Comunidade Celebra 18 anos de fundação
A Comunidade Mater Dolorosa de Jerusalém celebrou no dia de hoje (26 de agosto) sua fundação, onde completa exatamente 18 anos de intensa dedicação à Igreja e aos irmãos. Este foi um dia de muita graça para nós, dado que o iniciamos com uma fervorosa oração de Laudes solene, rezada na Capela da Exaltação da Santa Cruz, da sede da Comunidade. A celebração eucarística foi presidida por Padre Marco Antônio, Pároco da Paróquia de São Jorge no bairro Independência, Petrópolis, RJ.
Há dezoito anos, a Comunidade Mater Dolorosa de Jerusalém surgia a partir do amor de um coração todo consagrado a Deus, o de nossa fundadora, Verônica de Sousa Jordão. Com 24 anos, e determinada a fazer de sua vida uma oblação por toda humanidade, ela iniciou uma incansável subida ao Calvário, arrastando consigo muitos homens e mulheres de boa vontade, que, como ela, responderam ao apelo do coração de Jesus para estar com Maria aos pés de sua cruz.
Somos Comunidade de Vida e de Aliança, fundada em 26 de agosto de 1996, que é constituída por sacerdotes, leigos celibatários, solteiros, casados e viúvos, que, por um chamado do Senhor, decidimos doar nossas vidas pelo Reino de Deus, tendo no Batismo e na Confirmação a fonte de nossa consagração e missão.
Assim sendo, nesta feliz data, 26 de agosto, nós celebramos com intenso júbilo todos esses anos, inteiramente marcados por uma contínua intervenção do Pai, que quis para si almas que consolassem a Jesus e, ao mesmo tempo, se unissem por amor ao preço da redenção. Também celebramos o florescer desses dezoito anos, rendendo louvores ao Senhor pelos novos caminhos de vivência e missão que estão sendo empreendidos, graças ao horizonte de evangelização que se amplia, manifestando a urgência dele em expandir o nosso carisma.
Nós temos por carisma estar com Nossa Senhora aos pés da Cruz pela redenção da humanidade e a nossa missão é formar os filhos de Deus até a maturidade de Cristo. E realizamos isso por diversas iniciativas de evangelização e formação, buscando restaurar a dignidade da pessoa. A Comunidade, segundo seu carisma, atua junto a crianças, adolescentes, jovens, adultos e idosos.
Chamados a viver a espiritualidade da Cruz, imitamos o exemplo de Maria, a Mater Dolorosa. Maria recebe da Igreja o título de corredentora, pois Ela é a grande colaboradora na redenção, através do seu sim total à vontade de Deus. É imitando Maria, em seu sim aos pés da Cruz, que a Comunidade se une ao sofrimento de Jesus e se oferece, com Maria, como vítima de amor e oblação ao Pai, vivendo a renúncia de si mesma em total doação pela Igreja e pelos irmãos.
Justamente nesse espírito, é que o Padre Marco Antônio, conduziu sua homilia, convocando à gratidão e ao louvor todos os membros presentes na celebração, uma vez que a “Comunidade – dizia ele – é um dom do Pai para este tempo e para este mundo”.
Comentando a primeira leitura da liturgia, recordou que a tradição de uma comunidade é o carisma de fundação: é nessa forma de ser e de viver que toda força e expressão de sua novidade se transbordam na vida de um membro.
E como a Comunidade, em cada um que deu o seu sim a Deus, é verdadeiro dom, exortava-nos a renovar a entrega, o ardor, a alegria e o amor na Eucaristia. “Preciso –concluiu – morrer para mim mesmo, a fim de frutificar. Em Cristo não há cruz que não leve à ressurreição”.