Wagner do Cavaco e alunos - Rosana Barros a música LAMA (CLARA NUNES) RAUL GIL DIA 25/05/13
EECM - CURSOS MUSICAIS (11) 3228-5061 OU 3315-9267
ROSANA BARROS ENTRE 2000 PESSOAS FOI SELECIONADA PARA PARTICIPAR DO PROGRAMA DO RAUL GIL - GRAVAÇÃO DIA 13/05/13 E O PROGRAMA IRÁ NO AR 25/05/13
Clara Nunes - Clara Francisca Gonçalves - 12/8/1942 Caetanópolis, MG -2/4/1983 Rio de Janeiro, RJ
Cantora. Compositora.
Nasceu em Cedro (Distrito de Paraopeba), hoje Caetanópolis, onde viveu até aos 16 anos.
Era a caçula dos sete filhos do casal Manuel Ferreira de Araújo e Amélia Gonçalves Nunes.
O pai tinha o ofício de serrador (marceneiro) na fábrica de tecidos Cedro & Cachoeira, e era conhecido como Mané Serrador, violeiro e participante das festas de Folia de Reis.
Em 1944, ficou órfã de pai e pouco depois, órfã de mãe, sendo criada por sua irmã Dindinha (Maria Gonçalves) e o irmão José, conhecido como Zé Chilau.
Participou de aulas de catecismo na matriz da Cruzada Eucarística, onde cantava ladainhas em latim no coro da igreja.
Aos 14 anos ingressou como tecelã na fábrica Cedro & Cachoeira. Dois anos depois, mudou-se para Belo Horizonte, indo morar com a irmã Vicentina e o irmão Joaquim. Trabalhou como tecelã, fez o curso normal à noite e, no final de semana, participava dos ensaios do Coral Renascença, na igreja do bairro onde morava.
Cresceu ouvindo Carmem Costa, Ângela Maria e, principalmente, segundo as suas próprias palavras, Elizeth Cardoso e Dalva de Oliveira, das quais sempre teve muita influência, mantendo, no entanto, estilo próprio.
Em 1966 interpretava Amor quando é amor (Niquinho e Othon Russo) no filme Na onda do iê-iê-iê, do diretor Aurélio Teixeira, o que marcaria o início de seu relacionamento com à Jovem Guarda, pois o filme era recheado de números musicais com o pessoal do movimento, destacando-se o cantor Paulo Sérgio, Ed Lincoln, Wanderley Cardoso, Os Vips, Sílvio César, Rosemary, The Fevers, Renato e Seus Blue Caps. No ano seguinte a cantora voltou às telas do cinema, desta vez interpretando a marcha Carnaval na onda, de José Messias, no filme Carnaval Barra Limpa, de J.B Tanko. No filme participaram João Roberto Kelly, Emilinha Borba, Ângela Maria, Altemar Dutra, Marlene e Dircinha Batista.
No ano de 1968 fez a sua última atuação em cinema, quando interpretou Não consigo te esquecer, de Elizabeth, no filme Jovens Pra Frente, de Alcino Diniz, estrelado por Rosemary, Jair Rodrigues e Oscarito. Após essa gravação parou de flertar com o movimento da Jovem Guarda e passou a cantar samba por influência de Ataulpho Alves e Adelzon Alves.
Ao que se sabe compôs uma única música em parceria com Maurício Tapajós e Paulo César Pinheiro A flor da pele, que integrou o LP As forças da natureza.
Pesquisou a música popular brasileira, seus ritmos e seu folclore. Viajou várias vezes para a África, representando o Brasil. Conhecedora das danças e das tradições afro-brasileiras, converteu-se ao candomblé.
Foi uma das cantoras que mais gravou os compositores da Portela, escola para a qual torcia.
Fundou com o marido, o poeta e letrista Paulo César Pinheiro, o Teatro Clara Nunes, no Shopping da Gávea, no Rio de Janeiro.
Faleceu vítima de complicações operatórias decorrentes de uma operação de varizes.
Em 1988, Maria Gonçalves, irmã de Clara Nunes, reuniu em Caetanópolis várias peças do vestuário da cantora, assim como adereços e objetos pessoais e criou uma sala que abriga o acervo de sua obra em um espaço físico com cerca de 120 metros, anexado à creche que leva o seu nome.
Em 2004 a Prefeitura de Caetanópolis inaugurou o Instituto Clara Nunes (anexo à Creche Clara Nunes), ambos coordenados por Maria Gonçalves, irmã velha da que passou a criar a cantora quando esta tinha apenas quatro anos. Empresas como Vallourec & Mannesmann, entre outras, pretende dar apoio à criação de um futuro Museu Clara Nunes, em memória de sua filha mais ilustre. O museu será no antigo cinema Clube Cedrense, que pertencia à fábrica têxtil Cedro-Cachoeira, no qual a cantora se apresentou pela primeira vez. Ao acervo, coordenado pelo sobrinho da cantora, o músico Márcio Guima, foram incorporadas novas peças.
No ano de 2012, em comemoração ao aniversário de 70 anos, a cantora ganhou um memorial em sua cidade Caetanópolis, em Minas Gerais. Com curadoria de sua irmã mais velha Maria Gonçalves (a Mariquita), o acervo do Memorial Clara Nunes conta com 6.100 peças pessoais e artísticas da artista, cedidas por vários amigos, inclusive, o ex-marido Paulo César Pinheiro. No Rio de Janeiro, neste mesmo ano, foi inaugurado o Mergulhão Clara Nunes, passagem subterrânea que liga os bairros de Madureira e Campinho, na Zona Norte da cidade. Ainda como parte das comemorações dos 70 anos, seu biógrafo, Vagner Fernandes, relançou a segunda edição, revista e aumentada, do livro Clara Nunes - A Guerreira da Utopia.
FONTE: DICIONÁRIO CRAVO ALBIN
Clara Mestiça Teaser
Teaser do documentário Clara Mestiça realizado pelo Memorial Clara Nunes.
Visite o site do Instituto Clara Nunes: institutoclaranunes.com
Vida e carreira de Clara Nunes estão em memorial em Caetanópolis.
Parte do programa especial feito pelo Terra de Minas em homenagem a guerreira.
Depoimento Alcione
Alcione fala sobre Clara Nunes.
Depoimento Eugênio Eustáquio
Depoimento do amigo Eugênio Eustáquio para o Memorial Clara Nunes sobre o show Clara Mestiça
SHOW RITMOS DO BRASIL - 19 de Março - 20h - Teatro Clara Nunes
Show Ritmos do Brasil já é sucesso total em São Paulo e agora chega em Diadema, para trazer os artistas da região mais perto de seu público.
A proposta deste Espetáculo é a valorização dos artistas de Diadema em conjunto com o apoio da Secretaria de Cultura a Campanha de conscientização Nacional Ame, ampare e respeite os idosos do ICV Instituto Cultura e Vida.
Convido você para prestigiar a diversidade dos Ritmos do Brasil, como Samba, MPB, Sertanejo, Rock Nacional, Pop , entre outros, na voz dos cantores, cantoras e Bandas da região que já tem CD gravado e cantam á mais de 10 anos!, além da presença e participação especial do Cantor POP - ídolo dos anos 80 Willie Oliveira que consagrou todos os sucessos da Banda Rádio Taxi.
As Fraldas geriátricas arrecadadas serão doadas para Abrigos que são auxiliados pelo ICV- Instituto Cultura e Vida.
Venha fazer parte deste movimento em prol da Cultura Musical do Brasil, convide amigos e familiares para viver esta emoção!
Serviço:
Entrada FRANCA - com 01 pacote de fraldas geriátricas
Genero: Musical
Data: 19/03/16 (Sábado)
Hora: 20hs
Local: Teatro Clara Nunes -Diadema -SP
Praça da Moça - Diadema - SP
Censura: 12 anos
PAI MARCO DE OXUM HOMENAGEM A CLARA NUNES
Cantora. Compositora.
Nasceu em Cedro (Distrito de Paraopeba), hoje Caetanópolis, onde viveu até aos 16 anos.
Era a caçula dos sete filhos do casal Manuel Ferreira de Araújo e Amélia Gonçalves Nunes.
O pai tinha o ofício de serrador (marceneiro) na fábrica de tecidos Cedro & Cachoeira, e era conhecido como Mané Serrador, violeiro e participante das festas de Folia de Reis.
Em 1944, ficou órfã de pai e pouco depois, órfã de mãe, sendo criada por sua irmã Dindinha (Maria Gonçalves) e o irmão José, conhecido como Zé Chilau.
Participou de aulas de catecismo na matriz da Cruzada Eucarística, onde cantava ladainhas em latim no coro da igreja.
Aos 14 anos ingressou como tecelã na fábrica Cedro & Cachoeira. Dois anos depois, mudou-se para Belo Horizonte, indo morar com a irmã Vicentina e o irmão Joaquim. Trabalhou como tecelã, fez o curso normal à noite e, no final de semana, participava dos ensaios do Coral Renascença, na igreja do bairro onde morava.
Cresceu ouvindo Carmem Costa, Ângela Maria e, principalmente, segundo as suas próprias palavras, Elizeth Cardoso e Dalva de Oliveira, das quais sempre teve muita influência, mantendo, no entanto, estilo próprio.
Em 1966 interpretava Amor quando é amor (Niquinho e Othon Russo) no filme Na onda do iê-iê-iê, do diretor Aurélio Teixeira, o que marcaria o início de seu relacionamento com à Jovem Guarda, pois o filme era recheado de números musicais com o pessoal do movimento, destacando-se o cantor Paulo Sérgio, Ed Lincoln, Wanderley Cardoso, Os Vips, Sílvio César, Rosemary, The Fevers, Renato e Seus Blue Caps. No ano seguinte a cantora voltou às telas do cinema, desta vez interpretando a marcha Carnaval na onda, de José Messias, no filme Carnaval Barra Limpa, de J.B Tanko. No filme participaram João Roberto Kelly, Emilinha Borba, Ângela Maria, Altemar Dutra, Marlene e Dircinha Batista.
No ano de 1968 fez a sua última atuação em cinema, quando interpretou Não consigo te esquecer, de Elizabeth, no filme Jovens Pra Frente, de Alcino Diniz, estrelado por Rosemary, Jair Rodrigues e Oscarito. Após essa gravação parou de flertar com o movimento da Jovem Guarda e passou a cantar samba por influência de Ataulpho Alves e Adelzon Alves.
Ao que se sabe compôs uma única música em parceria com Maurício Tapajós e Paulo César Pinheiro A flor da pele, que integrou o LP As forças da natureza.
Pesquisou a música popular brasileira, seus ritmos e seu folclore. Viajou várias vezes para a África, representando o Brasil. Conhecedora das danças e das tradições afro-brasileiras, converteu-se ao candomblé.
Foi uma das cantoras que mais gravou os compositores da Portela, escola para a qual torcia.
Fundou com o marido, o poeta e letrista Paulo César Pinheiro, o Teatro Clara Nunes, no Shopping da Gávea, no Rio de Janeiro.
Faleceu vítima de complicações operatórias decorrentes de uma operação de varizes.
Em 1988, Maria Gonçalves, irmã de Clara Nunes, reuniu em Caetanópolis várias peças do vestuário da cantora, assim como adereços e objetos pessoais e criou uma sala que abriga o acervo de sua obra em um espaço físico com cerca de 120 metros, anexado à creche que leva o seu nome.
Em 2004 a Prefeitura de Caetanópolis inaugurou o Instituto Clara Nunes (anexo à Creche Clara Nunes), ambos coordenados por Maria Gonçalves, irmã velha da que passou a criar a cantora quando esta tinha apenas quatro anos. Empresas como Vallourec & Mannesmann, entre outras, pretende dar apoio à criação de um futuro Museu Clara Nunes, em memória de sua filha mais ilustre. O museu será no antigo cinema Clube Cedrense, que pertencia à fábrica têxtil Cedro-Cachoeira, no qual a cantora se apresentou pela primeira vez. Ao acervo, coordenado pelo sobrinho da cantora, o músico Márcio Guima, foram incorporadas novas peças.
No ano de 2012, em comemoração ao aniversário de 70 anos, a cantora ganhou um memorial em sua cidade Caetanópolis, em Minas Gerais. Com curadoria de sua irmã mais velha Maria Gonçalves (a Mariquita), o acervo do Memorial Clara Nunes conta com 6.100 peças pessoais e artísticas da artista, cedidas por vários amigos, inclusive, o ex-marido Paulo César Pinheiro. No Rio de Janeiro, neste mesmo ano, foi inaugurado o Mergulhão Clara Nunes, passagem subterrânea que liga os bairros de Madureira e Campinho, na Zona Norte da cidade. Ainda como parte das comemorações dos 70 anos, seu biógrafo, Vagner Fernandes, relançou a segunda edição, revista e aumentada, do livro Clara Nunes - A Guerreira da Utopia.
Convite - Apresentação Equipe Legendary & Equipe M1 - 6º Festival Cultural Clara Nunes
A apresentação será na praça da matriz de Caetanópolis no dia 14 de agosto entre às 18:30 e 20:00hrs.Não perca!
SANTA CLARA-Vídeo-Documentário sobre Clara Nunes
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Santa Clara é um vídeo-documentário sobre Clara Nunes dirigido por Felipe Ribeiro em co-produção com a UFRJ. Foi lançado no Espaço Cultural dos Correios dia 06 de julho de 2000 às 18h, com entrada franca. O documentário traça um perfil de Clara a partir de depoimentos de gente como Paulinho da Viola, Toquinho, Dona Zica, Paulo César Pinheiro,Tia Surica,Casquinha,Adelzon Alves dentre outros.O vídeo é a primeira direção de Felipe Ribeiro.
Hoje em dia, passados mais de dez anos, eu entendo melhor, que Santa Clara é um filme de busca tímida, porém extremamente pessoal. uma busca, uma tentativa minha de dar conta da ausência da Clara Nunes, uma cantora que me orbita em proximidade a cada vez que escuto sua música. A música, a voz desencorpada, a fantasmagoria da presença sem corpo.
O formato deste filme, meu primeiro documentário, está muito ligado ao meu fascínio após assistir Santo Forte, de Eduardo Coutinho. A possibilidade de fabular a partir das palavras, de “filmar as palavras” foi uma questão movente, principalmente dada a vontade de investigar a biografia da cantora Clara Nunes a partir das memórias e fabulações de seus fãs. Por sua ligação com a iconografia afro-brasileira, a relação de presença mesmo após a morte, e os ritos de concretude são ações muito fortes. Por isso, muitos dos fãs quais conheci e pesquisei, encontrei enqunato fazia vigilia no túmulo da cantora, no Cemitério São João Batista. Lá eles se reunem, fazem pedidos, e elaboram essa fantasmagoria que inspira, cria, e movimenta nossa cultura brasileira. essa reunião e essa concretude do objeto túmulo é, pois, uma situação de produção de poesia ao redor de toda a história de Clara. Foi essa poesia que moveu a feitura desse filme. - Felipe Ribeiro.
Coral Inhotim
Apresentação do Coral Inhotim na Casa de Cultura Clara Nunes - Caetanópolis (MG) em 07/08/2012 durante o Festival Cultural Clara Nunes
Parque Municipal recebe encontro de flaggers
O Instituto Médico Legal de São Paulo liberou neste sábado os restos mortais do candidato à Presidência da República, Eduardo Campos, e das outras seis vítimas do acidente aéreo ocorrido em Santos na última quarta-feira. Eles foram encaminhados de avião para os estados onde vivem as famílias dos mortos. O corpo do co-piloto foi levado para Governador Valadares, Região do Rio Doce, onde será enterrado neste domingo. No Recife, cerca de 80 mil pessoas são esperadas no velório de Campos, que acontecerá em frente ao Palácio Campo das Princesas, sede do Governo de Pernambuco.
Saber Viver - Fazer a diferença - Superação - A Grande Tacada - 2ed-bloco4
Neste bloco:
- No quadro Fazendo a Diferença, você vai conhecer a bela história de José Batista.
CAMINHEIRO
Iago e Beto Willian, cantando Caminheiro em Cantina do Caldo em Sete Lagoas
AD Infinitum - Emoções criativas
Uma coreografia que percorre as dependências de um museu, onde a bailarina interage com a arquitetura do espaço e as obras de arte nas paredes. Estimulado pelo que vê, o público reage e as emoções captadas por um pequeno aparelho tecnológico são projetadas instantaneamente na iluminação da cena. Concebido pelo artista visual Mathieu Duvignaud em parceria com a bailarina Ana Claudia Viana e o Centro de Competências de Software Livre do Instituto Federal do RN (CCSL-IFRN), “Ad Infinitum” é um espetáculo de dança contemporânea que une arte e tecnologia para não apenas dialogar com espaços museográficos como levar para dentro da apresentação as emoções do público no momento que elas surgem.
O local escolhido para a realização da experiência é a Pinacoteca Potiguar. Será em seus dois pavimentos, por entre as salas de exposição e obras de arte que a dança vai transitar. Depois de um mês intenso de ensaios no espaço, o espetáculo será apresentado pela primeira vez nesta sexta-feira (1º), entre as 17h e 18h, somente para um número limitado de convidados.
Na ocasião, o público acompanhará a bailarina em sua coreografia pela Pinacoteca. Há momentos em que ela dialoga com as linhas arquitetônicas do prédio e as obras em exposição, por exemplo, as do artista potiguar Abraham Palatnik. O público estará de fones de ouvido para ter acesso a trilha sonora. As janelas do prédio estarão fechadas. A única iluminação interna virá de quatro lâmpadas que funcionam por meio das emoções de uma única pessoa do público, escolhida aleatoriamente.
Para converter as emoções da pessoa na iluminação do espetáculo, será utilizada uma tecnologia chamada Samanaú Nuances, desenvolvida pelo CCSL-IFRN. No caso, um aparelho com cerca de 20 centímetros será acoplado como uma espécie de pulseira no antebraço de alguém aleatório do público. O aparelho capta os níveis de estresse e de batimento cardíaco da pessoa, transfere por sinal de rádio para um receptor que espalha via infravermelho para as quatro lâmpadas móveis do espaço. Os batimentos cardíacos projetam a iluminação do espetáculo em três categorias de cores: branco (calma), laranja (intermediário) e vermelho (raiva). A intensidade das cores é gerada a partir dos níveis de estresse obtidos da pessoa.
Mathieu descreve o espetáculo como “obra dançada in situ” - algo como dança inserida em espaços públicos, de modo a se relacionar com a área de modo estético e crítico. “É uma obra estruturada em três eixos: o artista, o público e o espaço. Estamos fazendo uma releitura do museu, ao mesmo tempo que captamos as emoções do público e a jogamos na atuação da artista”, conta Mathieu, francês radicado em Natal que assina a direção geral.
Arte e tecnologia
Cenógrafo de espetáculos como “Jacy” e “A Invenção do Nordeste”, do grupo Carmin, Mathieu buscava uma maneira de utilizar as emoções do público como elemento de composição artística desde 2008. Vários anos se passaram até o artista encontrar Moisés Souto, professor da área de computação e coordenador do CCSL-IFRN. Foi no laboratório do Centro que a ideia ganhou corpo. “Tínhamos desenvolvido essa tecnologia no laboratório, mas ela estava voltada para a meteorologia. Com o desafio proposto por Mathieu, adaptamos o aparelho para ser usado na arte, por meio da iluminação”, diz Moisés. “Estou achando muito interessante fazer essa transição da engenharia com a arte”.
Segundo o professor, o aparelho inda é um protótipo. “Foi feito um contrato com a startup Coiot para que o aparelho seja explorado comercialmente. Já chegamos a utilizá-lo na inauguração do centro de pesquisa do IFRN. Colocamos a pulseira em pessoas que iam discursar no cerimonial e transmitimos suas emoções para cores num monitor.
FONTE: Tribuna do Norte -
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