ONDA LIVRE TV - Bragança, um distrito com história na produção de seda
Bragança-Miranda: Diocese revisitou história atribulada da «maior Catedral portuguesa»
Festa da História
Pelas ruelas da cidadela do castelo de Bragança, cerca de 50 mil pessoas passaram este ano pela Festa da História
Visita Guiada a Domingos Sequeira no Museu Nacional de Arte Antiga, em Lisboa - Portugal
A Adoração dos Magos, a pintura de Domingos Sequeira, protagonizou um momento alto da vida cívica em Portugal. Entre 2015 e 2016, milhares de pessoas mobilizaram-se para reunir o dinheiro necessário para que o Museu Nacional de Arte Antiga pudesse adquirir esta obra. Domingos Sequeira merecia este gesto. É um dos maiores pintores da História da Arte Portuguesa. Um homem que nasceu 12 anos depois do Terramoto de 1755, que viveu as Invasões Francesas e a Guerra Civil em Portugal. Foi pobre, foi preso e morreu no exílio. Mas pintou para reis e foi convidado para ensinar pintura numa grande academia de Roma. A historiadora de arte Alexandra Gomes Markl é a nossa guia pela vida e obra de Domingos Sequeira.
Data de emissão : 5 de Dezembro de 2016
AFRICANOS EM MIRANDELA DOC
Quando se fala de África, logo se pensa em tragédias, guerras, ou em estereótipos étnicos e culturais.
Isso porque o mundo branco jamais superou a barreira do preconceito, seja Institucional ou social.
O mundo branco mantém-se na mesma fronteira da dominação, da exploração, e muito eventualmente constitui relações de trocas desinteressadas com as nações africanas.
Toda vez que eu penso em África, eu repenso a minha própria ancestralidade.
Amazônida, sou filho de índios e de negros, misturado com branco.
E todas estas culturas se compõem no Ser que eu sou, que não nega as suas raízes.
A África é Diáspora.
Uma Diáspora em si própria.
E para além de suas fronteiras.
Com seus filhos deserdados.
E desterrados.
Em busca de sonhos que os querem realizados na sagrada Terra de onde partiram e na qual nasceram.
E para onde sonham retornar.
A África é a ancestralidade do mundo, entretanto seus conhecimentos, usurpados, lhes são negados.
E uma névoa se sobrepõe à realidade, até que os mitos as dissipassem.
Sem estes mitos, os ritos, do universo, perdem os sentidos.
E as artes os revelam em suas imagens.
Mas as imagens são como cortinas que encobrem janelas através das quais as casas se ocultam e as cidades se constroem.
Quando fui ministrar aulas no Instituto Politécnico de Bragança, em Mirandela, levei comigo a ideia deste filme.
Despertou-me a grande quantidade de estudantes de origem africana nestes Conselhos, ao norte de Portugal.
Então, propus este desafio.
Fazer um documentário que tratasse desta questão migratória, e de suas contradições.
A Escola Superior de Administração, Comunicação e Turismo do Instituto Politécnico de Bragança não é exatamente um centro de produção de vídeo.
Mesmo assim, lancei-me a esta proposta, com o apoio do reduzido grupo de alunos da cadeira de Documentário.
Se os resultados nem sempre são que pretendemos à partida, para os artistas, o processo é um rio pela via do qual a mensagem ética e estética faz o seu próprio percurso.
Ora à deriva, ora a obedecer uma rota que mais está para a lua e o sol do que para os mapas que lhes são traçados, a mensagem, ela deságua no mar.
E, entre o porto e o além-mar, a utopia é um lugar que criamos para viver em liberdade.
Estas filmagens não foram todas as que deveríamos fazer, e logo o semestre acabou, mas, a ideia, esta não repousou.
E tal qual uma tempestade, ele emerge, com a intenção de dialogar, a partir da linguagem do cinema, e pelas vozes dos próprios africanos.
O Objetivo deste filme não é falar de Mirandela,
nem de África, mas de uma questão específica,
qual seja a presença de jovens africanos numa determinada Instituição de Ensino Superior Portuguesa.
Quando fazemos um documentário, nós também nos indagamos sobre a função do cinema na sociedade.
E sobre a nossa própria razão de o realizar.
A despeito dos diversos processos que atravessamos desde a ideia, a produção, pesquisas, entrevistas, até a finalização, que é no que se constitui a própria magia de fazer cinema.
Ou seja, a montagem.
É quando indagamos as imagens, e delas, obtemos novas perguntas.
É quando resignificamos a mensagem e a transformamos em sentido.
E a criatividade desabrocha, em flor.
Mas também, em espinho.
Assim entendido, o filme é um jardim que sobrevive às intempéries da natureza.
Soturno no Outono, Taciturno no inverno,
radiante na primavera, e magnífico no verão.
O cinema é Luz.
E sombra.
Ainda que sonoro, sempre será a arte do silêncio.
Ainda que autoral, sempre será coletivo.
E mesmo que tente traduzir
Jamais será realidade,
Que esta pertence aos seres humanos que se tornam protagonistas de sua própria História.
África é História.
África é Luta.
África é Dança.
África é Arte.
África é Poesia”.
Mirandela, Maio, 2019
Francisco Weyl, Poeta e Realizador
DOC “Africanos em Mirandela”
(Digital / COR / Portugal, 33 Minutos / Realizador: Francisco Weyl)
TEXTO, NARRAÇÃO, PESQUISA, PÓS-PRODUÇÃO, MONTAGEM & REALIZAÇÃO: Francisco Weyl / ASSISTENTES DE REALIZAÇÃO: Daniel Alves Resende / Francisco Jose Silva Mendes / DIRETOR DE FOTOGRAFIA: Daniel Alves Resende / PRODUÇÃO: Daniel Alves Resende / Francisco Jose Silva Mendes / Francisco Weyl / ASSISTENTES DE PRODUÇÃO: Jeffry Stephan Lima da Luz / Joao Diogo Pereira Costa / Maria Joana Martins Videira / ENTREVISTAS: Daniel Alves Resende / Francisco Jose Silva Mendes / Francisco Weyl / Jeffry Stephan Lima da Luz /
ENTREVISTADOS: Luís Pires - IPB-Mirandela / Wanderley Antunes – Ass. Est. Africanos / Célio Fernandes, Márcio Moreira (São Tomé e Príncipe) / Erick Vieira, José Carlos, Henny Rodrigues (Cabo Verde) / AGRADECIMENTOS: Associação dos Estudantes Africanos – Mirandela / HMV - Harley Moto Vlog / Instituto Politécnico de Bragança – Mirandela / © Francisco Weyl
Histórias que o Tempo Apagou - Crónica da Cidade Morta (Idanha-a-Velha), 1995
Programa apresentado por José Hermano Saraiva sobre a história da pitoresca aldeia de Idanha-a-Velha, uma povoação do concelho de Idanha-a-Nova.
Bragança, Terra Natal e de Sonhos 2017
Em novembro de 2017, um grupo de crianças reuniu, secretamente, para planear uma missão (quase) impossível... conquistar a Terra Natal e de Sonhos!
Tradições da região em exposição
Fotografia, escultura, pintura, desenho e instalação são as formas de arte que dão corpo à exposição Paisagens 2012, patente no Centro Cultural Adriano Moreira, em Bragança.
Sete professores da Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Bragança deram asas à imaginação para mostrarem os principais elementos da história da região através da arte.
Visita Guiada ao Românico em Paço de Sousa (Idade Média) - Portugal (480p) (English Subtitles/GT)
Em Paço de Sousa, Concelho de Penafiel, a Igreja do antigo Mosteiro de São Salvador é uma pérola do românico português. Fundada no séc. XI, a Igreja de Paço de Sousa abriga o túmulo de Egas Moniz, o tutor de D. Afonso Henriques. A história de Egas Moniz e a história desta igreja confundem-se com a história do nascimento de Portugal.
Data de emissão : 9 de Março de 2015
A alegre história de Portugal em 90 minutos
Descrição
O príncipe francês que abalou o Brasil Imperial
O príncipe Joinville, terceiro filho dos reis Luís Filipe e Maria Amélia da França, veio ao Brasil em 1838 e regressou para se casar com a princesa d. Francisca em 1843. Saiba um pouco mais sobre o casal e como o príncipe mudou a vida da corte brasileira durante a sua primeira estada na corte.
Cultura Sefardita
Espaço dedicado à interpretação da presença judaica na região inaugurado em Bragança
Entrevista dos Duques de Bragança à SIC (2015)
Os Duques de Bragança falaram à SIC onde recordaram o seu casamento e falaram sobre o estado do país.
Visita Guiada ao Museu Abade de Baçal , em Bragança - Portugal (480p)
O Museu Abade de Baçal, em Bragança, conta-nos muitas histórias. Em finais do séc. XIX, a Arqueologia foi moda em Portugal. Uma moda muito devedora ao orgulho nacional ferido pelo Ultimato Inglês e pelo falhanço do Mapa Cor-de-Rosa. Num contexto de profunda crise económica e identitária havia que reforçar o sentimento de orgulho patriótico e a Arqueologia participava nisso. Por todo o país, padres esgravatavam, achavam, guardavam e partilhavam entre si os mais diversos achados arqueológicos. No extremo Leste de Trás-os-Montes, a partir de finais do séc.XIX e até 1947, houve um desses padres que ficou para a história da Arqueologia e que fundou o mais importante museu da região. Museu que leva agora o seu nome: Abade de Baçal.
Data de emissão : 1 de Junho de 2015
Domus Municipalis - Braganza
Domus Municipalis - Braganza
Colorindo Minha Cidade 2 - Bragança
Vídeo registro oficial do projeto Colorindo Minha Cidade 2 na região de Bragança Paulista ( Pedra Bela, Pinhalzinho, Tuiuti, Vargem). Neste projeto as crianças da rede publica de ensino entravam em contato com varias técnicas de arte e ilustravam os pontos turísticos e as histórias de suas cidades.
Produzido por Dobra Digital.
Exposição Nós na Arte no Museu Abade de Baçal
Tapeçaria de Portalegre e Arte Contemporânea estão reunidas na exposição Nós na Arte, que está patente no Museu Abade de Baçal, em Bragança.
As peças são reproduzidas a partir de cartões originais de artistas consagrados, como é o caso de Almada Negreiros, Joana Vasconcelos, Vieira da Silva, José de Guimarães, entre outros.
Para fazerem corresponder tal e qual a cor da tapeçaria à cor do cartão, as tecedeiras têm ao seu dispor cerca de 7 mil cores, que pacientemente têm de selecionar.
A peça mais antiga que o Museu tem em exposição chama-se Portugal e é de Almada Negreiros. Esta é umas das preferidas dos visitantes mais pequenos, não só pelas cores, mas também pela história que a tapeçaria conta.
Ao todo são cerca de 30 os cartões e tapeçarias expostas no Museu Abade de Baçal, numa exposição que vai estar patente até ao dia 30 de Setembro deste ano.
Bragança abriu portas a “Terra(s) de Sefarad”
Preservando a identidade judaica em Portugal, durante quatro dias, Bragança acolheu “Terras de Sefarad - Encontros de Culturas Judaico-Sefardita”
Feira das Cantarinhas +Bragança | PORTUGAL
A Feira das Cantarinhas continua a ser um evento de promoção económica, sendo, seguramente, a maior feira da região.
As pequenas cantarinhas que deram fama à Feira são, talvez, as peças mais conhecidas na atualidade da louça de barro de Pinela mas nem sempre assim foi. Esta localidade, com forte tradição na olaria, foi em tempos o maior centro de produção de louça de barro da região. Produzia-se louça utilitária, cântaros, alguidares, vasos e muitas outras peças usadas no dia-a-dia pela população.
Esta feira, começou ainda na época medieval, embora ninguém consiga precisar, ao certo, quando. Calcula-se que a sua concretização esteja ligada ao ciclo das colheitas, quando os agricultures iam para o campo e levavam a cantarinha cheia de água, para matar a sede.
Hoje em dia a feira já é vasta em produtos, desde os mais tradicionais, às bancas com artigos de outras região, não deixando, contudo, de manter a essência e tradição da mesma.
A cantarinha é desde sempre o elemento central da feira, embora também aqui se encontrassem produtos alimentares como, por exemplo, as hortaliças várias, prontas a serem plantadas, fruta, os tradicinais enchidos e até mesmo alheiras de castanha...
Pena foi de não encontar cerejas!
Bragança 05.05.2018
História da Arte Moderna: Do Manuelino ao Renascimento / O Esplendor do Barroco
- Do Manuelino ao Renascimento - 27m
- O Esplendor do Barroco - 27m