A Alma e a Gente - II #18 - Martins Sarmento, À Descoberta das Raízes (Guimarães) - 02 Mai 2004
Prof. José Hermano Saraiva
Entre as mais ilustres academias portuguesas figura a Sociedade Martins Sarmento de Guimarães. Apesar disso há muita gente em Portugal e até em Guimarães que não sabe quem foi o Martins Sarmento. Jovem e talentoso, olhou com atenção as estranhas ruínas dum monte que percorria quando andou à caça. Mandou escavar e fez surgir uma grande cidade de há cerca de quatro mil anos. Ele próprio lhe pôs o nome: Citânia de Briteiros. É uma visita à Sociedade e ao novo Museu da Cultura Castreja que preenchem este programa.
A Alma e a Gente - V #17 - Vasos Gregos e Banhos Sagrados - 13 Mai 2007
Prof. José Hermano Saraiva
Duas exposições que justificam bem uma visita levam o telespectador ao Museu Nacional de Arqueologia em Belém. Uma apresenta pela primeira e última vez todos os vasos gregos existentes em Portugal. A outra mostra uma reconstituição do que se pensa ser um balneário ritual, um dos principais monumentos da nossa cultura castreja.
Martins Sarmento - O Tempo Passado é Já Tempo Futuro (2012) - Teaser
Martins Sarmento é uma das figuras proeminentes da vida cultural e científica da segunda metade do século XIX. Nascido em Guimarães no seio de uma família abastada, após estudos de Direito em Coimbra, enveredou pelo estudo da Etnografia e da Arqueologia. Imensamente culto, fez da busca das origens do povo português a razão de ser da sua vida. A sua fortuna pessoal permitiu-lhe adquirir diversos montes na região de Entre Douro e Minho onde encontrou vestígios da cultura castreja. Ganhou reputação internacional com as suas escavações na Citânia de Briteiros, as quais documentou abundantemente através da Fotografia. Com ele, Guimarães, o berço da nacionalidade, passou a ser também o centro da pré e proto - História de Portugal. O seu legado vive no presente e projeta-se no futuro.
vigilia.pt
Museu Arqueológico da Citânia de Sanfins
Carvalhelhos recebeu Festa Castreja e Magia Céltica | 2016 | BOTICAS
Carvalhelhos vestiu-se a rigor para a realização da primeira edição da “Céltica – Festa Castreja”, que decorreu nos passados dias 28 e 29 de maio.
A magia céltica andou à solta, ao longo de todo o fim-de-semana, na localidade onde se encontra um dos castros mais importantes do concelho botiquense. O Castro de Carvalhelhos ou Castro dos Mouros, nome pelo qual o povoado fortificado também é conhecido, serviu de ponto de partida para uma experiência única, que teve como protagonista principal a Estátua do Guerreiro Calaico, um dos símbolos mais importante da cultura castreja presente no município barrosão. A imagem do guerreiro, encontrada no Outeiro do Lesenho, foi classificada como tesouro nacional e pode ser visitada no Museu Nacional de Arqueologia.
Apesar do S. Pedro não ter dado uma ajudinha, foram muitos os que se deslocaram até Carvalhelhos para recuar ao tempo da cultura castreja através das recriações históricas, da música, das oficinais temáticas (demonstração de voo de aves, a arte de trabalhar o ferro, o cesteiro, entre outras) e também da gastronomia.
Os visitantes puderam assim conhecer e perceber melhor o quotidiano dos seus antepassados, vivenciando momentos e histórias com mais 2500 anos.
“Pensamos em fazer algo que se identificasse com a população deste concelho. Como é sabido o povo castrejo passou por aqui, aliás, isso está bem visível quer através dos castros, quer do nosso Guerreiro e, portanto, este evento foi sobretudo uma festa que recuperou as tradições daqueles que passaram por este concelho há 2500 anos”, realçou o presidente da autarquia.
A comunidade local associou-se à festa participando nas mais variadas atividades, nomeadamente na Batalha dos Guerreiros e nas danças célticas que decorreram durante os dois dias. As gentes da terra fizeram questão de encarnar personagens caraterísticas daquela época e recriar alguns momentos do quotidiano celta.
Fernando Queiroga referiu que “apesar do mau tempo que se fez sentir as pessoas não deixaram de participar no evento que tem tanta simbologia tem para estas gentes”.
Do vasto programa da festa destacaram-se ainda os momentos musicais dos “Strella do Dia”, um grupo de referência a nível internacional, com um vasto reportório de músicas tradicionais e que utilizam instrumentos como a gaita-de-foles, a tarota, a gralla, o corno, o timbalão, entre outros.
Para além disso, estiveram à venda no recinto do evento uma grande variedade de produtos locais, como mel, pão centeio, vinho, entre outros. Tal como referiu Fernando Queiroga, “um dos grandes objetivos da realização da Céltica passa por promover o que de melhor há e se faz em terras barrosãs, as artes e ofícios tradicionais”.
Para todos aqueles que não puderam ir até Carvalhelhos disfrutar da “Céltica – Festa Castreja”, o Presidente do Município de Boticas avançou que irá realizar-se, já no próximo ano, a segunda edição do evento.
Pacos de Ferreira Citania Sanfins
Citânia de Sanfins
Cultura Castreja
Arqueologia de Famalicao no Porto Canal.
Data: 10/08/2011
Imagens: Porto Canal
CITÂNIA DE SANFINS - PAÇOS DE FERREIRA - PORTUGAL
CITÂNIA DE SANFINS - PAÇOS DE FERREIRA - PORTUGAL
IDADE DO FERRO EM PORTUGAL.
A Citânia de Sanfins é a estação arqueológicas mais importante da cultura castreja do Noroeste peninsular.
Situada em Sanfins de Ferreira, Passos de Ferreira, Portugal.
No sopé da citânia podemos também encontrar o museu arqueológico e o centro de arqueologia castreja e estudos célticos (CACEC).
Castro Monte Mozinho (Galegos, Penafiel).
Cultura Castrênse .
Núcleo Habitacional Citânia de Sanfins
Reconstrução de um Núcleo Habitacional da Citânia de Sanfins (povoado da Idade do Ferro e época romana no Noroeste Peninsular) com base na planta do local.
Reconstruction of Habitational Nucleus at Citânia de Sanfins (an Iron Age hillfort on the Northwest Iberian Peninsula) based on the site plan.
Castro de Sabrosa
O Castro de Sabrosa, cuja ocupação teve início na Idade do Ferro e terminou na Época Medieval, foi defendido por três ordens de muralhas construídas com pedras faceadas. Um duplo fosso, exterior às muralhas reforça a Oeste e a Norte, reforça a defesa das zonas mais vulneráveis da estação. O reduto cimeiro evidência várias estruturas: um torreão, cinco casas, rampas de acesso e portas.
El legado celta de Galicia
Una ambiciosa producción que da a conocer la singular cultura de los castros gallegos, aborda la historia del noroeste de la península ibérica desde la época.
Dado que algunos comentarios se refieren directamente a nuestra persona, conviene advertir NO SOMOS los autores del vídeo, y no necesariamente tenemos que estar de acuerdo con el contenido.
Reportagem realizeda em Citânia de Briteiros, Guimarães.
El Legado de los Celtas. Un pueblo que llevaba a cabo sorprendentes rituales, y ceremonias muy vinculadas al misterio. Sus enigmáticos druidas, los castros . Una ambiciosa producción.
Conferência com Eduardo Viveiros de Castro
Conferência de encerramento com Eduardo Viveiros de Castro durante o seminário “Variações do Corpo Selvagem: Eduardo Viveiros de Castro, fotógrafo, realizado em outubro de 2015 no Sesc Ipiranga.
Eduardo Viveiros de Castro, a partir da exposição, reflete sobre os nexos entre fotografia, antropologia e arte.
Foram dois dias do evento que reuniu antropólogos e pesquisadores de outras áreas, especialmente do campo artístico, com o objetivo de analisar o alcance da obra de Eduardo Viveiros de Castro e sua teoria no pensamento contemporâneo.
O seminário integrou a programação paralela à exposição “Variações do Corpo Selvagem: Eduardo Viveiros de Castro, fotógrafo. Com curadoria do escritor e crítico literário Eduardo Sterzi e da escritora e crítica de arte Veronica Stigger, a mostra exibiu cerca de 400 registros fotográficos feitos pelo antropólogo e teve ampla programação com apresentações artísticas.
Eduardo Viveiros de Castro
Eduardo Batalha Viveiros de Castro nasceu em 19 de abril de 1951, no Rio de Janeiro. Cursou a graduação em Ciências Sociais pela PUC-RJ e, em 1974, ingressou no Programa de Pós-graduação do Museu Nacional (UFRJ), com um projeto de Mestrado em Antropologia Urbana. No entanto, dois anos depois, uma breve visita a um povo indígena, os Yawalapíti, desviou-o para a etnologia indígena. Terminou seu Mestrado em 1977, sob orientação de Roberto DaMatta e com uma dissertação sobre este povo aruaque do Alto Xingu.
No ano seguinte, tornou-se docente do Museu Nacional, onde é hoje professor titular de Etnologia. Em 1984, obteve seu doutorado na mesma instituição, com uma tese sobre a cosmologia dos Araweté, um povo tupi-guarani do Pará, junto a quem residiu em 1981-82, e com o qual continua, desde então, em contato. A tese, premiada pela Associação Nacional de Pós-graduação e Pesquisa em Ciências Sociais (ANPOCS), foi publicada no Brasil (1986) e nos Estados Unidos (1992).
Seu trabalho posterior versou sobre temas etnológicos diversos (parentesco, corporalidade, cosmologia, guerra), abordados em uma série de artigos, entre os quais se destacam Alguns aspectos da afinidade no dravidianato amazônico (1993) - que teve grande impacto nos estudos de parentesco dessa região -, e sobretudo Os pronomes cosmológicos e o perspectivismo ameríndio (1996), traduzido para diversas línguas e incluído em uma antologia de textos-chave de Antropologia da Religião.
Foi professor associado nas universidades de Chicago (1991) e Manchester (1994). Em meados da década de 1990, criou as bases para a teoria do chamado “perspectivismo ameríndio”, quando, juntamente com a sua então orientanda de doutorado Tânia Stolze Lima, analisava os mitos ameríndios. Em seus estudos, ambos observaram, na maioria dos índios da América, uma perspectiva totalmente diferente do homem ocidental sobre o “humano” – perspectiva esta que interfere radicalmente nas formas de relação com o mundo, com os demais seres vivos e até com as coisas.
Em 1997-1998, Viveiros de Castro ocupou a Cátedra Simón Bolívar de Estudos Latino-americanos da Universidade de Cambridge, quando se tornou também Fellow de King's College. Entre 1999 e 2001, trabalhou como diretor de pesquisa do Centre National de la Recherche Scientifique (CNRS, Paris), junto à Equipe de Recherche en Ethnologie Amerindienne, que o elegeu membro permanente. Foi também professor ou pesquisador visitante na Universidade de Paris X (Nanterre), na École Pratique des Hautes Etudes, na École des Hautes Etudes en Sciences Sociales, e na Universidade de São Paulo. Em 1998, recebeu o Prix de la Francophonie da Academia Francesa e, em 2004, o Prêmio Érico Vanucci Mendes do CNPq.
• 01:03 Início da fala de Eduardo Viveiros de Castro
La cultura castreña (TVE 1988)
Serie de programas conmemorativos del 600 aniversario de la Institución del Principado de Asturias en 1388 emitidos por TVE Asturias, con guión y presentación de Pilar Sánchez Vicente y basados en entrevistas a profesores de Geografía e Historia de la Universidad de Oviedo.
Pacos de Ferreira Citânia de Sanfins HD
Citânia de Sanfins - Município de Paços de Ferreira
A Citânia de Sanfins em Paços de Ferreira está classificada pelo IPPAR como monumento nacional e é um dos mais importantes sítios arqueológicos da cultura castreja do noroeste peninsular.
Os Castros Galaico Luso
Producido con CyberLink PowerDirector
Portugal - Citânia de Briteiros
Castro Citânia de Briteiros (Comunidades Agropastoris)
Agropastoral Communities
CITÂNIA DE BRITEIROS - PORTUGAL
Aldeias ancestrais que foram habitadas por povos que chegaram provavelmente do leste e norte da Europa, Celtas.
As construçoes circulares sao Celtas, as angulares são des invasores romanos. Seculo I a.C.
Juliana, Eny e Julio Feliz
Janeiro 2018