Crato, Alentejo, Portugal 18 04 2014
O Castelo do Crato, também referido como Castelo da Azinheira, no Alentejo, localiza-se na freguesia de Crato e Mártires, vila e concelho de Crato, distrito de Portalegre, em Portugal.
Castelo hospitalário, ergue-se em posição dominante sobre a povoação, elevada à condição de sede da Ordem no país desde 1340.
Pouco se conhece acerca da primitiva ocupação humana do sítio do castelo, alguns autores identificando vestígios de uma fortificação Romana nos alicerces do castelomedieval.
À época da Reconquista cristã da península Ibérica, a região do Crato passou para o domínio cristão desde 1160. O seu repovoamento, entretanto, só se registrou a partir de1232, após a doação, por D. Sancho II (1223-1248), dos domínios de Amieira, Gavião e Ucrate (ou Ocrato) à Ordem dos Hospitalários, com a obrigação de fomentá-los e fortificá-los. Desse modo, sendo prior D. Mem Gonçalves, foi iniciada a construção do Castelo do Crato. Visando atrair povoadores, a povoação recebeu Carta de Foral, passada pela Ordem a 18 de Dezembro de 1270 da Era de César (1232 da Era Cristã).
Posteriormente, entre 1336 e 1341 procedeu-se a transferência da sede da Ordem de Leça do Bailio para a vila do Crato, com constituição do Priorado do Crato, que se constituiu em cabeça da Ordem, após a batalha do Salado (1340).
Os trabalhos de edificação do castelo prosseguiram durante o século XIV, conforme testemunham algumas cartas do rei D. Pedro I (1357-1367), datadas de 1358 e 1359, onde se referem a abertura de cauas & barbacas, em cada uma das Villas do Crato e da Amieira. Em 1430, o 5° Prior do Crato, D. Frei Nunes de Góis, promove a reconstrução do castelo e a construção da cerca da vila.
No contexto da menoridade de Afonso V de Portugal (1438-1481), tendo D. Duarte deixado como regente a rainha D. Leonor de Aragão, o país mergulha numa crise política onde se alinham de um lado, a nobreza, que a apoia, e de outro, a burguesia, que dela desconfia. A agitação popular leva a que sejam convocadas as Cortes de 1439, que no mês de Dezembro, em Lisboa, elegeram o Infante D. Pedro como Regente do reino. Com o aprofundamento da crise, em Novembro de 1440, a rainha retira-se para o Castelo de Almeirim e dele para o Castelo do Crato, vizinho à fronteira, sob a proteção do prior da Ordem, onde aguarda uma prometida intervenção das forças de Castela a seu favor, a qual acabou por não se materializar. Assustada, D. Leonor refugiou-se no reino vizinho (29 de Dezembro), onde veio a falecer poucos anos mais tarde. O Castelo do Crato, cercado pelas tropas do Regente D. Pedro, foi arrasado nessa época, voltando a ser reconstruído mais tarde.
Sob o reinado de Manuel I de Portugal (1495-1521), a povoação recebeu o Foral Novo (1512). Alguns anos mais tarde, em Novembro de 1518, realizaram-se, no palácio do castelo, as núpcias do soberano com D. Leonor de Castela. Uma nova etapa construtiva se sucedeu no castelo quando da celebração do casamento de D. João III (1521-1557) com D. Catarina de Áustria, em 1525, quando foi reconstruído o seu portão. Estes eventos ilustram a importância e estado de conservação do castelo no período.
Posteriormente, no início do século XVII, entre 1615 e 1621, Pedro Nunes Tinoco desenhou a povoação e as suas fortificações, legando-nos o mais antigo desenho conhecido das mesmas.
No contexto da Guerra da Restauração, as defesas do Crato foram modernizadas, adaptadas aos então modernos tiros de artilharia. Para tanto, a partir de 1642 foram promovidas obras de beneficiação, que envolveram o castelo medieval em uma fortificação abaluartada, com planta poligonal irregular estrelada. Entretanto, com as obras ainda em andamento, a vila foi cercada e conquistada pelas tropas espanholas sob o comando de D. João de Áustria (29 de Outubro de 1662), que promoveram a destruição das suas defesas. No incêndio decorrente, foram consumidos os documentos do Cartório e Arquivo do Priorado da Ordem.
Os séculos seguintes acentuaram o estado de ruína do conjunto, tanto das estruturas medievais como das modernas, desaparecendo a Casa do Governador, a ponte levadiça,baluartes e outros, tendo chegado aos nossos dias uma guarita, a cisterna, duas torres arruinadas e algumas canhoneiras.
CASTELO DO CRATO
PARA SABER UM POUCO MAIS SOBRE A HISTÓRIA DESTE CASTELO: [Excertos da WIKIPEDIA (13/04/2011)]
História
Antecedentes
Pouco se conhece acerca da primitiva ocupação humana do sítio do castelo, alguns autores identificando vestígios de uma fortificação Romana nos alicerces do castelo medieval.
O castelo medieval
À época da Reconquista cristã da península Ibérica, a região do Crato passou para o domínio cristão desde 1160. O seu repovoamento, entretanto, só se registou a partir de 1232, após a doação, por D. Sancho II (1223-1248), dos domínios de Amieira, Gavião e Ucrate (ou Ocrato) à Ordem dos Hospitalários, com a obrigação de fomentá-los e fortificá-los. Desse modo, sendo prior D. Mem Gonçalves, foi iniciada a construção do Castelo do Crato. Visando atrair povoadores, a povoação recebeu Carta de Foral, passada pela Ordem a 18 de Dezembro de 1270 da Era de César (1232 da Era Cristã).
Posteriormente, entre 1336 e 1341 procedeu-se a transferência da sede da Ordem de Leça do Bailio para a vila do Crato, com constituição do Priorado do Crato, que se constituiu em cabeça da Ordem, após a batalha do Salado (1340).
Os trabalhos de edificação do castelo prosseguiram durante o século XIV, conforme testemunham algumas cartas do rei D. Pedro I (1357-1367), datadas de 1358 e 1359, (...). Em 1430, o 5° Prior do Crato, D. Frei Nunes de Góis, promove a reconstrução do castelo e a construção da cerca da vila.
No contexto da menoridade de Afonso V de Portugal (1438-1481), tendo D. Duarte deixado como regente a rainha D. Leonor de Aragão, o país mergulha numa crise política onde se alinham de um lado, a nobreza, que a apoia, e de outro, a burguesia, que dela desconfia. A agitação popular leva a que sejam convocadas as Cortes de 1439, que no mês de Dezembro, em Lisboa, elegeram o Infante D. Pedro como Regente do reino. Com o aprofundamento da crise, em Novembro de 1440, a rainha retira-se para o Castelo de Almeirim e dele para o Castelo do Crato, vizinho à fronteira, sob a proteção do prior da Ordem, onde aguarda uma prometida intervenção das forças de Castela a seu favor, a qual acabou por não se materializar. Assustada, D. Leonor refugiou-se no reino vizinho (29 de Dezembro), onde veio a falecer poucos anos mais tarde. O Castelo do Crato, cercado pelas tropas do Regente D. Pedro, foi arrasado nessa época, voltando a ser reconstruído mais tarde.
Sob o reinado de Manuel I de Portugal (1495-1521), a povoação recebeu o Foral Novo (1512). Alguns anos mais tarde, em Novembro de 1518, realizaram-se, no palácio do castelo, as núpcias do soberano com D. Leonor de Castela. Uma nova etapa construtiva se sucedeu no castelo quando da celebração do casamento de D. João III (1521-1557) com D. Catarina de Áustria, em 1525, (...)
Posteriormente, no início do século XVII, entre 1615 e 1621, Pedro Nunes Tinoco desenhou a povoação e as suas fortificações, legando-nos o mais antigo desenho conhecido das mesmas.
Da Guerra da Restauração ao século XIX
No contexto da Guerra da Restauração, as defesas do Crato foram modernizadas, adaptadas aos então modernos tiros de artilharia. Para tanto, a partir de 1642 foram promovidas obras de beneficiação, que envolveram o castelo medieval em uma fortificação abaluartada, com planta poligonal irregular estrelada. Entretanto, com as obras ainda em andamento, a vila foi cercada e conquistada pelas tropas espanholas sob o comando de D. João de Áustria (29 de Outubro de 1662), que promoveram a destruição das suas defesas. No incêndio decorrente, foram consumidos os documentos do Cartório e Arquivo do Priorado da Ordem.
Os séculos seguintes acentuaram o estado de ruína do conjunto, tanto das estruturas medievais como das modernas, desaparecendo a Casa do Governador, a ponte levadiça, baluartes e outros, tendo chegado aos nossos dias uma guarita, a cisterna, duas torres arruinadas e algumas canhoneiras.
Do século XX aos nossos dias
A partir de 1 de Março de 1939 os remanescentes da fortificação foram adquiridos pelo embaixador Dr. Rui Teixeira Guerra. A partir da segunda metade da década de 1940, a Direcção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais inicia-lhe trabalhos de consolidação e restauro (...) O conjunto foi classificado como Imóvel de Interesse Público por Decreto publicado em 26 de Fevereiro de 1982.
Em 1989 o Arquitecto António Maria da Calça e Pina Teixeira Guerra, filho do embaixador, como representante do proprietário, transmitiu o imóvel à Câmara Municipal do Crato. Esta, por sua vez, concessionou-o (...) à ADR - Agência de Desenvolvimento Regional, Ldª, cujo gerente é o mesmo Arquitecto. Este profissional apresentou, a 7 de Novembro de 1991, um projeto de conservação e revitalização do castelo (...).
Destination: Alentejo (Portugal)
The Alentejo is an extensive area that covers about a third of Portugal. To the north it is bordered by the Tejo River and to the south by the mountains of the Algarve. To the east shares the border with Spain and to the west it opens on the Atlantic Ocean.
Essentially rural and sparsely populated, it offers a flat, well-maintained landscape. Its beauty and the abundance and quality of its monuments, architecture and gastronomy make the Alentejo a perfect place for a tourist destination.
The Alentejo landscape invites you to choose the secondary roads instead of the highways, as they are the best way to appreciate the plain, its endless cork oaks, its vineyards, fields and olive groves. They also allow contact with their people, hospitable by nature.
Video of Turismo do Alentejo - visitalentejo -.
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FREGUESIA DE ERVEDAL
Pequena mas linda vila do Alto Alentejo, perdida entre cearas e olivais, revela o que de melhor há na alma da gentes alentejanas.
0454 ???????? Porto (Campanhã) ???? CP 2240 EMU 2274 & reflection of MP 100 passing
S8 / RAILWAYS PLAYLIST (TRAIN ????):
Line: Póvoa (Porto (Dragão) ➙ Povoa de Varzim)
Service: B (Porto (Dragão) - Póvoa de Varzim)
Date: jul 2014
Place: Campanhã, Porto, Porto/Douro Litoral, Portugal
Rolling Stock: CP 2240 EMU/UTE 2274 (lili) + MP 100 (Flexity)
Linha da Póvoa (Porto Dragão ➙ Povoa de Varzim)
Localização: Campanhã, Porto, Porto/Douro Litoral, Portugal
Data: 2014 jul
Hora: 19:25
Serviço: B (Porto Dragão - Póvoa de Varzim)
Material Circulante: MP 100 + CP 2240 (lili)
Linha do Douro
Reflection is the change in direction of a wavefront at an interface between two different media so that the wavefront returns into the medium from which it originated.
Fogo de artificio Ano Novo Lamas 2015
banda da torre--A-C-R-DA PASTORIA OS GOLFINHOS
banda da torre-2
Vilarelho Da raia
As duas bandas no cruzeiro em despique
Comboio Especial n.º 13834/5 (PTG) - Aveiro
Material Circulante: CP 1413 + 3 Sorefames
Hora: 10:30
Data: 04-02-2011
Local: Aveiro (PK 6 - Ramal do Porto de Aveiro)
Serviço: Comboio Especial n.º 13834/5 (Triagem do Porto de Aveiro --» Plataforma de Cacia) [PTG]
Comboio Especial n.º 13848 (PTG) - Barquinha
Material Circulante: CP 1413 + 3 Sorefames
Hora: 16:13
Data: 07-02-2011
Local: Barquinha (PK 111 - Linha da Beira Baixa)
Serviço: Comboio Especial n.º 13848 (Marvão-Beirã --» Entroncamento) [PTG]