concedendo privilégios especiais aos seus habitantes (1371). Essas medidas, entretanto, se revelaram inúteis, pois nem o fechar das portas à noite, privando dos sacramentos os moradores de fora, conseguiu impedir o despovoamento da fortificação.
Após o desfecho da crise de 1383-1385, os domínios da vila e seu castelo foram doados ao Condestável D. Nuno Álvares Pereira (1387), agraciado com o título de Conde de Arraiolos. Entre 1385 e 1390, daqui partiram diversas expedições militares do Condestável contra Castela.
Ao final do século XVI o castelo ainda era habitado, fechando-se todas as noites pelo sinal do sino (1599). Nessa época um grande número de novas moradias já se espalhava pelas encostas vizinhas. No início do século XVII, entretanto, já se encontrava desguarnecido, vendo os seus materiais de construção serem saqueados e abrigando um curral no seu Pátio de Armas.
Em 1613 o castelo e seus edifícios encontrava-se em avançado estado de ruína, conforme queixas dos Oficiais da Câmara Municipal à época.
À época da Restauração da independência portuguesa, sob o reinado de D. João IV (1640-1656), o muro da povoação e o seu castelo receberam obras de remodelação por necessidades estratégicas (1640). Poucos anos mais tarde, em 1655, o castelo voltava a apresentar ruína, com a barbacã caída, a Torre de Menagem fendida e abandonada, e o Paço dos Alcaides inabitável.
Um século mais tarde, o terramoto de 1755 aumentou-lhe os danos.
No século XIX, o seu Pátio de Armas serviu de cemitério para as vítimas de cólera morbus na região (1833).
No início do século XX foi classificado como Monumento Nacional, por Decreto publicado em 23 de Junho de 1910. No período de 1959 a 1963, o castelo e as muralhas de Arraiolos, foram parcialmente restaurados pela Direcção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais (DGEMN).
Monsanto Portugal HD
Located on the steep slopes of a hill, the village of Monsanto is a fascinating place with an authentic and tranquil environment where we feel transported to a very ancient time.
Monsanto Castle:
This place registers the human presence from the Paleolithic, with archaeological vestiges of a Lusitanian castro and of the Roman occupation in the denominated field of S. Lourenço, in the foothills of the mount. Vestiges of the Visigothic and Arab permanence were also found.
The imposing castle built by the Templars was partially destroyed in the 19th century by the accidental explosion of the ammunition bunker.
We invite you to visit the remains of the powerful Castle on the steep hillside where you can see the fortress, the waist of walls and watchtowers, as well as the beautiful ruins of the S. Miguel Chapel. XII, and the Chapel of Santa Maria do Castelo.
NECRÓPOLE DA ALCÁÇOVA E BAIRRO ISLÂMICO, MÉRTOLA
Monsanto Tour Portugal HD
Located on the steep slopes of a hill, the village of Monsanto is a fascinating place with an authentic and tranquil environment where we feel transported to a very ancient time.
This place registers the human presence from the Paleolithic, with archaeological vestiges of a Lusitanian castro and of the Roman occupation in the denominated field of S. Lourenço, in the foothills of the mount. Vestiges of the Visigothic and Arab permanence were also found.
The imposing castle built by the Templars was partially destroyed in the 19th century by the accidental explosion of the ammunition bunker.
We invite you to visit the remains of the powerful Castle on the steep hillside where you can see the fortress, the waist of walls and watchtowers, as well as the beautiful ruins of the S. Miguel Chapel. XII, and the Chapel of Santa Maria do Castelo.
PANDORA: Fortaleza de Juromenha, Portugal.
Visitaremos un lugar cuyos orígenes se remontan a tiempos inmemoriales, se cree que pudiera haber sido erigida por los celtas en el año 400 A.C. Vestigios romanos, visigodos y musulmanes que enmarañan un sinfín de leyendas y misterios en su interior hasta nuestros días. Un lugar que a los amantes de la historia y el misterio cautivará desde la llegada al enclave.
Para más información y reservas: 664813541(WhatsApp) o en nuestra web:
@Pandora_Investg
MÉRTOLA - BASÍLICA DO ROSSIO DO CARMO E BAIRRO ISLÂMICO
Reconstituição da basílica do Rossio do Carmo e do bairro islâmico, em Mértola. O trabalho em 3D foi realizado pelos arquitetos Pedro Travanca e José Manuel Pedreirinho, a partir dos elementos das escavações arqueológicas. O vídeo faz parte da minha exposição Mértola, o último porto do Mediterrâneo, em itinerância desde fevereiro de 2006.
CASTELO DOS MOUROS
O CASTELO MAIS ALTO, DA MONTANHA MAIS ALTA
VIGM 2008
SINTRA - PORTUGAL
Campo Arqueológico de Mértola - 30 Anos
NECROPOLIS TARDORROMANA,LATE ROMAN NECROPOLIS RUINS
made with ezvid, free download at Roman ruins spain september 2014
Necrópole altimedieval de Montedouro
A Idade do Bronze na ilha do Pessegueiro
Um povoado e duas necrópoles perto da ilha do Pessegueiro, concelho de Sines, revelaram importantes informações sobre o modo de vida das populações do sul de Portugal há mais de três mil anos.
Há cerca de 3500 anos existiam, nas proximidades da ilha do Pessegueiro, um povoado de alguma dimensão e uma necrópole onde se distingue um sistema de sepultamento que já obedecia a uma hierarquia social. Ambos ocupam uma área de 60 mil metros quadrados.
Nestas sepulturas, do tipo “cista”, os corpos eram colocados em posição fetal e os ritos funerários incluíam a deposição de objetos junto dos cadáveres e nas últimas décadas foram descobertos diversos materiais daquele tipo, revelando informações preciosas sobre os modos de vida das populações.
Nesta reportagem pode ouvir as declarações de Carlos Tavares da Silva, Director do Museu de Etnografia e Arqueologia de Setúbal.
Ficha Técnica
Título: Achados na ilha do Pessegueiro
Tipo: Reportagem
Autoria: Ana Luísa Rodrigues
Produção: RTP
Ano: 2008
RTP Ensina
Monsaraz, Alentejo, Portugal
Em região eivada de monumentos megalíticos, acredita-se que a primitiva ocupação humana deste local remonte a um castro pré-histórico, sucessivamente ocupado por Romanos, Visigodos e Muçulmanos, que obtinham a sua subsistência das atividades ligadas à economia agro-pastoril. O topônimo está ligado a este último domínio, uma vez que, em português, a palavra xarez (ou xerez) deriva do árabe saris (ou sharish), designando a vegetação de estevas (xaras), então abundante às margens do rio Guadiana. O topônimo Monsaraz, desse modo, evoluiu de monte Xarez (ou Xaraz).
À época da Reconquista cristã da península Ibérica, a povoação foi inicialmente conquistada pelas forças sob o comando do lendário Geraldo Sem Pavor (1167). Após a derrota de D. Afonso Henriques (1112-1185) em Badajoz (1169) foi recuperada pelo Califado Almóada sob o comando de Abu Ya'qub Yusuf I (1173), para ser definitivamente conquistada por D. Sancho II (1223-1248), com o auxílio da Ordem dos Templários, em 1232, a quem fez a doação destes domínios. Desta época ficou-nos a lembrança do cavaleiro templário Gomes Martins Silvestre, povoador de Monsaraz, cujo túmulo se encontra atualmente na Igreja Matriz de Santa Maria da Lagoa.
D. Afonso III (1248-1279), visando incrementar o seu povoamento e defesa, concedeu-lhe Carta de Foral em 1276. Neste período, a ação de povoamento de Monsaraz está ligada à figura do cavaleiro Martim Anes Zagallo, que se acredita tenha exercido a função de alcaide da povoação e seu castelo, tendo iniciado as obras da nova alcáçova, época em que se iniciaram ainda a primitiva Igreja Matriz de Santa Maria da Lagoa e outros edifícios.
Com a extinção da Ordem em Portugal, tendo o seu patrimônio passado para a Ordem de Cristo (1319), Monsaraz é erigida em Comenda da nova Ordem, na dependência de Castro Marim. É nesta fase, sob o reinado de D. Dinis (1279-1325), que se inicia reconstrução da Torre de Menagem (1310) e a ampliação da cerca da vila, estruturas que, com alterações, chegaram aos nossos dias.
No contexto da crise de 1383-1385, a povoação e seu castelo foram atacadas por arqueiros ingleses sob o comando do conde de Cambridge, supostamente aliados de Portugal, vindo a cair, no começo do Verão de 1385, sob o domínio do rei de Castela, quando este invadiu o Alentejo. Abandonados pelas tropas castelhanas em marcha, foram recuperados pelas forças leais a D. João I (1385-1433), sob o comando do Condestável D. Nuno Álvares Pereira, antes da batalha de Aljubarrota. Em 1412, por doação do Condestável a seu neto D. Fernando, Monsaraz passou a integrar os domínios da Casa de Bragança.
Sob o reinado de D. Manuel I (1495-1521), a povoação e seu castelo encontram-se figurados por Duarte de Armas (Livro das Fortalezas, c. 1509). Em 1512, o soberano outorgou o Foral Novo à vila.
No contexto da Guerra da Restauração da independência portuguesa, devido à proximidade com o rio Guadiana e a fronteira da Espanha, o Conselho de Guerra de D. João IV (1640-1656) determinou a modernização das suas defesas, envolvendo a vila com muralhas adaptados aos tiros da artilharia da época, recebendo traços abaluartados ao estilo Vauban, com projeto de Nicolau de Langres e Jean Gillot: o Forte de São Bento de Monsaraz.
No século XIX, perdida a importância econômica e estratégica, a sede do Concelho passou para a vila de Reguengos de Monsaraz, na planície (1840). A partir de então, a fortificação ficou votada ao abandono, o que causou a ruína de diversos de seus elementos.
As fortificações e todo o conjunto intramuros da vila de Monsaraz encontram-se classificados como Monumento Nacional por Decreto publicado em 2 de Janeiro de 1946.
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Urbi Scalabis - Museu Municipal - Santarém
E assim começa uma viagem no tempo que nos leva às origens da cidade de Santarém no Urbis Scallabis -- localizado no Jardim das Portas do Sol, antigo Monte da Alcáçova.
Olivença, 2017 05 28
Olivença (em espanhol: Olivenza) é uma cidade e um município numa zona fronteiriça, cuja demarcação é objecto de litígio entre Portugal e Espanha. Reivindicada de jure por ambos os países, integra actualmente a comunidade autónoma espanhola da Estremadura, tendo de área 430,1 km². Em 2016 tinha 12 032 habitantes (densidade: 28 hab./km²).
Apesar do desentendimento entre Portugal e Espanha sobre a Questão de Olivença, o tema não tem provocado atrito nas relações entre os dois países ibéricos. Olivença e os municípios raianos espanhóis de La Codosera, Alburquerque e Badajoz e portugueses de Arronches, Campo Maior, Estremoz, Portalegre e Elvas chegaram a um acordo em 2008 com vista à criação de uma eurorregião.
O Tratado de Alcanizes, de 1297, estabelecia Olivença como parte de Portugal. Em 1801, através do Tratado de Badajoz, denunciado em 1808 por Portugal, o território foi anexado a Espanha. Em 1817 a Espanha reconheceu a soberania portuguesa subscrevendo o Congresso de Viena de 1815, comprometendo-se à retrocessão do território o mais prontamente possível. Porém, até aos dias de hoje, tal ainda não aconteceu.
À época da Reconquista cristã da península Ibérica, o território à margem esquerda do rio Guadiana foi dominado, quando da conquista definitiva de Badajoz, pelas forças de Afonso IX de Leão, na Primavera de 1230.
Como compensação pelos serviços prestados nessa conquista, o soberano fez a doação dos domínios de Burguillos e de Alconchel aos cavaleiros da Ordem do Templo, para que os povoassem e defendessem. Em algum momento entre esta doação e o ano de 1256, a Ordem estabeleceu a Comenda de Olivença, à época uma pequena povoação que se afirmava em torno de uma fonte (atual Fuente de La Corna), voltada para a agricultura e para a pastorícia. Nesse local, os Templários ergueram um castelo, uma Igreja sob a invocação de Santa Maria, organizando a exploração económica da comunidade.
Ao mesmo tempo em que a Ordem do Templo e a Ordem de Santiago se expandiam para o Sul sob o reinado de Fernando III de Leão e Castela, registava-se a expansão portuguesa na margem esquerda do rio Guadiana, de tal modo que sob o reinado de Afonso X de Leão e Castela foram por aquele soberano tomadas duas medidas:
a Convenção de Badajoz (1267), que afirmou o curso dos rios Caia e Guadiana como raia entre os domínos de Castela e de Portugal; e a remoção da Ordem do Templo dos domínios raianos de Olivença, com a integração dos mesmos ao Concelho e Bispado de Badajoz.
Sob o reinado de D. Dinis (1279-1325), entretanto, o equilíbrio de forças assim obtido alterou-se a favor de Portugal: em Castela, o falecimento prematuro de Sancho IV de Castela (1284-1295), a regência de D. Maria de Molina e a menoridade de Fernando IV de Castela, acarretam grave crise política que conduz à sublevação da nobreza. Como agravante deste quadro de guerra civil, os muçulmanos intentam uma contra-ofensiva. O soberano português, aproveitando-se desta conjuntura, através de uma combinação de pressão militar e diplomática, age para recuperar os domínios portugueses perdidos na margem esquerda do rio Guadiana: Mértola, Noudar e Mourão, com a assinatura da Convenção de Ciudad Rodrigo (1295).
Com a assinatura do Tratado de Alcanices (1297), os domínios de Olivença e seu castelo foram confirmados na posse da Coroa portuguesa, revalorizando-lhe a posição estratégica frente a Badajoz, o que se traduziu num progressivo incremento das fortificações da primeira.
Posteriormente, sob o reinado de João II de Portugal (1481-1495), este soberano fez levantar, no recinto da Alcáçova, a mais alta torre de menagem da linha raiana (1488). Elevando-se a 35 metros de altura, o conjunto recebeu o reforço de um fosso inundado. O seu topo era acedido por um conjunto de 17 rampas, que permitia a movimentação de peças de artilharia. Esta obra monumental próxima a Badajoz, erguida em tempo de paz, foi acompanhada à distância, com suspeição, pela Coroa de Castela.
No reinado de Manuel I de Portugal (1495-1521), foi edificada outra importante estrutura militar para a defesa de Olivença: a construção de uma ponte fortificada sobre o rio Guadiana, visando assegurar as comunicações entre as tropas portuguesas nas duas margens, a chamada Ponte da Ajuda.
No contexto da Guerra da Restauração da independência de Portugal, a posição de Olivença readquiriu importância estratégica.
No contexto da Guerra Peninsular, a Praça-forte de Olivença passou para o domínio espanhol. O conjunto defensivo foi bastante danificado durante a Guerra da Independência Espanhola (1808-1814) e pelo seu subsequente abandono.
Em 1975 o antigo castelo sofreu uma extensa campanha de restauração, quando as suas dependências foram requalificadas, passando a sediar o Museu Etnográfico de Olivença.
Em 2006 o castelo sofreu nova intervenção, tendo sido restaurada a porta de São Sebastião.
Necrópole Megalítica do Planalto de Castro Laboreiro
Ti Álvaro - Daqui até ao meu monte
Ti Álvaro, pescador do Guadiana, partilha o que canta quando está no rio.
Colóquio Falas do Mar e do Rio
Centro de Estudos Islâmicos
Mértola, 4, 5 e 6 de Maio de 2012
Organização: Instituto de Estudos de LiteraturaTradicional (FCSH-UNL), Campo Arqueológico de Mértola e Associação de Defesa do Património de Mértola