Dia do Pescador
Comemorou-se ontem, dia 31 de Maio, o Dia do Pescador, instituído em 1998 por Resolução do Conselho de Ministros. Nas Caxinas uma das maiores comunidades piscatórias celebrou-se este dia com a realização de diversas iniciativas.
Realizou-se uma Eucaristia em sufrágio pelos pescadores, presidida pelo Padre António, às 18h30 contando com a presença da Presidente da Câmara Municipal de Vila do Conde, Elisa Ferraz e todo o executivo, e o vereador do PSD de Vila do Conde Constantino Fonseca da Silva . De referir que nenhum representante do PS esteve presente na cerimónia. O Presidente da Assembleia Municipal de Vila do Conde, Lúcio Ferreira, o Presidente da Junta de freguesia de Vila do Conde, Isaac Braga , o Presidente da Assembleia de Junta de freguesia de Vila do Conde, Francisco Mesquita, pela Associação Pró-Maior, Mestre Cruz, e o Comandante da Capitania da Póvoa de Varzim e Vila do Conde, Marques Coelho. No final em cortejo houve uma romagem ao monumento dedicado aos Náufragos para uma sentida homenagem ao Náufragos terminando com as rosas ao mar.
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Vila do Conde Portugal 2009 B
Vila do Conde - Forte São João 2009.
Un historico y estrategico puesto de vigilancia de la epoca de las conquistas.
Hoy transformado en un Restaurante-Hotel privado.
No se nos permitio el ingreso, este es apenas para aquellas personas que estan alojadas en el hotel. No deberia ser, un monumento historico, abierto a todos? Porque apenas solo algunos ricos pueden disfrutar de estas instalaciones?
O mar não fala. Os que lhe sobrevivem, sim
Em Caxinas, de onde eu venho, o mar é como a gente. Cresce e mingua, mata e dá de comer. Como se dizia da Quinita e do Alan, pastores alemães que levavam o dinheiro da lota e o peixe do Tio Fernando para casa, ao mar só lhe falta falar. E é pena que não fale, pelo tanto que haveria de nos dizer dos que no seu dorso se fizeram homens, ou dos que ele, espumando de amores pela Lua, engoliu. Houvesse um búzio que nos salvasse desse silêncio...
Pois bem, o tio Fernando anda há um século entre nós. E ele é um desses nós que nos ata ao tempo, a rostos que até podemos nunca ter visto, mas que o filho mais novo da Ana de Jesus e do António Matias Marques, o da Rebina, no tanto que guarda debaixo da língua, torna reconhecíveis. Em Caxinas, a história faz-se de boca em boca, e o pouco que se escreveu sobre o lugar, mais do que de documentos, valeu-se de homens e mulheres que, como o tio Fernando, resistem ao salitre, ao vento norte que curva os metrosideros da nova marginal, e que, quando ele era criança, por ali brincava às dunas, espalhando areia pelas nossas casas.
Quanto ele era catraio, e se entretinha no areal, fazendo-se homem roubado à infância, havia catraias na praia de Caxinas. Centenas delas, varadas na areia, com a sua vela latina, à espera de um mar bonançoso e do cardume que alimentasse a gente. Os caxineiros eram, então, mascatos atirando-se à água, sôfregos mareantes sem tempo para carpir as mágoas da morte que se insinuava, como hoje, nas vagas. Eles, ouvi-os dizer tantas vezes, pescavam porque não sabiam fazer outra coisa. E eu, de tanto ouvir falar deles, de tanto os estudar, acrescentaria que pescavam porque o sabiam fazer bem, como poucos.
Não exagero, É ver como eram recrutados, às centenas, para a pesca do bacalhau, desde aqueles primeiros anos do século, levados às vezes, como aconteceu com o nosso homem, aos 14 anos, ainda como moços de copa, sem direito a arrear bote nesses mares do fim do mundo, como lhes chamou o escritor Bernardo Santareno. É ver, na base de dados dos Homens e Navios de Bacalhau, do Museu Marítimo de Ílhavo, quantos regressavam com o estatuto e o salário de primeiras linhas, ou de especiais, fruto de uma destreza e de uma ambição que suplantava as terríveis condições em que se trabalhava na pesca à linha. Em cada dez portugueses que foi à Terra Nova durante o Estado Novo, um era deste território que cobre o norte de Vila do Conde e o sul da Póvoa de Varzim.
O Fernando da Rebina começara em 1934, e em Maio de 1937 assistiu à carga policial, que aqui como nas restantes grandes comunidades piscatórias do país, esmagou a greve que, desde Fevereiro, impedia o início da campanha desse ano, em protesto contra as novas regras de trabalho impostas pelo recém-criado Grémio dos Armadores de Navios da Pesca do Bacalhau. Questiono-me quantos portugueses teremos, ainda vivos, capazes de recordar esses dias de chumbo, bem descritos pelo historiador Álvaro Garrido, em que houve pescadores levados directamente dos calabouços para os navios, e em que nenhum homem recebeu a parte do salário paga habitualmente na matrícula, para evitar greves de zelo durante a curta viagem desse ano. Na qual apenas foi entregue, no fim, a componente variável do ganho, dependente do que cada um pescasse. De tantos que o terão vivido, quantos se lembrarão? Em Caxinas, só ele.
“Eu nasci em 1918, no dia 1 de Março. Já não tinha pai”. Mais de 96 anos depois desse dia, Fernando Matias Marques, o tio Fernando, respondia-me assim, em 2014, à primeira pergunta desse nosso segundo encontro perante as câmaras, acrescentando que, por essa condição de órfão, a mãe, amiúde, desabafava: “Ai filho, quem te há de criar!?”. Ana de Jesus viveu até aos 97 anos. O filho, que lhe terá herdado os genes da longevidade, criou-se e criou 11 rapazes e raparigas. Sobreviveu a vários deles e convive, agora, com uma família numerosa, a que temos de acrescentar a comunidade, que vê nele uma espécie de monumento vivo e símbolo de uma história comum.
E o Tio Fernando é, de facto, um monumento, representando várias gerações de homens e mulheres criados no mar. E mesmo que não haja catraias na praia, nem casa do Salva-Vidas, nem rampa do portinho; mesmo que o nosso farol seja apenas um cruzeiro sem luz apontada ao horizonte, ainda é a pesca o que nos define. E por isso ele, e muitos outros, são um património que a minha geração tem a obrigação de escutar e preservar, celebrando-os, como fizemos com este nosso amigo centenário, no dia 1 de Março. Porque se o mar não fala, temos de procurar a nossa voz naqueles que lhe sobrevivem.
Vilar - Vila do Conde - PORTUGAL - ( Guitarrada - Bailado do Fado ) - HD / HQ
Vilar - Vila do Conde -
info: (português) - (English) - (français) - (español) - (Deutsch) - (italiano)
St.ª Maria de Vilar foi abadia do convento de Santo Tirso, embora, segundo o dicionário corográfico, se apresentem algumas reservas a este respeito. Vilar surge referida num diploma de 908, do qual se escreveu o testamento de Trudilo que doou os seus bens ao marido Evenando, surgindo também largamente citada nas Inquirições de D. Afonso III, em 1258. Em Vilar, o fenómeno das Villas Eclesiae é particularmente notório, já que nos terrenos imediatos à Igreja se encontram não apenas tégulas mas também mós manuárias, cerâmica de importação e uma estela funerária. Aqui se encontra a Mamoa de Ínsua, a mais importante mamoa do Concelho. Escavada por um grupo de arqueólogos, esta mamoa revelou uma reocupação na Idade do Bronze inicial, comprovando a utilização dos monumentos megalíticos neste período, cerca de 5000 a 2000 a.C. Também em Vilar pode ser visitado o Museu da Comutação Manual, um espaço que a Portugal Telecom mantém aberto ao público desde 1983, e que foi criado no âmbito do Ano Internacional das Telecomunicações.
............................................................................. (English)
St. Maria Vilar was the abbey of the monastery of Santo Tirso, although according to the choreography of the dictionary, to have some reservations about it. you can visit the Museum of manual switching, a space that Portugal Telecom holds open to the public since 1983, which was built under the International Year of telecommunications
............................................................................ (français)
St. Maria Vilar fut l'abbaye du couvent de Santo Tirso, bien que, selon la chorégraphie du dictionnaire, se présentent quelques réserves à ce sujet.a Vilar on peut visiter le Musée de la commutation manuelle, un espace que Portugal Telecom maintient ouvert au public depuis 1983, et qui a été construit en vertu de l'Année internationale des télécommunications.
............................................................................ (español)
Santa Maria Vilar fue la abadía del monasterio de Santo Tirso, aunque de acuerdo con la coreografía del diccionario, que tiene algunas reservas al respecto. Vilar ha se puede visitar el Museo de cambio manual, un espacio quePortugal Telecom mantiene abierta al público desde 1983, que fue construido en el Año Internacional de las lecomunicaciones.
............................................................................ (Deutsch)
St. Maria Vilar wurde die Abtei des Klosters Santo Tirso, obwohl nach der Choreographie des Wörterbuchs, um einige Bedenken zu haben. Vilar hat man das Museum für manuelle Umschaltung, einen Raum, der Portugal Telecom hält für die Öffentlichkeit zugänglich seit 1983 zu besuchen, welches im Rahmen des Internationalen Jahres der Telekommunikation aufgebaut.
............................................................................ (italiano)
S. Maria Vilar è stato l'abate del monastero di Santo Tirso, anche se secondo la coreografia del dizionario, di avere alcune riserve su di esso. è possibile visitare il Museo di commutazione manuale, uno spazio che Portugal Telecom rimane aperta al pubblico dal 1983, che è stato costruito sotto l'Anno internazionale delle telecomunicazioni.
Banda Son;
(Guitarrada - Bailado do Fado)..................
Vila do Conde - Canção do Mar
Vila do Conde é uma cidade concelho, a cerca de 20 km da cidade do Porto. Rica em história, teve um papel importante no período dos Descobrimentos Portugueses. Os seus estaleiros deram um contributo valioso e ainda hoje a sua fama é grande. Passear pela zona histórica, visitar os seus monumentos e museus, apreciar os tapetes de flores que enchem as ruas de 4 em 4 anos durante a procissão do Corpo de Deus, olhar as belas rendas de bilros, percorrer as suas freguesias, fazem de Vila do Conde um local a descobrir.
O tema musical é na voz do saudoso Zeca Afonso
Santa Luzia Viana do Castelo | 4K UltraHD | Teaser 2018
Barcos Virgem Santissima / Dores / Dolorosa Póvoa de Varzim
Frota de barcos no Porto da Póvoa de Varzim
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1ª Comunhão da Inês Maria na Igreja Matriz de Santo Tirso - 22 de Junho de 2014 - 289
1ª Comunhão da Inês Maria na Igreja Matriz de Santo Tirso - 22 de Junho de 2014
Vídeo: Irene Guimarães
Leah rocks on a whale in Afurada, close to Porto
Leah rocks on a whale in Afurada, close to Porto
Praia da Boa Nova
Poema de Antonio Nobre lido in situ na Praia da Boa Nova, Leça da Palmeira
SENTIDOS- Solo Vila do Conde.Teaser
O Teatro Municipal de Vila do Conde será, dia 29 de Abril, às 21h30, o palco de estreia do Vídeo-dança SENTIDOS -- Solo Vila do Conde.
O tema O Corpo na Cidade é o ponto de partida para a criação do projeto. Cinco performers exploram, com os seus corpos, uma cidade a si estranha. Essa cidade é Vila do Conde, local que irão percepcionar através de um diálogo sinestésico que esteve na base da criação dos vários solos e que permitiu produzir sensações e significados.
Explorámos a ideia de um corpo que desconhece a cidade e que não nega essa condição, que a vê pela óptica do sensorial, onde os perfomers não dançam o lugar, mas sim no lugar. Deste modo, celebra-se a bela Vila do Conde que para Ruy Belo é o lugar onde o coração se esconde, e para nós é uma multiplicidade de experiências, sentidos e pensamentos.
Encontrámos uma terra saudosa, com fortes e imponentes monumentos -- o Aqueduto e o Convento de Santa Clara , a terra da renda de Bilros, dos pescadores e das Feiras de sexta-feira; a terra turística, das artes, da literatura, da tradição e do futuro. Nestes pequenos mundos vila-condenses colocámos o nosso corpo para dialogar com o que o rodeava, criando-se várias ressonâncias a partir desse contato com os vários espaços. E assim, nasce a nossa linha dramatúrgica, que põe o corpo a falar por si só, ou a dialogar com o seu meio, o universo tradicional e moderno da cidade de Vila do Conde.
Realização: Thais Guimarães e Lúcio Cavalcante
Dramaturgia: Thais Guimarães
Performers: Andrea Gomez, Bruna Martins, Joana Lopes,Monika Pundyk, Ricardo Pereira
Partitura Física: Criação Colectiva
Música: Filipe Cerqueira; Efeitos e Samples: Dj Coby
Fotografias: CTHOE, Ana Compadre, Pedro Pvz
Câmara: Lúcio Cavalcante
Edição e Pós- produção: Lúcio Cavalcante;
Assessoria de Imprensa : Carla Flores
Produção: TARA
Co-produção Ambulante Nacional
2012
Inauguração de memorial com centenas de pessoas
Na passagem do 42.º aniversário do 25 de Abril foi inaugurado o Monumento de Homenagem aos Combatentes na Guerra do Ultramar, junto ao cemitério de São Sebastião. Centenas de pessoas assistiram ao descerrar da placa pelas mãos do secretário de Estado da Defesa Nacional, Marcos Perestrello, do presidente da Câmara Municipal do Montijo, Nuno Canta, e do presidente da Liga dos Combatentes, Chito Rodrigues.
A sessão solene nos Paços do Concelho foi outro dos momentos marcantes das comemorações do Dia da Liberdade que incluíram outras iniciativas, tais como o espetáculo “Abril de Abril”, a III Corrida e Caminhada da Liberdade, o XI Passeio BTT Rota Saloia e o concerto pela Banda da Sociedade Filarmónica 1.º de Dezembro.
Na inauguração do monumento, o presidente da Câmara Municipal do Montijo afirmou que o mesmo é “um testemunho perene do sacrifício dos montijenses feito ao serviço da bandeira nacional”, mas também uma homenagem às Forças Armadas.
“Neste dia é justo homenagear as nossas forças armadas, lembrar os homens e as mulheres que participam em missões militares ao serviço da manutenção da paz e da segurança”, declarou o presidente.
O secretário de Estado da Defesa Nacional, Marcos Perestrello, mencionou a importância de honrar os combatentes e motivar a juventude nestas comemorações.
“Não esqueceremos que aqueles que têm o seu nome gravado nesta parede caíram ao serviço da perenidade da Pátria. É esta a forma de os lembrarmos, honramos e reiterarmos a confiança no nosso desígnio nacional e de, ao mesmo tempo, motivarmos a juventude portuguesa para servir o país nas fileiras das Forças Armadas”, afirmou Marcos Perestrello.
Vila de Cabanas de Tavira - Algarve - Portugal
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A Vila de Cabanas de Tavira situa-se no concelho de Tavira, junto à Ria Formosa. A sua origem remonta a 1734, data da construção das primeiras cabanas, que constituíam residências sazonais para os pescadores. Foi elevada a vila em 2004. A sua padroeira é Nossa Senhora do Mar.
Na Marginal de Cabanas foi introduzido um passadiço com 800 m de comprimento, que proporciona vistas panorâmicas da vila, da ria e do mar.
Gentílico: Cabanense
A Capela de Nossa Senhora do Mar foi inaugurada em 1994. Em 2008, foi remodelada e ampliada tendo como conceção arquitetónica a imagem de um barco.
O Forte de São João da Barra ou Fortaleza da Conceição situa-se numa extremidade da Marginal de Cabanas, junto à Ria Formosa. Este Monumento de Interesse Público foi mandado construir em 1670, pelo Capitão Geral do Reino, o Conde de Vale de Reis. Atualmente, encontra-se adaptado a Turismo da Natureza.
Mais informações em:
Pina Manique a Decatlhon (Lisboa) 2015.01.05
Mais um pequeno e esclarecedor exemplo do percurso do final da ciclovia da Radial de Benfica de Pina Manique à rotunda da Decatlhon.
Aos 2m44 desliguei intencionamente a luz para verem como é breu - infelizmente veio um carro do viaduto e tive de ligar imediatamente pelo que não consegui dar a devida percepção;
Aos 2m58 existe uma passadeira que é usada pelas pessoas que usam as paragens de autocarro. Aquele bocadinho é a descer e tipicamente carros, motas e até as bicicletas vão depressa. Há dias eu ia ceifando uma pessoa que estava a atravessar e não a vi (sim, minha culpa, mas atrás vinha um touro fumegante e eu andava a nove);
Aos 3m29 surge uma téneu luz na via contrária... é um bike ninja? não não, é mesmo só uma bike. Buzinei a cumprimentar pois sinto a sua dor!
Aos 4m24 aparece um peão a saltar os rails (é rails ou raids?!) pois vêm ali no escuro no passeio manhoso e deve querer ir para a paragem - admito que eu ia demasiado encostado à berma.
E é isto, todo o santo dia/noite é uma aventura!
Espinho Aventais tradicionais das nossas Vareiras
Foi desta maneira tão divertida e charmosa e com muito orgulho que a nossas Vareiras de Espinho desfilaram pelas ruas da nossa cidade
quer queiram ou não espinho é mesmo terra de pescadores gente do mar na qual se enchem de orgulho
É `d Espinho viba
è do nosso Mary
é com macabalas
O freguesa está a buliry
MAMADO O PESCADOR
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Ajudar o canal: paypal.me/kingmamado
Nau Victoria visita Cascais
Réplica do navio que em 1519 - 1522 realizou a primeira volta ao mundo, tendo ao leme Fernão de Magalhães, a Nau Victoria esteve na Marina de Cascais.
Realizada há 493 anos, a epopeia é agora evocada por esta réplica capaz de transportar o público para os tempos em que as naus dominavam os sete mares. A cargo da Fundacion Nao Victoria, este monumento histórico itinerante proporciona visitas ao público dando a conhecer o património dos Descobrimentos e a sua transcendência histórica e cultural.
Mais informações:
Câmara Municipal de Cascais | Março 2015
Rancho Folclórico Moleirinhas do Seixal - Lourinhã em Toronto 1989 PARTE 2
Parte 2
Gravado por:
António Rasteiro
UM PARAÍSO PERDIDO
Memória Digitaltvbr
Uma Igreja Abandonada Dentro de Um Paraíso
Santiago do Iguape é uma pequena vila de pescadores e pequenos agricultores descendentes quilombolas do município da cidade da Cachoeira, as margens do rio Paraguaçu, na Bahia. Fundada pelos Padres Jesuítas por volta de 1561 na então Capitânia do português Mem de Sá.
A principal igreja da vila foi construída pelos padres jesuítas e em 1608 recebeu a Sanção Canônica de Matriz de Santiago, sendo a primeira do interior da Bahia. A primitiva igreja transformou-se em ruínas por volta de 1783, após a expulsão dos jesuítas do Brasil por decreto do Marquês de Pombal (Portugal) que promoveu reformas.
A festa religiosa é realizada no dia 24 de Julho de cada ano..
A primeira capela foi construída em terras do Senhor Antonio Lopes Ulhôa, Senhor do Engenho San Domingos da Ponta e Cavaleiro da Ordem de Santiago de Compostela, provavelmente assim originando a dedicação desta igreja a Santiago (São Tiago).
O nome Iguape é originário da língua dos índios e quer dizer, lugar existente no seio d'água
Texto baseado no Wikipédia.
Convento São Francisco do Paraguaçu
Datada da segunda metade do século XVII, a bela construção encontra-se em ruínas. Todavia, ainda é possível vislumbrar a magnitude de outrora, conservada nos vestígios dos azulejos que emolduravam o claustro e a galilé em abobada de aresta. De traços arquitônicos inovadores, o convento contava com um aqueduto, construído sobre arcos que ligava a cozinha ao poço, e responsável pelo transporte da água por gravidade; uma característica renascentista criada por Leonardo Da Vinci.
Cais, escadarias, terraço, cruzeiro, adro, além da igreja e do convento propriamente dito, compõem o belo monumento arquitetônico deste que é um dos mais antigos mosteiros da Bahia. Localizada no Distrito Santiago do Iguape, em São Francisco do Paraguaçu, a Igreja possui uma notável escadaria, a qual avança até as águas do Iguape, em total harmonia com a paisagem. É precedida por um amplo pátio murado e o convento, bem ao estilo das antigas casas de engenho, com destaque para a bela varanda de frente para as águas do imponente Paraguaçu.
Espinho, Portugal
Já em tempos do domínio romano na região existia um castro, o chamado Castro de Ovil, povoação referenciada pela primeira vez num documento de 1013, que assentava numa pequena colina de forma circular rodeada por um fosso a Norte e Nascente e por uma ribeira a Sul e Poente, que actualmente se encontra na Freguesia de Paramos.
Há cerca de 200 anos a zona de Espinho começou a ser utilizada para a pesca, ainda de forma sazonal. Esses primeiros ocupantes não construíram habitações, permanecendo na costa apenas durante a companha, para regressar à terra de origem no inverno, quando a violência do mar impossibilitava a pesca em segurança.[6]
A fixação da população começou a fazer-se por volta do ano de 1776 (o concelho foi criado apenas em 1899, por desmembramento de Santa Maria da Feira), quando surgiram as primeiras habitações (os palheiros), feitas em madeira com os telhados revestidos com terra. A transição da madeira para a pedra ocorreu lenta e gradualmente e passou por uma fase intermédia, em que os palheiros, ainda de madeira, ostentavam uma fachada principal em pedra e cal.[6]
Mais tarde, muitas destas habitações seriam adquiridas e transformadas, por famílias de posses, dando origem à colónia balnear de Espinho. Em menos de meio século, Espinho iria tornar-se numa das zonas de eleição do Norte de Portugal.
A devoção religiosa das pessoas da região levou à edificação, ao longo dos séculos, de diversos monumentos espalhados pela cidade e arredores. A Igreja Matriz dedicada a N.ª Senhora da Ajuda é exemplo disso; construída em 1930 segundo projecto do arquitecto Adães Bermudes, tem sabor revivalista, que procura conciliar com as necessidades contemporâneas.[7]
Hoje Espinho é uma cidade moderna, com importante atividade turística, acolhendo ao longo do ano milhares de visitantes nacionais e estrangeiros. Para isso foi importante o fator clima (baixa amplitude térmica: 23 °C no Verão e 12 °C no Inverno) e os atrativos naturais e culturais (praia, paisagem, património, espetáculos, etc.), mas também a fácil acessibilidade (por via férrea e rodoviária), a proximidade do Porto e do Aeroporto Francisco Sá Carneiro e a circunstância de se ter tornado numa concorrida zona de jogo.[6]
Espinho é uma cidade conhecida pela sua feira centenária, gastronomia, potencial nas áreas do turismo e lazer, e pelo seu Casino.