CASA DO ALCAIDE MOR DO CASTELO, ESTREMOZ
Como o rei e a corte ocupavam frequentemente a alcáçova do castelo o alcalde mor resolveu mandar construir uma casa onde se instalou nessas alturas. Este edifício do século XV foi várias vezes alterado existindo atualmente ruínas e a fachada principal. Tinha dois pisos com entrada por portal manuelino, apresentando uma janela medieval sendo as restantes do século XVIII.
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Estremoz um Futuro
Publicado em 06/07/2013
Prova de Aptidão Profissional
EPRAL - Polo de Estremoz - Julho 2013
Autor: Luís Dias
Castelo de Évoramonte
CASTELO DE ÉVORAMONTE
O Castelo de Evoramonte, no Alentejo, localiza-se na freguesia de Evoramonte, concelho de Estremoz, Distrito de Évora. Erguido num dos pontos mais elevados da serra de Ossa, no centro da povoação, do alto de seus muros domina-se uma grande extensão em redor, até ao Castelo de Estremoz.
História
Antecedentes
Acredita-se que a primitiva ocupação humana deste sítio remonta à pré-história.
O castelo medieval
À época da Reconquista cristã da península Ibérica, a povoação foi conquistada aos mouros pelas forças portuguesas comandadas pelo lendário Geraldo Sem Pavor, por volta de 1160, ocasião em que o castelo terá tido início. As suas defesas foram recuperadas por determinação de D. Afonso III (1248-1279), soberano que lhe outorgou o primeiro foral (1248), renovado em 1271. Estas tentativas de povoamento, entretanto, não parecem ter sido bem sucedidas, uma vez que seu sucessor, D. Dinis (1279-1325), ordenou a fortificação da vila (1306), dele nos tendo chegado a cerca e as portas. Com a ascensão de D. João I ao trono, o Castelo de Evoramonte e seus domínios passaram para a posse do Condestável D. Nuno Álvares Pereira, vindo posteriormente a integrar os domínios da Casa de Bragança.
No início da Idade Moderna, D. Manuel I (1495-1521) concedeu Foral Novo à vila (1516), iniciando-lhe nova etapa construtiva. Ficando a torre de menagem do antigo castelo destruída pelo terramoto de 1531, no ano seguinte, sob a direcção do alcaide-mor, D. Teodósio de Bragança, é reedificado na forma de um Paço de inspiração renascentista italiana, com risco atribuído aos arquitectos Diogo e Francisco de Arruda.
Do século XIX aos nossos dias
A povoação e seu castelo perderam importância estratégica ao longo dos séculos. Aqui foi assinada a Convenção de Evoramonte (26 de Maio de 1834) encerrando as Guerras Liberais. Finalmente, a 24 de Outubro de 1855 o seu concelho foi definitivamente extinto, e o seu antigo termo repartido pelos concelhos vizinhos de Estremoz, Évora, Arraiolos e Redondo.
O castelo e a cerca da vila foram considerados como Monumento Nacional por Decreto publicado em 23 de Junho de 1910. Os trabalhos de consolidação e restauro iniciaram-se ao final da década de 1930 prosseguindo na de 1940. Novas campanhas de intervenções sucederam-se de 1971 a 1987, conferindo ao monumento o seu actual aspecto.
Características
O castelo, em alvenaria de pedra e cantaria de granito, apresenta planta quadrangular, com torreões circulares nos vértices, misturando elementos do estilo gótico com o estilo renascentista de inspiração italiana. Internamente divide-se em três pavimentos, com tectos em abóbada, assentes em pilares de cantaria. Nos torreões mais largos na base do que no topo, rasgam-se viseiras. Os panos são ornados com nós esculpidos em pedra, típicos do estilo manuelino.
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Mercado Municipal de Montemor-o-Novo
Situado na Praça Professor Bento Jesus Caraça, no centro de Montemor-o-Novo e próximo do quartel dos Bombeiros Voluntários, o mercado municipal é um local incontornável a ser visitado por aqueles que procuram conhecer a produção local deste concelho alentejano.
Visite-nos:
Ficha Técnica:
Uma iniciativa do Município de Montemor-o-Novo.
Co-produção: Serviço de Património Cultural, Cromeleque e Cooperativa CAL
Coordenação, Produção e Textos: Carlos Carpetudo e Sira Camacho
Realização, Imagem e Edição: Rui Cacilhas e Pedro Grenha
Locução: Bernardino Samina
Gravação em estúdio e Banda Sonora Original: João Bastos
Imagens Aéreas: Miguel Mares
Design de Logótipo: Helena Barreiras
Tradução e legendagem: Filipe Fernandes
CASTELO DE NUMÃO
PARA SABER UM POUCO MAIS SOBRE A HISTÓRIA DESTE CASTELO: [Excerto da WIKIPEDIA (9/4/2011)]
História
Antecedentes
A primitiva ocupação humana deste sítio remonta à pré-história, ao período Neolítico. Acredita-se que um castro dos Lusitanos tenha aqui sido erguido, posteriormente romanizado. Quando da Invasão muçulmana da Península Ibérica, estes conquistadores aqui teriam erguido uma fortificação.
O castelo medieval
À época da Reconquista cristã, já aqui existia um castelo, que juntamente com outros na região Leste da Beira, pertencia a D. Chamoa Rodrigues, que os doou, por intermédio de sua tia, a condessa Mumadona Dias, ao Mosteiro de Guimarães (960).
Retomado por forças muçulmanas (c. 1000), foi arrasado pelos irmãos Tedom e Rausendo Ramires (1030), para ser reconquistado por Fernando Magno em 1055 ou 1056. Neste período, o castelo figura entre os bens inventariados pertencentes ao Mosteiro de Guimarães (1059).
Com a independência de Portugal, D. Afonso Henriques (1112-1185) doou os seus domínios ao seu cunhado, Fernão Mendes de Bragança. Este nobre, em 8 de Julho de 1130, concedeu Carta de Foral à povoação (referida como Civitate Noman) e promoveu a reedificação do castelo.
Posteriormente, sob o reinado de seu filho e sucessor, D. Sancho I (1185-1211), foram concluídas obras de recuperação das muralhas e a ereção da torre de menagem, conforme inscrição epigráfica (hoje desaparecida) datada de 1189.
Sob o reinado de D. Sancho II (1223-1248), os domínios de Numão e seu castelo foram doados temporariamente a Abril Peres de Lumiares. Em 1247, era tenente da terra, D. Afonso Lopes de Baião, a quem, como representante régio, competia exercer funções de caráter administrativo e militar.
Em Outubro de 1265, D. Afonso III (1248-1279) confirmou o foral à vila. Uma nova etapa construtiva nas suas defesas, entretanto, só terá tido lugar a partir da confirmação deste título por D. Dinis (1279-1325), em 27 de Outubro de 1285.
À época do reinado de D. Fernando (1367-1383), em 1373, era alcaide-mor de Numão o conde de Marialva, Vasco Fernandes Coutinho. Esta função permaneceria em sua família até ao 4° conde de Marialva, D. Francisco Coutinho, no reinado de D. João III (1521-1557).
Quando da crise de 1383-1385, Numão tomou o partido por D. Beatriz, juntamente com as vilas e castelos vizinhos de Penedono, Pinhel, Sabugal, Castelo Rodrigo e Trancoso.
Sob o curto reinado de D. Duarte (1433-1438) aqui foi instituído um couto de homiziados (1436), o que parece indicar alguma dificuldade com o seu povoamento. A vila recebeu Foral Novo de D. Manuel I (1495-1521) a 25 de Agosto de 1512. À época era Comenda da Ordem de Cristo. O Cadastro da População do Reino, em 1527, mostra que a vila de Numão contava com 15 fogos, e mais 41 em seus arredores.
Com a extinção da família dos Coutinhos por falta de descendentes (1534), a povoação e seu castelo tiveram o seu processo de decadência agravado: dois séculos mais tarde a povoação mudava-se para novo local, no sopé do monte. Frei de Santa Rosa de Viterbo refere, em 1798-1799, que o castelo se encontra praticamente arruinado e que na porta que fica ao Poente se encontrava uma inscrição epigráfica, que transcreveu: Incepit Tvrrem in Era MCCXXVII (correspondente ao ano de 1189 em nosso calendário).
O castelo encontra-se classificado como Monumento Nacional por Decreto publicado em 23 de Junho de 1910.
A intervenção do poder público fez-se sentir na segunda metade da década de 1940, através da ação da DGEMN, quando foram procedidos trabalhos de consolidação e limpeza, reconstrução de muralhas, desentulhamento da cisterna e recuperação da torre de menagem. Novas campanhas de obras tiveram lugar em 1973-1974, devido ao desmoronamento de um troço a Norte das muralhas, e em 1984. No início do século XXI, a municipalidade fez instalar iluminação cénica, valorizando o monumento.
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INFO:
CASTELO DE ÉVORA MONTE
À ÉPOCA DA RECONQUISTA CRISTÃ DA PENÍNSULA IBÉRICA, A POVOAÇÃO FOI CONQUISTADA AOS MOUROS PELAS FORÇAS PORTUGUESAS COMANDADAS PELO LENDÁRIO GERALDO SEM PAVOR, POR VOLTA DE 1160, OCASIÃO EM QUE O CASTELO TERÁ TIDO INÍCIO.