Porto Velho - Rondônia / Brasil Ferrovia Madeira-Mamoré【S.RIO】
RETIFICAÇÃO
Por zerobertoballestra: Ao lado do nome de Villa-Lobos e da poetisa Dora Vasconcellos.
Porto Velho-RO / Brasil. Este projeto tenta divulgar a cidade de Porto Velho. Esta edição especial mostra imagens do passado e presente da famosa Ferrovia Madeira-Mamoré, ao som da Melodia Sentimental A Floresta Amazônica de Heitor Villa-Lobos (música) e Dora Vasconcellos (letra).
Produção de Sáimon Rio, de Porto Velho-RO.
2008
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Porto Velho-RO / Brazil. This project attempts to disclose the city of Porto Velho. This special edition shows images of the past and present of the famous Iron Wood-Mamoré, to the sound of Sentimental Melody A Floresta Amazônica by Heitor Villa-Lobos (music) and Dora Vasconcellos (letter).
Production of Sáimon Rio, Porto Velho-RO.
2008
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Porto Velho-RO / Brasil. Este proyecto intenta dar a conocer la ciudad de Porto Velho. Esta edición especial muestra imágenes del pasado y el presente de la famosa Hierro Madera-Mamoré, con el sonido de Sentimental Melody A Floresta Amazônica por Heitor Villa-Lobos (música) y Dora Vasconcellos (carta).
Producción de Sáimon Rio, de Porto Velho-RO.
2008
Três Marias, Trem e Sofia de Noiva - Porto Velho RO
Porto Velho capital de Rondônia. Cercada pelo Rio Madeira. Entre o Museu da Estrada de Ferro Mamoré, a Igreja de Santo Antonio e as Três Marias. Conhecemos também um pouco da cultura dessa capital. A Sofia virou garota propaganda e tomou um banho de loja com direito a vacina e vestido de noiva. Acompanhe nossa história. Inscreva-se aqui no youtube e conheça nosso site euelaeasofia.com
Eu, Ela e a Sofia
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INAUGURAÇÃO Locomotiva Restaurada em Porto Velho RO
Locomotiva Restaurada faz parte do Memorial Rondônia no Espaço Alternativo. 1º Dia do Apito!
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Av. Jorge Teixeira - Porto Velho RO - Espaço Alternativo
Data: 13/12/2017
Shopping Estação - Museu Ferroviário
Imagens Realizadas no Museu Ferroviário do Shopping Estação em Curitiba-PR
Projeto Rondon: Porto Velho
Este filme também é identificado como Criação do Projeto Rondon. Porto Velho, Julho 1967. 1 Filme: película (17 min.), 16 mm, p&b.
Fundo/Série/Subsérie: Ministério do Interior/Fundação Projeto Rondon-FPR
Âmbito e conteúdo: Documentário sobre etapa do Projeto Rondon, em Porto Velho. Moradores locais são orientados, estudados e cuidados por profissionais e estudantes universitários de Geologia, Engenharia e Medicina do estado do Rio de Janeiro.
André Porto e Ronald Vasconcelos - Volta EFMM
Música: Volta
Autor: André Porto
Imagens: Programa TRIBOS do Amazon Sat
Local de filmagem: Museu da Estrada de Ferro Madeira Mamoré em Porto Velho - RO
Reinauguração do Parque Madeira-Mamoré 2010 【S.RIO】
Na tarde de domingo do dia 05 de dezembro de 2010 parte do acervo da Ferrovia Madeira-Mamoré foi entregue à população portovelhense pela Prefeitura Municipal de Porto Velho. Trata-se da praça Madeira-Mamoré, que após um bom período de reforma finalmente está aberta à visitação, mesmo sem estar com tudo concluído.
De acordo com uma grande placa (na entrada da praça), a empresa contratado ainda estaria dentro do prazo, uma vez que tal placa diz que a data de conclusão da obra estaria prevista para fevereiro de 2011... mas pelo visto, como se fosse um presente de Natal, a Administração Municipal resolveu reinaugurar antes.
A praça está de cara nova, bem mais confortável e convidativa, com um grande gramado, árvores e sem aqueles quiósques nada familiares, além da estação ferroviária (onde se vendia artesanato) ter sido toda reformada, entre muitos outros atrativos, como o maior deles (que dispensa qualquer obra humana) o rio Madeira.
Com a recuperação da praça o Museu da Madeira-Mamoré, que funciona dentro de um dos galpões recuperados, também voltou a funcionar, recebendo muitos visitantes nesse domingo, e mais, os passeios de barco aos poucos estão voltando à normalidade, com o percurso que saindo da praça até às obras da UHE de Santo Antônio.
A triste realidade é que toda essa beleza está com DIAS contados... sim, pois daqui a pouco tempo vândalos vão começar a depredar esse espaço recém reinaugurado, tendo em vista que a Prefeitura de Porto Velho não tem uma guarda municipal que vise coibir esse tipo de prática.
PS: o mais grave é saber que boa parte dos pixadores e destruidores dos espaços públicos do centro de Porto Velho são ESTUDANTES!
English (Google translation):
On Sunday afternoon the day December 5, 2010 part of the collection of the Madeira-Mamore Railway was handed over to the population portovelhense by the Municipality of Porto Velho. This is the Madeira-Mamore square, which after a long period of retirement is finally open to visitors, without even being done with everything.
According to a large plate (near the square), the company would still be hired by the deadline, as this sign says that the date of completion was scheduled for February 2011 ... but it seems as if it were a Christmas present, the city government decided to re-inaugurate before.
The square has a new look, more comfortable and inviting with a large lawn, trees and anything without those kiosks, and vehicular and railway station (where they sell crafts) have been fully renovated, among many other attractions such as the largest of them (exempting any human endeavor), the Madeira River.
With the recovery of the square of the Madeira-Mamore Museum, which runs inside one of the sheds recovered, also returned to work, receiving many visitors this Sunday, and more, the boat trips are slowly returning to normal, with the route that from the square to the works of St. Anthony of HPU.
The sad reality is that all this beauty is counted with DAYS ... yes, because in short order vandals will start trashing this space recently reopened in order that the municipality of Porto Velho has a municipal guard which is intended to curb such practice.
PS: the worst is knowing that most of the writers and destroyers of public spaces in downtown Porto Velho are STUDENTS!
Sáimon Rïver
Porto Velho/RO - Amazônia - BRASIL
2010
PORTO VELHO Rondônia-Brasil / 2ª Edição【S.RIO】
Português - English - Espanõl
Porto Velho-RO / Brasil. Este Projeto tenta promover a cidade de Porto Velho. Esta edição (a segunda) apresenta parte da história da lendária Estrada de Ferro Madeira-Mamoré, Três Caixas d'Água e Prédio do Relógio.
Produção de Sáimon Rio, de Porto Velho-RO.
2007
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Porto Velho-RO / Brazil. This project attempts to disclose the city of Porto Velho. This edition (the second) presents the story of the legendary railroad Madeira-Mamoré, Three Cases d'Water and Building Clock.
Production of Sáimon Rio, Porto Velho-RO. 2007
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Porto Velho-RO / Brasil. Este proyecto intenta dar a conocer la ciudad de Porto Velho. Esta edición (la segunda) se presenta la historia de la legendaria ferrocarril Madeira-Mamoré, Tres Casos d'Agua y Edificio del Reloj.
Producción de Sáimon Rio, de Porto Velho-RO. 2007
# EFMM - CENÁRIO ABANDONO EM PLENO 101 ANOS DE EXISTÊNCIA......Imagens 16.08.13
EFMM - CENÁRIO ABANDONO EM PLENO 101 ANOS DE EXISTÊNCIA......Imagens 17.08.2013, dentro da obra de restauração das Oficinas EFMM.
Se o objetivo é transformar a ESTRADA DE FERRO MADEIRA-MAMORÉ em Patrimônio da Humanidade, esse caminho está tão distante como voltar a ter reaberta a ferrovia para as locomotivas rodarem entre Porto Velho e Guajará-Mirim.
A Estrada de Ferro Madeira Mamoré foi fundada pela empresa americana Madeira Mamoré Railway Company em 4 de julho de 1907 e finalizada em 1912. A ferrovia foi obra do magnata norte-americano Percival Farquhar. Estendeu-se por 366 quilômetros e ligou Porto Velho a Guajará-Mirim.
Em 1966, depois de 54 anos de atividades, praticamente acumulando prejuízos durante todo esse tempo, o Presidente da República, Humberto de Alencar Castelo Branco, em 25 de maio de 1966, determina a erradicação da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré que seria substituída por uma rodovia, atual rodovia BR-364 para ligar Porto Velho à Guajará-Mirim. Em 1972 a Estrada de Ferro Madeira-Mamoré foi desativada até que em 10 de julho de 1972, as máquinas apitaram pela última vez. Neste ano a Ferrovia do Diabo comemorou 101 anos de história. Está na hora dos órgãos que tem obrigação e a responsabilidade de zelar por esse Patrimônio tomar uma atitude( IPHAN, SECEL, FUNCULTURAL, SPU).
Estrada de Ferro Madeira Mamoré - EFMM - Parte 1
Veja a Parte 2:
Inaugurada em 1912, a Estrada de Ferro Madeira-Mamoré foi resultado do Tratado de Petrópolis, acordo entre Brasil e Bolívia que resolveu disputas territoriais na região onde se situa o estado do Acre. O Tratado previa, entre outras coisas, a construção pelo Brasil de um corredor ferroviário de 366 Km ligando Porto Velho a Guajará Mirim, para facilitar o escoamento da borracha boliviana e brasileira. Dos 21.817 operários, de várias nacionalidades, contratados para essa empreitada, 1522 perderam a vida na selva amazônica, vítimas de malária, tiro e flechada. O fim do ciclo da borracha selou o destino da ferrovia, cuja importância foi minguando ao longo de 5 décadas, até que em 25 de maio de 1966 o então presidente Castelo Branco deu o golpe de misericórdia, decretando a extinção da Ferrovia do Diabo.
A Estrada de Ferro Madeira-Mamoré foi oficalmente desativada em 1972 e somente 34 anos depois parte dela foi considerada pelo governo federal como patrimônio cultural. Em dezembro de 2006, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) tombou o conjunto histórico, arquitetônico e paisagístico da Estrada de Ferro Madeira- Mamoré, em Porto Velho.
O conjunto, segundo o arquiteto Giovani Barcelos, do Iphan, é formado pelo pátio ferroviário, os oito quilômetros da estrada de ferro que vai da Estação Central, no Centro de Porto Velho, até a antiga Estação de Santo Antônio, as Caixas d'Água e o Cemitério da Candelária.
Giovani explica que esse conjunto foi tombado por possuírem um excepcional valor cultural.
Em Gujará-Mirim, onde há outra estação, ainda não houve tombamento por parte do Iphan.
Video:
Locais aproximados em partes do trechos.
Algumas estações com fotos ilustrativa da região.
Google Maps:
POR ESSA NEM MESMO O PROFESSOR ESPERAVA
O professor resolveu atender o pedido dos alunos pra fazer uma ronda noturna na selva e o resultado foi esse.
Este vídeo mostra a minha turma de alunos de Ciências Biológicas na AULA DE CAMPO NO PARQUE NATURAL DE PORTO VELHO, onde após organizarmos as vitrines da insecto fauna fomos fazer uma ronda noturna no limite da grama com a floresta e encontramos caranguejeiras, serpentes e escorpiões.
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Floresta Amazônica - Porto Velho - RO/ BRASIL.
3 - Justiça Federal faz nova inspeção em complexo ferroviário de Porto Velho..10.11.14
Justiça Federal faz nova inspeção em complexo ferroviário de Porto Velho....Imagens em 10.11.14
A Estrada de Ferro Madeira - Mamoré sofreu os impactos da cheia histórica do rio Madeira no início no ano
O titular do juízo da 1ª vara da Seção Judiciária de Rondônia, juiz federal Dimis da Costa Braga, realizou neste dia 10, nova inspeção judicial no patrimônio cultural da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré para avaliar as ações já providenciadas na esfera federal, estadual e municipal no sentido de preservar o patrimônio histórico. A medida judicial foi movida por uma Ação Civil Pública (ACP) da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Rondônia (OAB/RO).
O conselheiro estadual da OAB/RO, advogado Vinicius Assis explica o motivo da mobilização da instituição em prol da EFMM. ‘‘A Ação Civil Pública é em razão da omissão das autoridades competentes quanto ao patrimônio histórico e cultural do complexo da Estrada de Ferro Madeira - Mamoré afetado pela histórica enchente do rio Madeira’’, afirma.
Impactos
A EFMM foi construída entre 1907 e 1912 e deu origem a cidade de Porto Velho, mas no começo de 2014 o complexo não foi poupado da invasão das águas do rio Madeira. As águas invadirão os galpões e obrigou a transferências das peças do museu para o Prédio do Relógio. Também deixou as centenárias locomotivas submersas.
Quando as águas baixaram, sobraram sedimentos dentro e fora dos galpões, o que demandou uma limpeza intensa. Mas para conselheiro estadual da OAB/RO, apesar dos avanços, ainda falta muito a ser feito no local. ‘‘Existe uma série de demandas que precisam ser realizadas pelas autoridades para salvaguardar da EFMM’’.
Entre as demandas, ele cita a completa limpeza do complexo ferroviário. ‘‘O juiz determinou a limpeza adequada e cuidadosa para retirar a camada de areia que ficou em cada peça, nas locomotivas, vagões. Determinou que fosse feito com jatos d´água para que não prossiga o processo de corrosão por ferrugem e também a desmontagem de peças para melhor limpeza. Demandas que ainda precisam ser atendidas’’.
Esta não é a primeira vez que a OAB se mobiliza para pedir providências em relação ao patrimônio centenário. ‘‘A OAB conseguiu junto a Justiça Federal uma liminar determinando a catalogação do acervo histórico e também a limpeza adequada e cuidadosa da parte histórica, além de uma série de condições orientadas pela Associação Brasileira de Preservação Ferroviária’’.
Para o Juiz Federal Dimis Braga, a solução é que o IPHAN apresente estes estudos o quanto antes para que a União possa dispor de verbas no orçamento, tornando assim possível a prevenção e evitando que os danos sejam ainda mais graves em um futuro próximo.
De acordo com MPE, entende que hoje existe a iminência de uma nova cheia já comprovada por dados científicos, por conta disso se faz necessário que Município, Estado e a União assumam responsabilidades e adotem medidas preventivas o quanto antes.
Determinou, ainda que o IPHAN apresente os estudos relativos ao impacto sofrido pela EFMM, definindo as medidas a serem adotas para evitar novos danos.
Inspeção
‘Na inspeção judicial o juiz foi até o local para verificar se as autoridades estão cumprindo as determinações que ele fez. E também para avaliar o estado que se encontram os trilhos, os vagões e galpões.
Após a inspeção, o juiz deverá sentenciar o processo diante dos fatos avaliados e provas apresentadas. A OAB entende que essa ação é de suma importância por estar impondo aquilo que é constitucional, a preservação do patrimônio cultural brasileiro. Está estabelecido no artigo 216 da Constitucional Federal.
Participaram da nova inspeção IPHAN , AGU, MPE, OAB/RO ,PGM, SECEL, SETUR, SEMDESTUR, FUNCULTURAL, e o técnico da Associação Brasileira de Preservação Ferroviária (ABPF).
Memória Ferroviária: Seu Oscar Lima Ferreira, Porto Velho (RO)
Distante 2km da estação de trem de Porto Velho, em Rondônia, reside seu Oscar Lima Ferreira, um ex-ferroviário cearense, cujos olhos tristes foram testemunhas de parte da história da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré.
Visite o site Ferrovias do Brasil:
#PASSEIO de trem no centenário de PVH...Imagens Km 4 EFMM 07.06.14
#PASSEIO de trem no centenário de PVH....Imagens Km 4 EFMM 07.06.14
Uma reivindicação antiga dos moradores de Porto Velho, os passeios de trem entre Porto Velho e a Vila de Santo Antônio ainda depende da recuperação dos trilhos e das locomotivas. Os trilhos seriam refeitos e o início do trabalho já foi anunciado várias vezes. As obras seriam feitas a partir de Santo Antônio e sua continuidade até Porto Velho .
As Famílias que ocupavam a região ao longo dos trilhos teriam que sair do local. Obra deveria ser concluída até outubro de 2014.
Para o Iphan, este é o primeiro passo para a execução do acordo de compensação das usinas. Toda a revitalização não teria sentido se o trem não voltasse a fazer o seu passeio, porque se refere ao complexo da estrada de ferro que é a memória da nossa cidade.
A Estrada de Ferro Madeira-Mamoré é uma ferrovia construída entre 1907 e 1912 para ligar Porto Velho a Guajará-Mirim em Rondônia.
Ficou conhecida à época como a Ferrovia do Diabo, devido à morte de milhares de trabalhadores durante a construção, causada sobretudo por doenças tropicais, complementar à lenda de que sob cada um de seus dormentes existia um cadáver.
#Estrada de Ferro Madeira Mamoré completou 103 anos no sábado.....Imagens 02.08.15
#Estrada de Ferro Madeira Mamoré completou 103 anos no sábado.....Imagens 02.08.15
Cel. Church iniciou a construção em 1872, mas não foi bem sucedido, muitas mortes. além de pouco estrutura disponível, o fizeram abandonar a obra...
No dia 1º de Agosto a Estrada de Ferro Madeira Mamoré completa 103 anos de inauguração. Esta monumental obra que teve início em 1907, ainda hoje tem uma historia repleta de lendas e mistérios, o que é perfeitamente compreensível, pois essa obra foi uma verdadeira epopeia. Concluída no dia 30 de abril de 1912, só foi inaugurada oficialmente dia 1º de agosto de 1912.
O sonho de se construir uma ferrovia contornando o trecho encachoeirado do Rio Madeira, surgiu em 1870, na época do Brasil Império, quando Dom Pedro II concedeu a concessão para construir a primeira ferrovia da região ao coronel norte americano George Earl Church.
Cel. Church iniciou a construção em 1872, mas não foi bem sucedido, muitas mortes além de pouco estrutura disponível, o fizeram abandonar a obra.
Seis anos depois, em 1878, veio a segunda tentativa, desta vez a cargo da construtora americana P & T Collins, pertencente aos irmãos Phillips e Thomas Collins. Construíram apenas 7 km de ferrovia e também abandonaram as obras. Alguns trabalhadores da P & T Collins tiveram que mendigar esmolas em Belém para voltar ao seu país de origem.
Somente após o Tratado de Petrópolis, celebrado entre o Brasil e Bolívia em 1903, esse sonho passa a se concretizar. Esse tratado foi celebrado na cidade de Petrópolis, quando a capital do Brasil era o Rio de Janeiro. Nesse tratado, o Brasil se comprometia a construir uma ferrovia, ultrapassando o trecho encachoeirado do Rio Madeira, e em troca o Brasil receberia as terras que hoje compõe o Estado do Acre. Estas terras pertenciam a Bolívia.
A Bolívia precisava chegar ao oceano para escoar sua produção de borracha, a única riqueza da região. Essa era a forma mais viável que eles tinham de chegar ao Oceano Atlântico. Para isso bastava ultrapassar o trecho encachoeirado através da ferrovia até Porto Velho e depois navegariam até o oceano, passando pelas cidades de Manaus e Belém.
Na época, a EFMM foi uma das maiores e mais difíceis obras do mundo. Tanto que o magnata Percival Farquhar foi considerado louco quando disse que venceria o desafio de se construir uma ferrovia em plena selva amazônica. Afinal já haviam tentado construí-la duas vezes e haviam fracassado.
As dificuldades eram muitas. Podíamos dizer que essa região era considerada como o “fim do mundo”. Uma terra cheia de adversidades, totalmente desconhecida, cujo único meio de acesso era através do Rio Madeira. O único povoado que existia era uma pequena vila chamada Santo Antonio, e pertencia ao Mato Grosso.
Farquhar requisitou trabalhadores em 25 portos espalhados pelo mundo. Essa grandiosa obra contratou durante cinco anos (1907/1912) mais de 20.000 trabalhadores, oriundos de 52 países diferentes.
Mais de 6.000 trabalhadores morreram durante as construções. São heróis anônimos que iniciaram a construção desse grande e pujante Estrado de Rondônia.
Uma terra cheia de mistérios e totalmente desconhecidas, com doenças tropicais, que o mundo desconhecia: malaria, febre amarela, impaludismo, “bere-bere” e outras. Como se não bastasse uma natureza selvagem com índios, cobras, onças, jacarés, etc.
Para conter o número de óbitos por essas doenças, foi construído o primeiro hospital de doenças tropicais do mundo, o Hospital da Candelária. Em 1910, Percival Farquhar solicitou que o médico sanitarista Osvaldo Cruz viesse a Porto Velho para conhecer e orientar aos médicos em busca de uma solução para reduzir os óbitos. Após 20 dias na região, Osvaldo Cruz, fez um rol de recomendações, o que diminuiu consideravelmente o número de mortes.
Fonte: Anisio Gorayeb
Vida sobre trilhos
Dionísio Shockness é filho de imigrantes ingleses que se instalaram em Porto Velho em 1910 para a construção de uma das principais ferrovias do Brasil, a Madeira-Mamoré. Aprendeu funções da marcenaria com seu pai e posteriormente tornou-se maquinista da ferrovia construída por ele.
Veja a história completa:
Museu Ferroviario de Paranapiacaba em 1998 by El Jefe Midnight lunch.
Complexo Ferroviário da SPR São Paulo Railway
O Museu Tecnológico Ferroviário, em Paranapiacaba, composto pelo antigo pátio de manobras, máquinas fixas, oficinas, carros, vagões, locomotivas e vários objetos de uso ferroviário dos dois sistemas funiculares que operaram no trajeto entre o Alto da Serra e a Raiz da Serra, na ferrovia fundada por Mauá, a The San Paulo Railway Company Ltd..
A importância da Vila de Paranapiacaba e do Sistema Ferroviário dá-se por vários motivos: o conjunto é um exemplar único, no Brasil, de uma cidade que nasceu e sempre viveu em função da atividade ferroviária. A organização da vila e as casas, construídas de acordo com padrões britânicos, são um importante documento arquitetônico. O Sistema Funicular e o conjunto ferroviário constituem exemplar único no mundo, talvez o melhor exemplo da técnica e tecnologia britânicas do século XIX. Por todas essas razões é que Paranapiacaba é um Patrimônio Histórico de interesse não só local, mas internacional. Desse modo, para tornar o conjunto um Patrimônio da Humanidade.
No centro da passarela que liga a Parte Alta (Vila Portuguesa) à Parte Baixa (Vila Martim Smith) de Paranapiacaba, encontra-se a rampa que dá acesso à atual estação ferroviária (fora de uso) e ao complexo do Museu Ferroviário (composto pelo pátio de manobras e diversos prédios dos sistemas funiculares). O pátio fica ao lado da via do sistema atual em funcionamento, cremalheira-aderência, que está em operação e não faz parte do museu.
No pátio de manobras encontram-se alguns vagões e carros. Alguns deles aguardando restauro. O pátio de manobras ainda é utilizado em parte pela MRS Logística, atual concessionária do uso da via, daí o cuidado com a restrição da visita a essa área.
Os primeiros prédios compõe o complexo do Primeiro Sistema Funicular, ou Serra Velha, de 1867, onde ficavam instaladas oficinas, algumas salas administrativas, a 4ª Máquina Fixa e as caldeiras a carvão.
No anexo, ao final do prédio da 4ª Máquina, no lado externo, está exposto um Serrabreque (este sim, do Primeiro Sistema Funicular).
Hoje neste anexo encontram-se as exposições permanentes de objetos ferroviários, e no anexo lateral, alguns Locobreques (Segundo Sistema Funicular), e uma lojinha para venda de suvenires.
Alunos Terra Nova & Um Olhar Sobre Porto Velho
Porto Velho, Rondônia, Amazônia
OBS: Para ligar as legendas, clique no botão CC ao lado da barra de pesquisa de tempo.
Paulo Alecsander e Victor Wilson, dois alunos do colégio terra nova, 9º ano do turno da tarde saíram nas ruas de Porto Velho e fizeram um pequeno documentário sobre Porto Velho Antiga e seus 100 anos de história desde 1907, e passaram por mais de doze pontos históricos. Os principais são: A Catedral Sagrado Coração de Jesus, O Episcopal de Porto Velho, Escola Normal Carmela Dutra, Porto Velho Hotel (UNIR-Centro), Palácio Presidente Vargas, Edifício Monte Líbano, Cine Teatro Resky, Bairro Caiari, Capela de São Francisco de Assis, Prédio do Relógio, Mercado Cultural, Seminário Maior João XXII, Loja Maçonica e Colégio Barão de Solimões.
A Fonte do Documentário foi o livro Porto Velho 100 Anos de História de 1907 à 2007 de Yeda Pinheiro Bozarcov.
Cheia do Rio Madeira | 15.02.2014 MADEIRA-MAMORÉ【S.RIO】
Na manhã deste sábado (15/02/2014) as águas do rio Madeira invadiram ainda mais o parque Madeira-Mamoré, alagando a rosa dos ventos onde encontra-se o mastro gigante do local, e também alagou ps dois galpões onde em um deles funciona o museu da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré.
A área onde as visitantes costumavam transitar entre os galpões e dec agora faz parte do rio Madeira, fazendo dos bancos quase submersos verdadeiras ilhas. As ondas causadas pela movimentação de barcos no rio também impressionam.
Em rápida visita ao museu da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré,que deveria estar vázia com suas peças históricas guardadas em outro lugar, infelizmente ainda permanecem no local vários objetos colocados uns em cima e outros. Do pobre acervo que museu detém estão lá em meio à alagação, por exemplo a, a locomotiva Cel. Church e os sinos.
Diante da situação do Estado de Rondônia em quatro municípios estão em situação de emergência: Porto Velho, Nova Mamoré, Guajará-Mirim e Rolim de Moura, o ministro da Integração Nacional adiantou sua visita e já se encontra em Porto Velho.
Sáimon Rio
Porto Velho/RO - Amazônia - BRASIL
2014
#PASSEIO de trem no centenário de PVH...Imagens Km 0 - EFMM 07.06.14
#PASSEIO de trem no centenário de PVH....Imagens Km 0 EFMM 07.06.14
Uma reivindicação antiga dos moradores de Porto Velho, os passeios de trem entre Porto Velho e a Vila de Santo Antônio ainda depende da recuperação dos trilhos e das locomotivas. Os trilhos seriam refeitos e o início do trabalho já foi anunciado várias vezes. As obras seriam feitas a partir de Santo Antônio e sua continuidade até Porto Velho .
As Famílias que ocupavam a região ao longo dos trilhos teriam que sair do local. Obra deveria ser concluída até outubro de 2014.
Para o Iphan, este é o primeiro passo para a execução do acordo de compensação das usinas. Toda a revitalização não teria sentido se o trem não voltasse a fazer o seu passeio, porque se refere ao complexo da estrada de ferro que é a memória da nossa cidade.
A Estrada de Ferro Madeira-Mamoré é uma ferrovia construída entre 1907 e 1912 para ligar Porto Velho a Guajará-Mirim em Rondônia.
Ficou conhecida à época como a Ferrovia do Diabo, devido à morte de milhares de trabalhadores durante a construção, causada sobretudo por doenças tropicais, complementar à lenda de que sob cada um de seus dormentes existia um cadáver.