Mosteiro de Santa Clara-a-Velha | Coimbra | Portugal
Mosteiro feminino da Ordem de Santa Clara, com igreja do gótico mendicante de corpo totalmente abobadado.Teve uma primeira fundação, em 1286, por iniciativa de Dona Maior Dias, mas tendo sido extinto, em 1311, voltou a ter nova fundação, em 1314, patrocinada por Isabel de Aragão - a rainha Santa. A igreja de três naves, sem transepto, com abóbada de berço quebrado na nave central e abóbadas de ogivas nas naves laterais, teve como mestres responsáveis Domingos Domingues entre 1317-1325 , Estevão Domingues entre 1325-30, tendo sido sagrada em 1330. A escolha do sítio para a localização do mosteiro revelou-se pouco acertada, pois que este começou a ser molestado pelas cheias do Mondego, logo no ano seguinte à sagração da igreja. Com o decorrer dos séculos a situação foi-se agravando e nem a construção, no interior da igreja, de um piso sobre-elevado, no início do século XVII, impediu a necessidade de abandonar o mosteiro. Com efeito, em 1677, o velho conjunto monástico foi abandonado e a comunidade religiosa passou a ocupar o mosteiro de Santa Clara-a-Nova, entretanto construido em zona próxima, mas mais elevada. O antigo mosteiro que passou a designar-se de Santa Clara-a-Velha foi-se degradando e enterrando nas areias do Mondego. Apesar de ter tido uma grande intervenção nos anos trinta e quarenta, levada a cabo pela Direcção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais, continuava até à presente intervenção num estado de grande abandono.
???? Mosteiro de Santa Clara-a-Velha - Coimbra
Mosteiro de Santa Clara-a-Velha - Coimbra
A sua fundação, em fins do século XIII, inscreve-se numa conjuntura de gradual influência e aceitação da Ordem dos Frades Menores na Corte e na sociedade portuguesa em geral.
A vida do Mosteiro ficou marcada, ao longo dos séculos, por sucessivos alagamentos provocados pelas cheias do Mondego, o primeiro dos quais já em 1331, um ano após a consagração do templo, que anunciou uma difícil convivência com as águas. No entanto, a deterioração das condições de habitabilidade levaram à construção, por iniciativa de D. João IV de Portugal, de um novo edifício no vizinho Monte da Esperança - o Mosteiro de Santa Clara-a-Nova.
Em 1991 foi iniciado um ambicioso projecto de recuperação e valorização do seu sítio, sob a coordenação do Arqueólogo Artur Côrte-Real.
O projeto de valorização do antigo Mosteiro, lançado em 2004 compreendeu a construção de um edifício destinado a albergar o Centro Interpretativo. Concluído em 2008, foi aberto ao público a 18 de Abril de 2009.
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???? Mosteiro de Santa Clara-a-Nova - Coimbra - Portugal
O Mosteiro de Santa Clara-a-Nova, também designado como Convento da Rainha Santa Isabel, localiza-se na freguesia de Santa Clara na cidade, concelho e distrito de Coimbra, em Portugal.
Foi erguido no século XVII em substituição ao antigo mosteiro medieval de Santa Clara-a-Velha, vítima das inundações periódicas do rio Mondego. Era um verdadeiro mosteiro de clausura franciscana e não um simples convento.
Constitui-se em um importante repositório de arte portuguesa dos séculos XIV a XVIII e guarda as relíquias da Rainha Santa Isabel, fundadora do mosteiro antigo.
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Monasterio de Santa Clara a Velha de Coímbra (Portugal)
El monasterio de Santa Clara “la Vieja” de Coimbra fue fundado en 1286 por Doña Mor Dias, una dama de la nobleza portuguesa que vivía retirada en el monasterio agustino de São João das Donas pero que, por motivos no suficientemente aclarados, decidió abandonarlo llevándose un grupo de monjas y obtuvo autorización para fundar su propio convento adscrito a la Orden de Santa Clara, la rama femenina franciscana, poniéndolo bajo la advocación de Cristo, la Virgen, Santa Isabel de Hungría y Santa Clara.
El templo fue consagrado en 1330. Estaba precedido de un atrio que delimitaba la zona de privilegio de asilo del monasterio además de servir como cementerio. Presentaba tres naves casi iguales en altura, de siete tramos y con cubierta de bóveda de cañón apuntado en la central, con los arcos fajones apoyados sobre ménsulas cónicas, y de crucería de gruesos nervios las laterales, apoyados en pilares y ménsulas, algo excepcional para la época en las iglesias mendicantes, en las que lo habitual era la cubierta de madera.
Con las desamortizaciones del siglo XIX, la propiedad del convento pasó a manos particulares, comprado por D. António Maria Osório, el propietario de la vecina Quinta das Lágrimas, y la parte que ocupaba el coro de la iglesia se adaptó como vivienda, modificándose incluso las ventanas.
Pero con las crecidas del Mondego y periódicamente inundado a media altura, su degradación parecía imparable, llegando al siglo XX en absoluto estado de ruina. Y aunque, dada su importancia histórica y artística, a comienzos del siglo XX fue declarado monumento nacional, ello no impidió su progresiva degradación.
A partir de 1950 se iniciaron obras de reparación, protección y limpieza bajo la dirección de los arquitectos Luís Amoroso Lopes y Álvaro de Fonseca y que incluían los espacios circundantes; pero el proyecto quedó inconcluso. Aún así, las visitas al monumento continuaron, reducidas a la segunda altura porque el agua seguía anegando la parte más baja.
En 1989, después de que el Estado adquiriera los terrenos adyacentes y los pusiera bajo la tutela del Instituto Português do Património Arquitectónico, se aprobó un ambicioso proyecto de revalorización del monumento como sitio arqueológico de los siglos XIV al XVII, para lo que primero fue necesario drenar las aguas y después iniciar las obras de recuperación apoyadas en un equipo multidisciplinar de arqueólogos, historiadores, arquitectos, antropólogos, paleontólogos…
Durante los trabajos arqueológicos, se sacaron a la luz la parte baja de la iglesia, el claustro mayor y las estancias anejas. Pero una nueva inundación en 2001 obligó a construir el dique de protección que rodea el monasterio.
También se erigió un Centro de Interpretación según proyecto de los arquitectos Alexandre Alves Costa y Sérgio Fernandez y un jardín diseñado por el arquitecto Gonçalo Birne que lo vincula con las ruinas.
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Mosteiro de Santa Clara-a-Velha
Depois de séculos de abandono e de uma complexa operação arqueológica, o projecto de requalificação de Santa Clara-a-Velha devolve o Mosteiro à cidade de Coimbra, revigorando a margem esquerda. Novos dados sobre a vida das monjas clarissas e outras histórias para conhecer no Museu do Mosteiro, finalmente aberto ao público.
MONASTERY OF SANTA CLARA-A-NOVA, COIMBRA, PORTUGAL/ MOSTEIRO DE SANTA CLARA-A-NOVA, PORTUGAL
Mosteiro de Santa Clara-a-Velha - COIMBRA - Portugal
O apelo da forma de vida proposta por Santa Clara levou Dona Mor Dias, dama nobre de Coimbra, filha de D. Vicente Dias, sobrejuiz de Afonso III de Portugal e alcaide-mor de Coimbra, e de D. Boa Peres, neta do chanceler Julião Pais, a fundar uma casa de Clarissas.
Embora desde 1278 empreendesse esforços para a instituição da sua casa de Clarissas, encontrava-se recolhida desde 1250 no Convento de São João das Donas, então dependente do Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra.
Em 13 de Abril de 1283 obteve a licença para construir um mosteiro dedicado a Santa Clara e a Santa Isabel da Hungria, cuja primeira pedra foi lançada a 28 de Abril de 1286, perto do convento franciscano que anteriormente se instalara (1247), na margem esquerda do rio Mondego.
Entretanto, devido aos recursos (bens e rendimentos) com que dotou o novo convento, os religiosos de Santa Cruz opuseram-se veementemente à obra, sob o argumento de que D. Mor era soror professa de Santa Cruz e, por isso, dele dependente no espiritual e temporal. Não obstante a oposição, D. Mor Dias levou consigo algumas religiosas de São João das Donas, e a contenda assim aberta perdurou por cerca de trinta anos.
Em 1302, com o falecimento da fundadora, esta legou ao novo convento os seus bens e rendimentos. A contenda, entretanto, prosseguiu, vindo a culminar na extinção do mesmo em 2 de Dezembro de 1311.
A segunda fundação: o convento da Rainha Santa[editar | editar código-fonte]
Desde 1307, porém, Santa Isabel de Aragão, Rainha de Portugal interessara-se pelo mesmo, empenhando-se na mediação do conflito que logrou encerrar em 1319. Nesse interim, alcançou do papa Clemente V, a 10 de Abril de 1314, a autorização para a refundação do Mosteiro. A partir de então de
Mosteiro de Santa Clara-a-Velha | Coimbra
Conheça o Mosteiro de Santa Clara-a-Velha, em Coimbra, importante monumento nacional, com relevância no património histórico e cultural da cidade de Coimbra e da zona Centro. Foi mandado reconstruir por D. Isabel de Aragão, a Rainha Santa. A igreja do Mosteiro, sagrada em 1330, a que se junta o maior claustro de estilo gótico do país, cedo foram palco das inundações provocadas pelo rio Mondego, levando em 1677 as freiras a abandonar o espaço. Resgatado às águas após uma ampla intervenção entre 1995 e 2004 este Monumento Nacional e Sítio Arqueológico (Séculos XIV-XVII), passou a dispor de um moderno Centro Interpretativo, com acesso e facilidades de visita para deficientes motores e visuais.
DICA CULTURAL em COIMBRA - PORTUGAL ???????? O MOSTEIRO DE SANTA CLARA-A-VELHA 2019
Mostro neste vídeo as ruínas, o Sítio Arqueológico dos séculos XIV a XVII fundado por D.Mor Dias, o mosteiro reedificado pelo Mestre Domingos Domingues a partir de 1316 por ordem de D.Isabel de Aragão, Estilo Gótico. Mostro também o museu com objetos encontrados nas escavações arqueológicas e uma idéia de como foi a vida monástica, as inundações do mosteiro pelo Rio Mondego e a grandiosidade deste monumento que é orgulho da cidade de Coimbra.
Contatos:
Instagram: @lourenco-nilda
E-mail: nildalourenco87@gmail.com
Rainha Santa Isabel vira-se para o Mosteiro de Santa Clara a Velha
Procissão da Rainha Santa Isabel, no dia 05 de julho de 2018.
Momento em que o andor parou na Avenida João das Regras, sensivelmente a meio entre o Portugal dos Pequenitos e a Ponte de Santa Clara, e foi virado para o Mosteiro de Santa Clara a Velha.
Situação carregada de grande simbolismo.
reportagem multimedia; Mosteiro Santa Clara a Velha Coimbra
Aproximadamente 400 anos após o seu abandono na sequência das cheias no rio mondego, desde 2008 que este monumento tem novamente histórias para contar...
EXTERIOR E CLAUSTRO DO MOSTEIRO DE SANTA CLARA A VELHA, COIMBRA
INTERIOR DO MOSTEIRO DE SANTA CLARA A VELHA, COIMBRA
Mosteiro de Santa Clara-a-Velha - Hotéis de Portugal
Hotéis de Portugal
O Mosteiro de Santa Clara-a-Velha associado de uma forma incontornável à carismática figura da Rainha Santa, representa para a cidade de Coimbra e para o País, uma importante peça que simboliza materialmente essa importante figura da nossa História.
A sua primeira fundação deu-se em 1283, por iniciativa de Dona Mor Dias, uma nobre e abastada senhora que se encontrava recolhida no Mosteiro de São João das Donas, anexo ao mosteiro masculino de Santa Cruz. Esta primitiva fundação, ligada à ordem de Santa Clara, originou, contudo, graves litígios que determinaram a extinção do mosteiro em 1311.
A Rainha D. Isabel decidiu reinstalar as clarissas em Coimbra obtendo para tal licença da Santa Sé a 10 de Abril de 1314. A partir desta data, a construção do novo mosteiro de clarissas de Coimbra foi marcada pelo protagonismo da Rainha não só através do seu alto patrocínio mas também pelo seu próprio empenhamento pessoal.
Mosteiro de Santa Clara-a-Velha, em Coimbra
Apresentação da intervenção de conservação e restauro realizada pela Nova Conservação, entre 2006 e 2008, para a ex-Direção Regional de Coimbra do Instituto Português do Património Arquitectónico (atual Direção Regional de Cultura do Centro).
Esta intervenção decorreu no âmbito do projeto de Valorização do Mosteiro de Santa Clara-a-Velha, da responsabilidade do consórcio HCI Construções, SA e Nova Conservação Lda.
???? Noite no Convento - Santa Clara-a-Nova - Coimbra - Portugal
Visita noturna ao Convento de Santa Clara-a-Nova.
Com a atuação do Coro Vox Aetherea.
Foi erguido no século XVII em substituição ao antigo mosteiro medieval de Santa Clara-a-Velha, vítima das inundações periódicas do rio Mondego.
Constitui-se em um importante repositório de arte portuguesa dos séculos XIV a XVIII e guarda as relíquias da Rainha Santa Isabel, fundadora do mosteiro antigo.
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Música: Agnus Dei X - Bitter Suite - Kevin MacLeod
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A Alma e a Gente - VII #37 - Santa Clara Salva das Águas - 20 Set 2009
Prof. José Hermano Saraiva
Muitas Rainhas portuguesas foram queridas do povo, mas a única que se encontra nos altares é Santa Isabel, filha do Rei de Aragão e esposa de D. Dinis de Portugal. Vamos a Coimbra para falar da Rainha Santa Isabel e homenagear o trabalho gigantesco desenvolvido pelo IGESPAR na ressurreição do Mosteiro de Santa Clara-a-Velha (que conta agora com um novo Centro de Interpretação).
Vlog Coimbra- Quinta das Lágrimas, Mosteiro de Santa Clara -a velha , Shopping Forum
Oi meus amores, o vídeo de hoje foi um Vlog aqui em Coimbra, mostrei um pouco do meu dia conhecendo a cidade e pontos turísticos. Meu telemóvel descarregou e não consegui mostrar bem o shopping, mas pretendo fazer um vídeo só mostrando lojas e preços.
Espero que vocês tenham gostado do vídeo deixem seu like e se inscrevam no canal.
Link do vídeo:
Meu instagram: dicas_da_ary
Coimbra - Santa Clara - Mosteiro / Monastery
O Mosteiro de Santa Clara é o mosteiro da Rainha Santa Isabel. Pouco depois da morte do marido, o rei D. Dinis, D. Isabel recolheu-se ao Mosteiro de Santa Clara, tomando o hábito das Clarissas mas não fazendo votos. Viria a falecer em 1336, em 4 de julho. A vida do Mosteiro ficou marcada, ao longo dos séculos, por sucessivos alagamentos provocados pelas cheias do Mondego. A solução encontrada foi o sucessivo alteamento do piso térreo. No entanto, a deterioração das condições de habitabilidade levaram à construção, por iniciativa de D. João IV, de um novo edifício no vizinho Monte da Esperança -- o Mosteiro de Santa Clara-a-Nova. Abandonado definitivamente pela comunidade de religiosas em 1677, o antigo mosteiro passou a ser conhecido como Santa Clara-a-Velha.
The Monastery of Santa Clara is the monastery of the Holy Queen Isabel. Shortly after her husband´s death, King Dinis, D. Isabel retired to the Monastery of Santa Clara, taking the habit of the Poor Clares but not hoping. She died in 1336, on July 4.The life of the monastery was marked over the centuries by successive floods caused by flooding of Mondego. The solution was the successive increasing height of the ground floor. However, the deterioration of living conditions led to the construction, on the initiative of King John IV, of a new building nearby Mount Hope - the Monastery of Santa Clara-a-Nova (the NEW one). Definitely abandoned by the religious community in 1677, former monastery became known as Santa Clara-a-Velha (the OLD one).
Mosteiro de Santa Clara-a-Velha de Coimbra
Mosteiro de Santa Clara-a-Velha de Coimbra