Forte da Carvalha – Obra Militar n.º 10
Vista aérea do Forte da Carvalha localizado no concelho de Arruda dos Vinhos, sendo o ponto mais alto deste concelho
Chuva Forte Arruda dos Vinhos 19 Fev 2011
Os Rios Transbordaram
À descoberta do Forte do Cego e ao Forte da Carvalha com o Paulinho
6ª Etapa / F10/Carvalha - F14/Alqueidão
Vista aérea da 6ª Etapa da Corrida Espírito de Aliança.
Arruda dos Vinhos, Região Saloia Maio 2015
Arruda dos Vinhos é uma vila portuguesa no Distrito de Lisboa, região Centro e sub-região do Oeste, com cerca de 6 250 habitantes.
É sede de um pequeno município com 77,96 km² de área e 13 391 habitantes (2011), subdividido em 4 freguesias. O município é limitado a norte pelo município de Alenquer, a este e sudeste por Vila Franca de Xira, a sul por Loures, a oeste por Mafra e a noroeste por Sobral de Monte Agraço.
Arruda dos Vinhos situa-se num vale ameno, com solos férteis e cursos de água. Formou-se a partir de materiais sedimentares depositados na era Cenozóica e Jurássica e pertenceu à faixa continental onde existiu actividade vulcânica até ao final do Cretácico superior, há 70 milhões de anos.
A ocupação humana surgiu desde muito cedo nas margens do Rio Grande da Pipa. A fertilidade dos solos e a presença de cursos de água tornou o local apetecível para a fixação de comunidades humanas. Provas desta ocupação são as Antas da Povoação de Antas, escavadas e documentadas por José Leite de Vasconcelos em 1898, (entretanto destruídas nos anos 70), e o Castro do Sítio do Castelo, descoberto por Joaquim Gonçalves em 1987.
Na época da conquista Romana a área onde se situa Arruda dos Vinhos era dominada pela tribo dos Túrdulos. Em 61 BC, o actual território Português já era Romano e assim permaneceu até à queda do império, em 476.
Seguiram-se as invasões dos povos bárbaros e até 711 o território de Arruda permaneceu Visigótico.
A conquista muçulmana pôs fim a este domínio e manteve-se até à conquista de Lisboa em 1147 por D. Afonso Henriques.
Durante a ocupação romana muitas “villae” foram estabelecidas próximo das margens do Rio Grande da Pipa. Os terrenos férteis assim o proporcionaram e ainda hoje muitas das quintas existentes correspondem às “villas” originais.
Da rede viária restam apenas caminhos antigos cuja identificação se tornou impossível devido ao uso continuado durante séculos. Existem ainda algumas fontes de mergulho designadas como Romanas pela tradição oral assim com uma velha ponte na freguesia de Cardosas designada por Romana, e uma outra ponte de origem Romana no centro de Arruda, (entretanto destruída por uma cheia), e da qual ainda são visíveis os arranques nas margens.
Na recente construção da A10 foi descoberto um forno Romano, com uma localização próxima da área onde se situavam as antas atrás referidas.
É muito provável que a povoação de Arruda dos Vinhos tenha sido fundada, ou pelo menos, tenha ganho dimensão durante a conquista muçulmana, pois resta-nos uma rua com o nome Rua da Costa do Castelo, na zona mais alta da vila, o que pode evidenciar a existência de um castelo ou forte senhorial.
Em 1172 a vila foi doada à Ordem Religiosa e Militar de Santiago. Foi esta ordem que construiu um convento no Sítio do Vilar, sensivelmente a 4 km do centro da vila. No séc XIII a Igreja de Nossa Senhora da Salvação, também no centro da vila, foi igualmente doada a esta ordem, que por sua vez a reconstruiu.
Com o avanço da reconquista, a Ordem de Santiago mudou-se para a zona de Santos, em Lisboa, e no século XV encontramos referências a um Frei João Velho, monge do convento de Arruda, ou Mosteiro da Mata, no qual Frei Álvaro seria o prior. É provável que o referido mosteiro seja o mesmo que albergou a ordem de Santiago, mas desconhece-se porque razão o Sítio do Vilar se passou a chamar Lugar da Mata.
No século XVIII, em 1789, seguindo a política Pombalina de abastecimento de água às populações, é construído o Chafariz Pombalino sobre um antigo chafariz, tendo sido restaurado o respectivo aqueduto de abastecimento, cujo percurso tem início na encosta junto ao Lugar da Mata e que existia desde pelo menos o séc XVI, para captação da água da nascente da Arca d'Água, e do qual restam alguns vestígios preservados. No final do século XVIII surgem as invasões Francesas. Com particular destaque para 1810, data da 3ª invasão, em que são construídas as 3 linhas de defesa de Lisboa. Arruda situava-se junto da 3ª linha e por isso sofreu a política de terra queimada com todas as suas consequências. Dessa época ficaram os fortes da Carvalha, do Cego e do Passo, actualmente preservados na sequência do 2º centenário das invasões Francesas.
Toy Soldiers Airsoft Arruda dos Vinhos 23-11-2013
Dia de treino em Aruda dos Vinhos na Carvalha 23-11-2013
Lagoa da Ota vista aérea
Lagoa da Ota em Alenquer. Vídeo criado com um multirotor TBS Discovery, em dia de forte vento no final da tarde.
1º encontro de Gigantes GAAV 2013 GIANT MEETING GAAV 2013
Decorreu no dia 6 de Abril o 1º encontro de Gigantes do GAAV. Modelos com mais de 2m de envergadura.
Arruda dos Vinhos situa-se num vale ameno, com solos fértéis e cursos de água. Formou-se a partir de materiais sedimentares depositados na era Cenozóica e Jurássica e pertenceu à faixa continental onde existiu actividade vulcânica até ao final do Cretácico superior, há 70 milhões de anos.
A ocupação humana surgiu desde muito cedo nas margens do Rio Grande da Pipa. A fertilidade dos solos e a presença de cursos de água tornou o local apetecível para a fixação de comunidades humanas. Provas desta ocupação são as Antas da Povoação de Antas, escavadas e documentadas por José Leite de Vasconcelos em 1898, (entretanto destruídas nos anos 70), e o Castro do Sítio do Castelo, descoberto por Joaquim Gonçalves em 1987.
Na época da conquista Romana a área onde se situa Arruda dos Vinhos era dominada pela tribo dos Túrdulos. Em 61 BC, o actual território Português já era Romano e assim permaneceu até à queda do império, em 476. Seguiram-se as invasões dos povos bárbaros e até 711 o território de Arruda permaneceu Visigótico. A conquista muçulmana pôs fim a este domínio e manteve-se até à conquista de Lisboa em 1147 por D. Afonso Henriques.
Durante a ocupação romana muitas villae foram estabelecidas próximo das margens do Rio Grande da Pipa. Os terrenos férteis assim o proporcionaram e ainda hoje muitas das quintas existentes correspondem às villas originais. Da rede viária restam apenas caminhos antigos cuja identificação se tornou impossível devido ao uso continuado durante séculos. Existem ainda algumas fontes de mergulho designadas como Romanas pela tradição oral assim com uma velha ponte na freguesia de Cardosas designada por Romana, e uma outra ponte de origem Romana no centro de Arruda, (entretanto destruída por uma cheia), e da qual ainda são visíveis os arranques nas margens. Na recente construção da A10 foi descoberto um forno Romano, com uma localização próxima da área onde se situavam as antas atrás referidas. É muito provável que a povoação de Arruda ds Vinhos tenha sido fundada, ou pelo menos, tenha ganho dimensão durante a conquista muçulmana, pois resta-nos uma rua com o nome Rua da Costa do Castelo, na zona mais alta da vila, o que pode evidenciar a existência de um castelo ou forte senhorial. Em 1172 a vila foi doada à Ordem Religiosa e Militar de Santiago. Foi esta ordem que construiu um convento no Sítio do Vilar, sensivelmente a 4 km do centro da vila. No séc XIII a Igreja de Nossa Senhora da Salvação, também no centro da vila, foi igualmente doada a esta ordem, que por sua vez a reconstruiu. Com o avanço da reconquista, a Ordem de Santiago mudou-se para a zona de Santos, em Lisboa, e no século XV encontramos referências a um Frei João Velho, monge do convento de Arruda, ou Mosteiro da Mata, no qual Frei Álvaro seria o prior. É provável que o referido mosteiro seja o mesmo que albergou a ordem de Santiago, mas desconhece-se porque razão o Sítio do Vilar se passou a chamar Lugar da Mata.
No século XVIII, em 1789, seguindo a política Pombalina de abastecimento de água às populações, é construído o Chafariz Pombalino sobre um antigo chafariz, tendo sido restaurado o respectivo aqueduto de abastecimento, cujo percurso tem início na encosta junto ao Lugar da Mata e que existia desde pelo menos o séc XVI, para captação da água da nascente da Arca d'Água, e do qual restam alguns vestígios preservados. No final do século XVIII surgem as invasões Francesas. Com particular destaque para 1810, data da 3ª invasão, em que são construídas as 3 linhas de defesa de Lisboa. Arruda situava-se junto da 3ª linha e por isso sofreu a política de terra queimada com todas as suas consequências. Dessa época ficaram os fortes da Carvalha, do Cego e do Passo, actualmente preservados na sequência do 2º centenário das invasões Francesas.
Na actualidade a vila caracteriza-se por uma actividade marcadamente agrícola, em particular na área vitivinícola, mas já conta com algumas indústrias de expressão, como a metalúrgica Luso-Italiana, a Ar-Líquido, o grupo Vendap, a Movex, entre outras.
Somos Portugal TVI - Reportagem nos Fortes das Linhas de Torres
20 novembro 2016
Cascata de S.Tiago dos Velhos
lindo