Espaco Cultural Maria Bonita Theater

Cidade Descarnada - Memória e resistência dos antigos moradores do centro de Teresina

Este documentário é uma homenagem aos antigos moradores do centro histórico de Teresina. Trata-se de um resgate da memória e um olhar sobre o íntimo dessas pessoas anônimas e de como elas observam, em sua lembrança o mundo exterior de uma Teresina que não existe mais. São memórias privadas, que nos introduz ainda que de maneira imperfeita nas ruas, nos clubes, praças, no comércio e o dia-a-dia teresinense. No balanço de suas lembranças, podemos nos alimentar de migalhas, microfragmentos de uma história que, de resto, seria apagada com o tempo, levada para a última morada. Suas vidas privadas são o cruzamento de ideias gerais que sobreviveram nos porões da memória e ao escapar do esquecimento individual, nos chega através desse documentário. Ele nos oferece um aperitivo composto de vários aspectos da vida individual e nos introduz na intimidade destas pessoas. Confidências, audácias, fantasias exalam das falas e nos aproximam do íntimo deles e nos oferecem a tentação de abolir as distâncias que nos separam irremediavelmente de um mundo que perdemos. Tendo como pano de fundo a província, penetramos no cotidiano teresinense, onde inserem as suas anotações pessoais.

Roteiro, direção e imagens: Ricardo Arraes
Produção executiva: Mariana Antão
Edição de imagens: Paulo Rogério Brito
Som: Ricardo Sousa
Animações: Vinícius Castro

Links de reportagens sobre o Documentário:

Abertura e O que significa considerar a memória um direito? com Lilia Schwarcz e Luiz Antonio Simas

Defender a ideia da memória como direito indica que o cenário atual mostra desequilíbrios: há grupos mais vulneráveis no que se refere à preservação e promoção de suas memórias, ao passo que outros possuem acesso garantido a esse direito.

No caso brasileiro, essa circunstância tem raízes profundas, que estruturam o modo como lemos o passado, assim como as maneiras pelas quais decodificamos o presente e as possibilidades de futuro. Esta mesa pretende contextualizar tal quadro, aproximando estudos culturais, história e política para propor leituras das dinâmicas contemporâneas ligadas à memória.

• Lilia Schwarcz - Historiadora e Antropóloga, Professora Titular da FFLCH da Universidade de São Paulo/SP
• Luiz Antonio Simas - Historiador, Professor e Escritor - Rio de Janeiro/RJ

Balneário Gaivota, SC Av Beira Mar

O território onde se localiza o Município teve como primeiros habitantes os índios carijós. Estes, por sua vez, por apresentarem natureza dócil, sempre tiveram um bom relacionamento com os visitantes que pisaram as terras de Sombrio por volta de 1534, oriundos de Buenos Aires, até então colônia Espanhola.

Posteriormente, colonizadores portugueses começaram a chegar e em 1830, adquiriram as chamadas sesmarias, iniciando a colonização. Deu-se então o desenvolvimento da região e o natural aproveitamento da área litorânea, para exploração da pesca e do lazer.
Com a intensificação destas atividades, a ocupação foi muito grande, provocando em 30.08.90 a promulgação da Lei n.º. 770, que criava o Distrito Praia das Gaivotas.
Balneário Gaivota nem sempre foi chamado assim. Inicialmente seus primeiros moradores o chamavam de Arroio do Gildo, pois o pescador Gildo Coelho foi o seu primeiro morador, onde possuía sua residência às margens de um arroio que corta o centro da cidade.

O nome de Praia da Gaivota foi dado por Mario Sant'Helena e Francisco Ferreira Sobrinho, pois o então Arroio do Gildo possuía muitas gaivotas próximas ao mar.
Com o advento da emancipação, em 29 de Dezembro de 1995, sancionada pela Lei n.º. 10.054, Praia das Gaivotas passou a se chamar Balneário Gaivota, com 23 Km de orla marítima e mais de 149 Km quadrados de território.

Realizadas eleições em outubro de 1996, o município foi instalado em 19 de janeiro de 1997, sendo Everaldo João Ferreira o primeiro prefeito.

sites:
regiaodigital.com.br
sul-sc.com.br

#BalnearioGaivota
#SantaCatarina

Santa Teresa - Espírito Santo

Programa Campus: Diretas Já, Rio Branco, Yoga

O bloco inicial do programa aborda o movimento pelas Diretas Já que através de manifestações populares tinha como intuito a redemocratização da política brasileira reivindicando eleições presidenciais diretas. A seguir temos a história e as transformações ocorridas na Avenida Rio Branco, sua importância por ter sido logradouro de grandes eventos, como a passeata dos 100 mil, as Diretas Já e a juventude dos caras pintadas, além de ser palco para desfiles de Carnaval. O último bloco fala sobre Yoga, uma filosofia de meditação que une o corpo e a mente e como a prática pode ser aliada para uma vida mais saudável.

Edição: 12, Série 3
Ano: 2004