Espírito Santo, Terra de Encantos
Espírito Santo é uma das 27 unidades federativas do Brasil. Está localizado na região Sudeste e tem como limites o oceano Atlântico a leste, a Bahia a norte, Minas Gerais a oeste e noroeste e o estado do Rio de Janeiro a sul, ocupando uma área de 46 077,519 km². É o quarto menor Estado do Brasil, ficando à frente apenas dos estados do RJ (3º), AL (2º) e SE (1º).[5]
Sua capital é o município de Vitória. Outros importantes municípios são Aracruz, Cariacica, Cachoeiro de Itapemirim, Colatina, Guarapari, Linhares, São Mateus, Serra, Viana e Vila Velha. O gentílico do estado é capixaba ou espírito-santense.[5]
Em 1535, quando os colonizadores portugueses chegaram na Capitania do Espírito Santo e desembarcaram na região da Prainha, iniciou-se o primeiro núcleo populacional, denominado Vila do Espírito Santo. Devido aos ataques indígenas, o líder Vasco Fernandes Coutinho resolveu fundar outra vila, desta vez em uma das ilhas, que foi chamada de Vila Nova do Espírito Santo (Vitória), enquanto a antiga passou a ser chamada de Vila Velha. Houve um tempo, conhecido por poucos, em que o Espírito Santo foi anexado à Bahia, tendo portanto Salvador como capital.
Atualmente, a capital Vitória é um importante porto de exportação de minério de ferro.
Na agricultura, destaque para o café, arroz, cacau, cana-de-açúcar, feijão, frutas e milho. Na pecuária, gado de corte e leiteiro. Na indústria, produtos alimentícios, madeira, celulose, têxteis, móveis e siderurgi
O estado também possui festas famosas, como a Festa da Polenta em Venda Nova do Imigrante e o Festival de Arte e Música de Alegre. O Vital (carnaval fora de época, em novembro) foi extinto.
O nome do estado é uma denominação dada pelo donatário Vasco Fernandes Coutinho que ali desembarcou em 1535, num domingo dedicado ao Espírito Santo. Como curiosidade dessa etimologia, merece destaque o Convento de Nossa Senhora da
Penha, símbolo da religiosidade capixaba que abriga em seu acervo a tela mais antiga da América Latina, a imagem de Nossa Senhora das Alegrias
# Joelma e Mousanielle atingidas pela lama da Samarco em Governador Valadares
Joelma and her daughter Mousanielle are Ilha Brava farmers, a community of Governador Valadares, on Rio Doce river. They are victims of one of the most serious environmental disaster and crime in the history of mining, occurred on November 5 2015 in Brazil, in the city of Mariana, when a big dam containing the toxic residues of the iron mining activities of Samarco S.A. – a joint venture between the Brazilian Vale S.A. and the Anglo-Australian BHP Billiton – collapsed, flooding about 50 million cubic meters of toxic mud in the Rio Doce river, and until the Atlantic Ocean.
Joelma and Mousanielle tell us here the loss of material and immaterial capacity of vital reproduction that the Rio Doce provided them, an affection as well as a terribly compromised resource.
After more than three years, the victims of the disaster still live in difficult conditions and struggle for justice and for the recognition of the totality of social and environmental reparations.
The disaster, or the crime, of Mariana is the nefarious symbol of the “extractivist” pressure that has held territories and populations of large parts of Brazil hostage for centuries, thanks to the promise of social development, work and royalties derived from the exploitation of mineral deposits. Until now, with a few nuances, the policy of extractivism has obtained the consensus of the totality of Brazilian political forces, leading to negligence and omissions by companies and State control apparatuses.
Mariana's tragedy was not enough for policy makers to understand the urgent need of stricter controls and higher safety standards for dams, and the necessity of finding new development models more respectful towards territories and populations. After about three years since Mariana, the Brumadinho environmental disaster and crime, occurred on 25 January 2019, is a dramatic evidence of such needs.