São Lourenço, MG, Parque das Águas.
Eu filmando dentro da Ermida do Senhor Bom Jesus do Monte, situada no interior do Parque das Águas da Cidade de São Lourenço, MG, Brasil; durante o Carnaval de 2009.
São Lourenço, MG, Parque das Águas.
Eu filmando dentro da Ermida do Senhor Bom Jesus do Monte, situada no interior do Parque das Águas da Cidade de São Lourenço, MG, Brasil; durante o Carnaval de 2009.
São Lourenço, MG, Parque das Águas.
Eu filmando dentro da Ermida do Senhor Bom Jesus do Monte, situada no interior do Parque das Águas da Cidade de São Lourenço, MG, Brasil; durante o Carnaval de 2009.
São Lourenço, MG, Parque das Águas.
Eu filmando dentro da Ermida do Senhor Bom Jesus do Monte, situada no interior do Parque das Águas da Cidade de São Lourenço, MG, Brasil; durante o Carnaval de 2009.
Santuário de Nossa Senhora do Cabo - Cabo Espichel, 2017 12 09
O conjunto arquitectónico do chamado Santuário de Nossa Senhora da Pedra Mua, implantado no extremo do Cabo Espichel, é sem dúvida o mais importante e característico do Concelho. Há neste precioso agregado de edificações, desde a antiga Ermida da Memória à Igreja Seiscentista, desde os corpos rústicos das hospedeiras ao aqueduto e à Casa da Água, uma unidade de valores gráficos que fez esquecer a disparidade de estilos. O culto de Nossa Senhora do Cabo perde-se na bruma dos tempos e é crível que anteriormente à sua veneração - a partir do Séc. XV - o Cabo Espichel fosse centro de peregrinações.
O actual culto remonta a cerca de 1410, ano em que teria sido descoberta na extremidade de Cabo Espichel a venerada imagem de Nossa Senhora do Cabo, por dois velhos da Caparica e de Alcabideche, que em sonhos coincidentes teriam sido avisados pelo Céu. Antes de 1701 - data da construção da actual igreja - o arraial era circundado de casas para os romeiros que não obedeciam a alinhamento especial, e que se dispunham em torno do primitivo templo. A partir de 1715, a grande afluência de círios ao Cabo obrigou a que se construíssem hospedarias com sobrados e lojas.
A arcarias que corre ao lado de dois corpos consegue sem recorrer a arranjos construtivos de perfil erudito. A obra das hospedarias iniciou-se em 1715, mas só entre 1745 e 1760 foi ampliada para as dimensões actuais. A igreja actual remonta a 1701 e é da iniciativa real de D. Pedro II. Penetrando no templo através de um bom guarda-ventos de madeira do Brasil, vislumbramos a ampla e bem proporcionada nave, coberta por um tecto em madeira com uma composição a óleo que representa a Assunção da Virgem, esta é uma obra do pintor Lourenço da Cunha. Sobranceira à escarpas que afloram no extremo do Cabo Espichel, a poente da igreja e das hospedeiras, situa-se a Ermida da Memória, templinho implantado precisamente no local onde a tradição diz ter-se dado a aparição da Virgem.
O Centro Histórico de Macau
Da presença portuguesa em Macau, subsistem em essência duas tipologias construtivas: a militar e a religiosa.
A Fortaleza de S. Paulo do Monte está localizada no centro da península de Macau, na colina de S. Paulo do Monte, que tem uma altitude de cinquenta e dois metros. A sua posição estratégica no terreno justificou o estabelecimento dos primeiros portugueses no local. Esta fortaleza pode ser considerada como o eixo da linha de defesa, pois a cinta de muralhas que a ligavam ao Baluarte de S. João e ao Fortim de S. Januário faziam dela a principal praça de defesa contra a ameaça vinda do Norte. Do mesmo modo, proporcionava um extenso arco de fogo ao cobrir os litorais Este, Oeste e Sul.
A Fortaleza de S. Tiago da Barra está situada na ponta sul da península de Macau, à margem da colina da Barra do porto interior, constituindo assim um importante elemento para a defesa deste último.
A Fortaleza de Nossa Senhora do Bom Parto, em simultâneo com a Fortaleza de S. Tiago da Barra, protegia o acesso ao porto interior, mas estando localizada na colina da Penha, era utilizada também para fornecer fogo de cobertura ao porto exterior, conjuntamente com a Fortaleza de S. Francisco e o Fortim de S. Pedro.
A Fortaleza de S. Francisco, localizada na base da colina onde hoje se situa o Hospital de S. Januário, era a primeira linha de defesa contra qualquer frota vinda do mar.
A Fortaleza de Nossa Senhora da Guia, situada na colina com o mesmo nome, e colocada fora das muralhas defensivas da cidade, foi edificada como defesa contra a ameaça do continente chinês.
A Fortaleza da Taipa, localizada na Ilha da Taipa, foi edificada a pedido da população ao Governador de Macau.
O Forte da Nossa Senhora da Penha de França, situado no cimo da colina com o mesmo nome, defendia ao largo contra as invasões navais, mas a sua localização estratégica permitia que as suas armas fossem apontadas de modo a formar um arco completo sobre toda a cidade.
À parte desta estrutura defensiva magna, existiam ainda edifícios militares de menores dimensões como o Forte do Patane, o Forte da Lapa, o Forte de Mong-Ha, o Forte de D. Maria II, o Forte da Ilha Verde e o Fortim de S. Pedro.
Dos edifícios religiosos do centro histórico de Macau, destacam-se a Igreja da Madre de Deus, vulgo S. Paulo, a Igreja de S. Domingos, a Igreja da Sé, a Igreja de Santo Agostinho, a Igreja de S. Lourenço, a Igreja do Seminário de S. José, a Igreja de S. Lázaro, a Igreja de Santo António, a Igreja de S. Francisco Xavier e as diversas ermidas inseridas no perímetro das fortalezas.
A Igreja da Madre de Deus foi fundada em 1563 por dois padres jesuítas: Francisco Perez e Manuel Teixeira. Em 1565, anexo à Igreja da Madre de Deus, criaram o Colégio de S. Paulo, primeira instituição universitária da Ásia. Após um grande incêndio apenas a fachada subsistiu. É tradição atribuir o desenho da fachada desta igreja ao jesuíta genovês Carlo Spínola.
A Igreja de S. Domingos, fundada por frades dominicanos de Acapulco em meados do século XVI, é hoje o único vestígio da passagem destes frades pela província de Macau.
Embora não seja conhecida a exacta data da sua construção, já por meados do século XVI, havia referência à Igreja da Sé. Na construção actual, subsistem as características neo-clássicas, desenvolvendo-se a fachada principal em dois pisos.
A primitiva Igreja de Santo Agostinho foi fundada por frades espanhóis agostinhos, em 1586. Três anos depois, passou a ser pertença dos frades portugueses que, em 1591, ergueram um templo de feição classicizante.
A Igreja de S. Lourenço, cuja fundação jesuítica remonta ao estabelecimento português em Macau, foi várias vezes reconstruída.
A Igreja do Seminário de S. José constitui o segundo edifício de iniciativa jesuíta destinado à educação. Após a extinção da Companhia de Jesus, o Seminário foi entregue por D. Maria I aos padres lazaristas que, de 1784 a 1856, conferiram ao Colégio o seu anterior prestígio.
A Igreja de S. Lázaro foi a primeira igreja construída pelos portugueses na cidade de Macau. Na comunidade macaense é uma das que tem maior significado pois funcionou como leprosaria.
Sofreu ao longo dos séculos algumas remodelações e em 1885, demolida a ermida quinhentista, uma nova igreja foi construída.
Segundo a tradição, a Igreja de Santo António é coeva à chegada dos portugueses a Macau, embora a primeira construção em pedra date de 1638. Sofreu várias reconstruções em consequência de inúmeros incêndios.