Igreja Matriz de Nossa Senhora da Piedade - Brumadinho/MG - Ago/19
A Matriz de Nossa Senhora da Piedade, pintada nas cores azul e branco, é um singelo exemplar da arquitetura colonial mineira. Cercada por jardins, conserva os seus três retábulos de madeira entalhada e imagens policromadas. Possui duas torres e portas em madeira maciça. A imagem original de Nossa Senhora da Piedade, que ocupa o altar-mor da Matriz, é entalhada em madeira e foi adquirida em Portugal em 1731.
Em Piedade do Paraopeba, a devoção a Nossa Senhora da Piedade remonta às primeiras décadas do século 18. Assim, a construção da Matriz teve início em 1713, no período missionário-jesuítico. Surgiu a partir do patrimônio instituído pelo testamento de Bento Rodrigues da Costa, em 27 de fevereiro de 1729.
descubraminas.com.br
A 400 metros da Igreja, a Cachoeira dos Carrapatos.
Representante do Papa Francisco visita sobreviventes de Brumadinho
Esta segunda-feira, 20, marcam 116 dias desde que a barragem da Vale, em Brumadinho, rompeu-se causando uma das maiores tragédias ambientais da história do país. Até o momento 241 mortes foram confirmadas e 29 pessoas continuam desaparecidas. Neste fim de semana, os moradores de Brumadinho receberam a visita especial de um representante do Papa Francisco.
Reportagem de Monizy Amorim e Nelson Perroni
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BARÃO DE COCAIS | CATEDRAL DE SÃO JOÃO BATISTA
O pequeno povoamento de São João Batista do Morro Grande – nome que remete ao orago da capelinha em taipa de pilão, construída à beira de um rio onde se lavrava ouro a algumas léguas ao norte de Mariana – surgiu quando Minas Gerais começava a receber aventureiros em busca de ouro e outros minerais preciosos no início do século XVIII.
A vila cresceu e, em 1752, foi instituída uma paróquia para conduzir os ofícios religiosos.
Após sete anos de atividades, foi construída uma matriz de maiores proporções para acolher o cerimonial tradicional.
A Irmandade do Santíssimo Sacramento, seguindo o costume de diversas vilas da região, foi a principal responsável por angariar fundos e coordenar as obras da reforma da igreja.
A planta da ampliação veio, aparentemente, de Lisboa, no ano de 1762, mas foi modificado pelo talentoso Antônio Francisco Lisboa, o célebre artista mineiro ‘Aleijadinho’.
A matriz de São João Batista é tida como o primeiro projeto arquitetônico de Aleijadinho, onde são notadas as características de seu estilo na fachada da igreja, principalmente na posição das torres que, além de terem sineiras cilíndricas, possuem bases dispostas em diagonal em relação à igreja, produzindo uma suavização que também seria adotada pelo mestre em outros projetos.
German Bazin, em seu estudo sobre as igrejas brasileiras, levanta a hipótese da ocorrência de duas etapas na construção da matriz de São João Batista, porque a primeira metade da fachada e torres possuem um acabamento elaborado e revestido de pedras, ao passo que a metade superior das torres e o frontão são modestos, indicando a feitura em uma época de recursos escassos.
Independente do material utilizado, o desenho de Aleijadinho foi mantido em toda a igreja.
Segundo Lúcio Costa, apesar não existirem documentos a comprovar a autoria, é possível identificar a assinatura de Aleijadinho no belo conjunto em pedra-sabão, que ornamenta a fachada.
Atualmente, está pacificado que o portal e a belíssima imagem de São João Batista são de fato obras do excepcional artista mineiro.
No interior, o monumental arco cruzeiro em pedra sabão, que no seu ápice, um medalhão retrata um ostensório, símbolo da Irmandade do Santíssimo Sacramento, é atribuído ao mestre escultor.
A pintura do teto, por sua vez, teria sido realizada por Manuel da Costa Ataíde – o ‘Mestre Ataíde’.
Considerando o posicionamento elevado dos belos retábulos laterais folheados a ouro, sobre bases com um estilo mais simples, pode-se supor que pertenceram à antiga igreja, de proporções menores, posteriormente adaptados para as dimensões da nova matriz.
Outra singularidade é a sua ampla capela-mor, de formato circular, edificada em época posterior ao restante do edifício, ornada por um altar mor com uma talha mais singela do que a dos altares laterais, que, devido às suas amplas janelas, é o local com mais claridade no interior da igreja.
A imponente igreja matriz foi elevada à condição de Santuário, e pertence à diocese de Mariana, a mais antiga de Minas Gerais.
A localidade de ‘Morro Grande’, emancipada em 1943, recebeu o nome de Barão de Cocais
CIRCUITO DO OURO | CAMINHO DOS DIAMANTES | CAMINHO RELIGIOSO DA ESTRADA REAL
Barão de Cocais, antigo núcleo de mineração aurífera, fundado por bandeirantes, preserva importante acervo da arte colonial mineira, destacando-se a Igreja de Nossa Senhora do Rosário, o Santuário de São João Batista – que possui trabalhos de Aleijadinho e do Mestre Ataíde, na sede municipal, e a Igreja de Sant’Anna, no distrito de Cocais, edificadas nos séculos XVIII e XIX e tombados pelo Patrimônio Histórico Nacional.
O Sítio Arqueológico da Pedra Pintada, com pinturas rupestres datadas de aproximadamente 6.000 a.C., são atrações naturais, junto com as cachoeiras na zona rural do município.
Entre as suas tradicionais comemorações religiosas, destacam-se a Semana Santa; a Festa de São João Batista – realizada com barraquinhas de comidas típicas, danças folclóricas, fogueiras, folguedos e apresentações musicais, na sede municipal –; a Festa de Nossa Senhora do Rosário, quando ocorre encontro de grupos de Congado, no distrito de Cocais; a Festa de Nossa Senhora Mãe Augusta do Socorro, que conta com Cavalhada no povoado de Socorro, e as festas de São José, em Brumadinho, e de Nossa Senhora da Piedade, na comunidade de Egas, com procissões equestres.
O CAMINHO RELIGIOSO DA ESTRADA REAL abrange 86 municípios, sendo 37 localidades na Rota Principal, dentre eles Barão de Cocais e 49 localidades na área de influência do projeto, com 1.033 quilômetros.
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