Marvão - Alentejo - Portugal
A Vila de Marvão destaca-se de modo singular das demais povoações do território. Encontra-se implantada no topo da Serra do Sapoio a uma cota que oscila entre os 800 e 860 metros, numa plataforma totalmente emoldurada por murallhas.
A singularidade do sítio, desabrigado, ermo, sem terra para amanhar, explica que o seu povoamento fosse necessariamente forçado. A vila nasceu e cresceu à sombra do Castelo, começando por albergar os cavaleiros e seus servos, os soldados, os canteiros, os artífices e todos aqueles que voluntária ou involuntariamente, no decorrer dos tempos, ajudaram a defender ou procuraram abrigo dentro da cerca medieval.
O crescimento urbano acompanhou o crescimento demográfico que teve a sua expressão máxima no século XVI. A ocupação construída começou por envolver o arruamento principal à data, o qual unia, a meia encosta, de modo mais suave e curto, a distância entre a porta principal ( Portas da Vila) e o Castelo. É neste percurso que aparecem, simultaneamente, algumas das construções mais eruditas, mais arcaicas e de maior porte. Subindo a Rua das Potas da Vila, abre-se o Largo do Pelourinho, a enquadrar o edifício dos antigos Paços de Concelho (séc. XVI) - com a Cadeia no primeiro piso e o Tribunal nas traseiras - ladeado pela Torre do Relógio e por uma torrinha sineira adossada à fachada poente.
A outra rua importante chama-se de Cima e começa nas Portas de Rodão, para desembocar também no referido largo e tomar o percurso do Castelo. Uma centena de metros mais acima surge a Casa do Governador militar da praça, com belas sacadas em ferro forjado do séc. XVII, paredes meias com antigas instalações de um Seminário e com a Igreja do Espírito Santo. No Largo que se abre defronte, a setecentista Fonte do Concelho. Continuando a subir, falta-nos a Rua do Castelo para chegar ao dito, ladeado por alguns edifícios de três pisos que atestam a topografia pronunciada do sítio.
São inúmeros os edifícios que se destacam pela sua beleza formal ou pelo porte, fossem de habitação ou de função, mas é sobretudo notável a unidade e coerência do tecido construído no seu todo. Casario, ruas, e ruelas, largos, terreiros, quintais acanhados, muros altos envolvendo os poucos logradouros existentes, constituem um bloco, dando a sensação que se construiu na massa compacta do afloramento rochoso, endentando os edifícios.
O conjunto das construções civis e religiosas segue sempre os mesmos princípios construtivos, conforme convinha ao sítio e às circunstâncias: as paredes, em alvenaria de pedra agarrada com cal; os pavimentos, em sobrado ou elementos cerâmicos quando térreos; os telhados, executados com telha mourisca assente em estrutura de madeira (geralmente castanho); rebocos, executados com argamassa de cal, cal que serviu igualmente para os pintar de branco.
As construções têm um, dois ou três pisos, determinados pela função que exerciam, pela exiguidade de terreno ou perante a necessidade de se adaptar à topografia do local. Uma das dificuldades maiores que se deparou aos construtores, foi a extrema dureza do solo, (quartzitos na generalidade do terreno).
O abandono provocado pelo êxodo das populações a partir de um longo período de guerra que começou em 1640, permitiu que a vila chegasse aos nossos dias quase incólume na sua expressão antiga, irrepreensivelmente rodeada pelas muralhas da fortaleza, sem requebros nem excrescências do seu tecido urbano para extramuros.
Sousa Lino
Domingos Bucho
cm-marvao.pt/
Vila e Castelo de Terena - Alandroal
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Vila e Castelo de Terena - Alandroal
Implantada junto aos bons terrenos dos depósitos terciários associados à Falha de Messejana e à Ribeira do Lucefecit, a sua origem, segundo alguns investigadores, poderá ser de Época Islâmica, sugerindo que aquando do abandono do Castelo Velho do Lucefecit – com vestígios de ocupação do século X - a população se tenha instalado aqui. O geógrafo andaluz Ibn Said refere, em 1242, Hisn Talanna, interpretada como a fortaleza de Terena. No mesmo sentido o primeiro foral fala de um povoado incipiente, Odialvidivez, nome islâmico para a Ribeira do Lucefecit. Contudo, até ao momento não existem evidências arqueológicas que o confirmem.
Na Rua Direta, que liga a igreja de São Pedro ao castelo, existem ainda outros elementos que contam a história da povoação, como o pelourinho -datado do século XVI, de capitel coríntio, encimado por esfera armilar- e os antigos Paços do Concelho, construído no século XVIII, com porta encimada pelo Escudo Real, de D. João V; por baixo funcionava o Celeiro Comum. Após a extinção do concelho, o edifício passa para a Santa Casa da Misericórdia de Terena, onde instalou o hospital, que funcionou até aos anos 50 do século XX.
Vila e freguesia de Terena, concelho do Alandroal, distrito de Évora
Arraiolos, Alentejo, Portugal, 2016_07_30
Arraiolos é uma vila portuguesa situada no Distrito de Évora, região Alentejo e sub-região do Alentejo Central, com 3 386 habitantes (2012).
É sede de um município com 683,75 km² de área e 7 363 habitantes (2011), subdividido em 5 freguesias. O município é limitado a norte pelos municípios de Mora e Sousel, a leste por Estremoz, a sul por Évora, a sudoeste por Montemor-o-Novo e a noroeste por Coruche.
As localidades mais populosas são Vimieiro (Vila) e Igrejinha (Aldeia). A sede de concelho exerce também atração à aldeia de Graça do Divor (concelho de Évora) e às vilas de Pavia e Cabeção (Concelho de Mora), em diversos serviços, como o ensino.
Vila encimada pelo Castelo de Arraiolos, também conhecido como Paço dos Alcaides, destaca-se por ser um dos raros castelos de planta circular, no mundo.
A primitiva ocupação humana do cabeço rochoso conhecido como Monte de São Pedro, ao norte de Arraiolos, é atestada por alguns percutores de quartzo e um machado de cobre pré-históricos, encontrados durante prospecção arqueológica na alcáçova do castelo, atualmente no Museu de Évora.
Acredita-se que a povoação em si se tenha formado por volta de 300 a.C.
A ideia de fortificação deste local remonta à doação da chamada herdade de Arraiolos feita por D. Afonso II (1211-1223) a D. Soeiro, bispo de Évora, com a permissão para que nela se erguesse um castelo (1217).
Com o adensamento do povoamento, uma nova determinação para o levantamento de uma defesa remonta a um contrato, firmado entre o rei D. Dinis (1279-1325), o Alcaide, os Juízes e o Concelho da Vila de Arraiolos (1305), que estipulava a obrigação de levantar, em torno da povoação, 207 braças de muro, de três braças de alto e uma braça de largo; e a fazer no dito muro dous portaes dárco com suas portas, e com dous cubellos quadrados em cada uma porta.
Essas obras foram iniciadas em 1306, com uma verba de 2.000 libras concedidas pelo monarca, e traça de autoria de D. João Simão. Dessa forma, em 1310, ano em que o soberano confirmou a Carta de Foral, (...) a obra estava pronta de pedra e cal e em boa defesa, edificada num monte de configuração cónica, elevado sobre todos os vizinhos e pitorescamente coroado, no vértice, pela antiquíssima Igreja Matriz do Salvador.
O castelo começou a sofrer abandono a partir do século XIV, por ser um local ventoso, frio, reputado como desagradável para se habitar. O rei D. Fernando (1367-1383) tentou dar remédio a essa situação concedendo privilégios especiais aos seus habitantes (1371). Essas medidas, entretanto, se revelaram inúteis, pois nem o fechar das portas à noite, privando dos sacramentos os moradores de fora, conseguiu impedir o despovoamento da fortificação.
Após o desfecho da crise de 1383-1385, os domínios da vila e seu castelo foram doados ao Condestável D. Nuno Álvares Pereira (1387), agraciado com o título de Conde de Arraiolos. Entre 1385 e 1390, daqui partiram diversas expedições militares do Condestável contra Castela.
Ao final do século XVI o castelo ainda era habitado, fechando-se todas as noites pelo sinal do sino (1599). Nessa época um grande número de novas moradias já se espalhava pelas encostas vizinhas. No início do século XVII, entretanto, já se encontrava desguarnecido, vendo os seus materiais de construção serem saqueados e abrigando um curral no seu Pátio de Armas.
Em 1613 o castelo e seus edifícios encontrava-se em avançado estado de ruína, conforme queixas dos Oficiais da Câmara Municipal à época.
À época da Restauração da independência portuguesa, sob o reinado de D. João IV (1640-1656), o muro da povoação e o seu castelo receberam obras de remodelação por necessidades estratégicas (1640). Poucos anos mais tarde, em 1655, o castelo voltava a apresentar ruína, com a barbacã caída, a Torre de Menagem fendida e abandonada, e o Paço dos Alcaides inabitável.
Um século mais tarde, o terramoto de 1755 aumentou-lhe os danos.
No século XIX, o seu Pátio de Armas serviu de cemitério para as vítimas de cólera morbus na região (1833).
No início do século XX foi classificado como Monumento Nacional, por Decreto publicado em 23 de Junho de 1910. No período de 1959 a 1963, o castelo e as muralhas de Arraiolos, foram parcialmente restaurados pela Direcção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais (DGEMN).
Pascoa 2015 O Sarapatel e o Cachafrito
Video que mostra 2 workshops promovidos pelo Município de Castelo de Vide, no átrio do edifício dos Paços do Concelho, um sobre o Sarapatel, outro sobre o Cachafrito.
O primeiro, foi da responsabilidade do Restaurante Os Amigos, e o 2º foi apresentado pelo Restaurante D. Pedro V
Avis, Alentejo, Portugal 18 04 2014
O Castelo de Avis localiza-se na vila, freguesia e concelho de Avis, no distrito de Portalegre, em Portugal.
A sua edificação prende-se à instalação da Ordem Militar de São Bento de Avis na região do Alentejo.
A primitiva ocupação humana da região remonta à pré-história, como se depreende da presença do conjunto megalítico existente na Herdade da Ordem de Avis.
À época da Reconquista cristã da península Ibérica, as terras da atual Avis foram doadas, em 1211, pelo rei D. Afonso II (1211-1223) à Milícia dos Freires de Évora (fundada em1175), com a condição de as povoarem e de construírem um castelo para a defesa do lugar. As obras teriam lugar entre 1214 e 1223, atribuídas ao seu primeiro Grão-Mestre, D.Fernão Anes, tendo os freires transferido para aqui a sede da sua Ordem, posteriormente denominada como Ordem Militar de São Bento de Avis ou, simplesmente, Ordem de Avis. Ainda na primeira metade do século XIII foi erguido o primitivo edifício do Convento.
Seria, a partir da ascensão de D. João I, Mestre de Avis, ao trono, que o nome da vila ficou associado à História de Portugal, passando a Ordem para a dependência da Coroa.
Quando da extinção das ordens religiosas em Portugal (1834), a Ordem de Avis possuía em seus domínios 18 vilas, 49 comendas e 128 priorados. A partir de então esse património se desfez, tendo as dependências do Convento-sede em Avis sido vendidas a particulares. Na época, a Câmara Municipal adquiriu a residência dos mestres da Ordem, ali instalando os Paços do Concelho. Não foram encontradas informações sobre os destinos do castelo no período, que, se abandonado, deve ter mergulhado em ruínas.
Os remanescentes do castelo estão classificadas como Monumento Nacional por Decreto de 16 de Junho de 1910. Das seis torres originais das muralhas da vila, restam apenas três: a de São Roque, a de Santo António e a da Rainha.
O que visitar em Braga | Portugal
Este video mostra os principais monumentos e lugares que achei interessante visitar dentro da cidade de Braga. Sé Catedral, Paço Arquiepiscopal, Largo e edificio do Municipio, Porta Nova, Campo das Hortas, S.Marcos, Santa Cruz, Congregados, Casa dos Crivos, Capela de S.Bentinho, Casa e Capela dos Coimbras, Convento do Pópulo, Casa dos Maciel, Igreja dos Terceiros, S.Victor, S.Vicente, Arcada, Torre de Menagem, Avenida Central, Avenida da Liberdade, Palácio do Raio, S.Frutuoso e Senhora das 7 Fontes tudo mostrado neste vídeo.
Visita Virtual :
Bom Jesus do Monte :
Mosteiro de Tibães :
Sertã Portugal (HD)
SERTÃ, vila e sede de concelho, pertencente ao distrito de Castelo Branco, localizada na região centro do País, a sua origem histórica remonta ao terceiro milénio A.C., onde ainda hoje se podem encontrar manifestações artísticas gravadas na rocha, nomeadamente nas freguesias de Figueiredo e Ermida.
Com um património arquitectónico muito rico, podemos visitar entre outros A Capela de S.Sebastião, O edifício dos Paços do Concelho, A Capela de Nossa Srª dos Remédios, A Igreja Matriz de S.Pedro, o Convento de Stº António, o Castelo de cinco quinas (raro no país) e a Ponte Filipina, vulgarmente conhecida por Ponte da Carvalha ou Ponte Velha.
Outras manifestações artísticas em termos de edificações, são-nos mostradas pela Fonte da Boneca ou o Lagar da Carvalha.
Outros bons motivos para visitar a Sertã: o seu artesanato, donde se destacam a cestaria e os bordados regionais e a gastronomia de uma raridade preciosa.
Por tudo isto, a Sertã é um local mágico, cheio de História e lendas e com cheiros e cores muito próprios.*carl0spais*2013
SERTÃ, is town in the district of Castelo Branco, located in the center of the country, its historical origin dates back to the third millennium BC, where you can find, to today, carved arts into rock, especially in the parishes of Figueiredo and Chapel.
With a very rich architectural heritage, you can visit S.Sebastião Chapel, the building of the Town Hall, Nossa Srª dos Remédios Chapel , São Pedro Church, Convento de Santo António, The Castle with five corners (rare in the country) and the Philippine Bridge, commonly known as Carvalha Bridge or Old Bridge.
Other architectural must see are Fonte da Boneca and Lagar da Carvalha.
Other good reasons to visit Sertã: crafts like regional basketry and embroidery and cuisine.
Sertã is a magical place, full of history and legends, with very unique smells and colors.*carl0spais*2013
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CASTELO DE PORTEL
EMBORA A REGIÃO SEJA RICA EM TESTEMUNHOS ARQUEOLÓGICOS, A PRIMITIVA OCUPAÇÃO HUMANA DO SÍTIO DO CASTELO É OBSCURA. A TOPONÍMIA PORTEL MAFOMEDE, REFERIDA À ÉPOCA DE DOM AFONSO III, TRANSPARECE UMA PRESENÇA MUÇULMANA.
VI Torneio Ibérico deIdanha-a-Nova
O 6º Torneio Ibérico de Futebol de 7 começou no passado fim de semana, no Estádio Municipal de Idanha-a-Nova, com a competição destinada ao escalão de Traquinas.
No próximo fim de semana, dias 26, 27 e 28 de junho, é a vez de entrarem em campo as equipas dos escalões de Benjamins e Infantis.
A competição de cada escalão será composta por 14 equipas, prevendo-se excelentes momentos de prática desportiva.
Participam clubes de vários pontos do País e de Espanha, estando destacando-se a presença das escolas de futebol do SL Benfica, Sporting CP e Belenenses.
O Torneio, repartido por dois fins de semana, é mais uma vez organizado pela Associação Desportiva de Idanha-a-Nova (ADIN) em parceria com a Câmara Municipal de Idanha-a-Nova.
Carlos Santos, presidente da Associação Desportiva de Idanha-a-Nova revelou à BBtv que tivemos de recusar mais equipas, por motivos de logística, o que significa a apetência por Idanha-a-Nova que se afirma como terra acolhedora e com nota muito positiva na organização e com excelentes condições para os atletas e seus acompanhantes.
Também Tiago Pacheco, da Escola-Academia do Sporting de Manique, sublinhou à BBtv que Idanha-a-Nova é já incontornável, oferecendo condições ímpares para a prática do futebol, nestes escalões e, mesmo a nível de competição, já estamos perante um Torneio de alta performance para o qual preparamos os nossos jogadores ao mais alto nível.
Congratulado com esta organização está o presidente da Câmara de Idanha-a-Nova, Armindo Jacinto começa por agradecer a todos os que permitem levar Idanha ao patamar da excelência, e é com esta partilha de todos e das associações que vamos conseguindo afirmar estes teritórios e atrair gente. Por outro lado, todos os equipamentos que o cocnelho dispõe são de alta qualidade e esta é mais uma forma de os tornar sutentáveis, quer através do futebol ou do ténis, ou do ciclismo ou de qualquer outra atividade. Estou feliz por poder contar com todos os idanhenses e juntos vamos potenciar o concelho de Idanha-a-Nova.
A Cruz Vermelha Portuguesa-delegação Castelo Branco prestou a asistência e primeiros socorros com a presença de três elementos.
Alamal River Club
Alamal River Club | Belver | Gavião
Localizado na Praia Fluvial do Alamal, junto ao Rio Tejo no concelho de Gavião, no Alto Alentejo, o Alamal River Club é uma unidade de alojamento constituída por um conjunto de três edificios que oferecem 20 confortáveis quartos. Com uma vista deslumbrante sobre as águas do Rio Tejo esta unidade conta como pano de fundo o imponente Castelo de Belver, criando uma das mais belas zonas de descanso, lazer e tranquilidade em Portugal
MOuntain bike Castro Laboreiro 2018
Castro Laboreiro é uma vila portuguesa do concelho de Melgaço, situada na Serra da Peneda, planalto de Castro Laboreiro. A antiga freguesia, com 89,29 km² de área e 540 habitantes (Censos 2011), situa-se na vertente nordeste da Serra da Peneda e na vertente oeste da Serra de Laboreiro. A sua densidade populacional era 6 hab/km².
A freguesia foi extinta (agregada) pela reorganização administrativa de 2012/2013, sendo o seu território integrado na União de Freguesias de Castro Laboreiro e Lamas de Mouro.
Foi vila e sede de concelho entre 1134? e 1855. Era constituído apenas pela freguesia da sede e tinha, em 1801, 1284 habitantes e, em 1849, 1512 habitantes.
Foi novamente elevada a vila em 12 de Junho de 2009.
Curral do Gonçalo, um lugar na freguesia de Castro Laboreiro, fica situado a uma altitude de 1166 m, tornado-se o 2º lugar habitado de mais elevada altitude em Portugal.
Património natural
Cascata do Laboreiro
Património construído
Castelo de Castro Laboreiro ou Castelo de Castro Laboredo - século XII
Igreja de Santa Maria da Visitação ou Igreja Matriz de Castro Laboreiro
Aqueduto de Pontes, Cruzeiro e Alminhas
Capela de São Brás
Cruzeiro da Quingosta / Cruzeira de Portos
Edifício do antigo Tribunal Judicial
Edifício dos antigos Paços do Concelho
Ermida da Senhora de Anamão
Padieira da Assureira
Pelourinho de Castro Laboreiro - 1560
Fornos comunitários
Os fornos comunitários eram usados pelos habitantes locais para cozer o pão de centeio e trigo, as broas ou boroas. Três estão referenciados pelo IGESPAR, e pelo menos um ainda é utilizado, o forno da Ameijoeira.
Forno comunitário da Ameijoeira
Forno comunitário de Campelo
Forno comunitário de Pontes
Pontes e moinhos
Castro Laboreiro possui um dos mais homogéneos e interessantes núcleos de pontes históricas, cuja relevância é reforçada pelo facto de quase todas elas provarem como a Idade Média reutilizou as antigas estruturas da época romana, fazendo com que algumas apresentem um aspecto misto, fruto de duas fases distintas de utilização.
Ponte de Assureira ou Ponte de São Brás e moinho de água a nascente da ponte, sobre o rio do Barreiro
Ponte das Caínheiras
Ponte de Dorna, sobre o ribeiro de Dorna
Ponte Nova ou ponte da Cavada Velha, sobre o rio Castro Laboreiro
Ponte do Porto do Sineiro
Ponte de Portos
Ponte do Rodeiro, sobre o rio Castro Laboreiro
Ponte de Varziela, sobre a ribeira da Varziela
Ponte da Veiga
Ponte Velha de Castro Laboreiro, sobre o rio Castro Laboreiro
Moinhos de Castro Laboreiro
Sítios Arqueológicos
No planalto de Castro Laboreiro, que se estende para leste até à fronteira com Espanha, está referênciado um conjunto de cerca de 62 monumentos funerários, constituídos na sua maioria por mamoa de terra, couraça lítica e câmara megalítica. A necrópole estende-se para o território galego onde estão referenciados cerca de 30 monumentos próximos da fronteira. Cerca de um quarto destes monumentos da freguesia são monumentos isolados, muitas vezes dominantes na paisagem. Os restantes monumentos organizam-se em grupos junto às principais portelas naturais e às nascentes do rio Castro Laboreiro e das corgas afluentes.
Altar de cremação do Alto da Cremadoura
Altar da Feira
Gravuras Rupestres do Fieiral
Mamoa 1 do Alto da Portela do Pau
Mamoa 1 da Corga das Antas
Mamoa 2 do Alto da Portela do Pau
Mamoa 3 do Alto da Portela do Pau
Mamoa 6 do Alto da Portela do au
Nossa Senhora do Numão
Povoado a SE do Castelo de Castro Laboreiro
Rego do Alinhar
Turismo cultural
No campo da divulgação da cultura castreja, Castro Laboreiro possui para além de vários estabelecimentos de hotelaria e turismo, outros equipamentos colectivos, podendo-se destacar:
O Núcleo Museológico
O espaço de lazer do Campo das Veigas
O Centro Cívico
O Centro de Informação e Bibliotec
Nas últimas eleições legislativas de 2009, os cadernos eleitorais apresentavam o número de 933 inscritos.
Religião
O aspecto religioso é muito marcante, havendo capelas em muitos lugares da freguesia, onde acontecem festas religiosas, significando um momento de fé e convivência.
Sábado de Aleluia em Idanha-a-Nova
O Sábado de Aleluia em Idanha-a-Nova é celebrado de uma forma única pelas gentes da Terra. Vêm todos ouvir o pregão da Ressurreição de Jesus Cristo, no interior da Igreja Matriz da vila.
O anúncio da Ressurreição faz-se ao som de apitos, chocalhos, adufes, e outros instrumentos de sopro e percussão... noutros tempos também se fazia com o bater de testos velhos e e com latas e latões.
A tradição renova-se com milhares de pessoas da terra e vindas de fora. A maior enchente de sempre!
A Matriz está repleta de gente.
E o Adro da Igreja também fica à pinha, como se diz por aqui.
A partir daqui tudo entra num barulho ensurdecedor... apitos, chocalhos, buzinas, assobios, adufes, e outros instrumentos de sopro e percussão... a que se juntam os músicos da Filarmónica Idanhense.
Enquanto a multidão leva a notícia da Ressurreição pelas ruas da vila, apitando e acordando quem, por ventura, dorme...
Este ano era uma imensa moldura humana, de milhares de pessoas, de todas as gerações, que percorreu as ruas da Idanha, desde o casco histórico até ao cimo de vila.
Na Matriz prossegue a Missa de Aleluia com o templo repleto de fiéis com destaque para a Irmandade do Santíssimo Sacramento, com as suas vistosas opas vermelhas.
Terminada a Missa cantam-se as alvíssaras com a música da Senhora do Almurtão, padroeira de Idanha.
As adufeiras colocam-se na frente do altar e tocam e cantam as quadras da Romaria e todo o povo responde com refrão, juntando, ao compasso, as palmas a ritmo.
E a multidão volta a reunir-se no Adro da Matriz, mas desta vez voltada para a Casa do Pároco. Os que saem da Missa e os que regressam da volta pela vila preenchem literalmente o Adro.
É neste momento que o Padre Adelino lança da porta de sua casa as amêndoas sobre a multidão em festa.
Todos se esforçam por apanhar um dos pacotinhos de amêndoas, que por aqui se dizem amêndoas abençoadas.
Este ano, foram lançados sobre a multidão 150kg de amêndoas, distribuídos por pacotinhos de 125g.
Mas a festa não acaba aqui.
De seguida, na Praça da República, segue o convívio da população com oferta do Chouriço, Pão e Vinho, pela União de Freguesia Idanha-a-Nova/Alcafozes.
Também este ano a multidão superou todos os recordes... das 3 mil canequinhas que a União de Freguesias dispunha para beber o vinho, rapidamente esgotaram, tal era a afluência.
E o povo come e bebe à descrição, celebrando a Festa da Páscoa, na noite do Sábado de Aleluia!
Porém, à meia noite, já se faz silêncio pelas ruas...
A Irmandade do Santíssimo Sacramento volta a engalanar-se com a sua rubra opa e dentro da Igreja Matriz, onde foi improvisado um sepulcro com guarda de honra, decorado com cabeleiras (planta que sempre se rega todo o ano e se coloca no escuro para ficar com os fios de cabelo brancos) dispostas em trono onde no cimo sobressai um arcaz (túmulo) onde foi sepultado o corpo de Cristo.
Reunida a Irmandade, abre-se o arcaz e retira-se o corpo (imagem) de Cristo que se coloca num esquife e seguem em procissão silenciosa (só se ouve o compasso do bater das varas dos irmãos no chão) até à Igreja da Misericórdia, onde os espera a Irmandade da Santa Casa, com as suas opas negras, para receberem o corpo de Cristo que dali saíra em Sexta Feira Santa, na procissão do Enterro do Senhor.
E em silêncio todos se retiram para suas casas.
O sepulcro era decorado com muito loureiro e laranjas que as pessoas levam para suas casas... as folhas de louro vão servir mesmo para condimentar as iguarias da cozinha.
Um noite fantástica de fé e de tradição que a Idanha continua a dar e a reviver, bem crentes na Ressurreição de Jesus Cristo.
A União de Freguesias de Idanha-a-Nova/Alcafozes continua empenhada em manter as tradições da vila e procura dinamizar o casco histórico de Idanha com eventos como este.
Vítor Mascarenhas, presidente da União revelou mesmo à BBtv que o seu grande sonho era trazer a sede da Junta de Freguesia para esta zona histórica. É um sonho que gostaria de ver concretizado...
E apontando o dedo para o antigo prédio onde esteve instalada a Caixa Agrícola de Idanha, o autarca foi bem claro: Era só restaurar o rés do chão do edifício e chegava perfeitamente para instalar ali a Junta.
Durante a manhã deste sábado houve ainda a realização doo Passeio de BTT dos sócios da ACIN e, durante a tarde, Ramo de Bolos da Comissão Festas da Senhora da Graça (Romaria que se realiza na semana seguinte à Senhora do Almurtão) foi apresentado na Praça da República, da vila.
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