Top 15 Things To Do In Beja, Portugal
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Here are top 15 things to do in Beja, Portugal
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1. Núcleo Museológico da Rua do Sembrano -
2. Monumento ao Prisioneiro Político Desconhecido -
3. Igreja de Santo Amaro -
4. Museu Rainha Dona Leonor -
5. Arco Romano -
6. Castelo de Beja -
7. Teatro Municipal Pax Julia -
8. Jardim Gago Coutinho e Sacadura Cabral -
9. Pelourinho de Beja -
10. Ruínas Romanas de Pisões -
11. Museu Jorge Vieira -
12. Museu Botânico -
13. Wine -
14. Museu Episcopal de Beja -
15. Gastronomy -
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Nucleo Museológico da Torre de Menagem
No cimo de um morro sobranceiro à Vila, encontramos esta antiga fortificação, testemunho dos primeiros momentos da nacionalidade portuguesa. Mandada edificar por Dom Afonso Henriques no século XII/XIII, deste antigo castelo resta-nos apenas uma torre de menagem de planta quadrangular, com três pisos e cobertura em telha, e parte da antiga cerca da Vila medieval.
Localizado numa antiga atalaia, oferece-nos soberbas vistas sobre as serras vizinhas e sobre o centro histórico da Vila, com as suas ruas estreitas e as casas em pedra. Passeando na zona intramuros, sentimo-nos relevados para segundo plano, tal a imponência da estrutura e das vistas que proporciona.
Edificado para reforçar a autoridade do recém-criado reino de Portugal, este castelo teve um importante papel na defesa da fronteira do Alto Minho. A partir de meados do século XIII, após a guerra civil, passou por uma fase mais calma, altura em que Dom Afonso III aproveitou para o reconstruir -- é a estrutura resultante desta reedificação, aliás, que actualmente podemos admirar. Esta reforma gótica manteve, contudo, a estrutura românica do pátio interior, com a torre de menagem isolada. É nesta torre quadrangular que, actualmente, podemos encontrar o Núcleo Museológico da Torre de Menagem. Aqui poderá conhecer um pouco sobre o património arquitectónico, histórico e cultural de Melgaço. Circulando pelos seus três andares, descobrimos a história do concelho, desde o período pré-histórico à Idade Contemporânea.
Um excelente local para iniciar a sua descoberta por Melgaço onde pode, inclusive, requerer informação sobre outros monumentos a visitar, onde comer e onde dormir. Venha apaixonar-se por Melgaço!
NORTE DE PORTUGAL
Paisagens e monumentos no norte de portugal
Castelo de Beja - Castle of Beja - Castillo de Beja
No vídeo é possível ver a torre de menagem, a muralha do castelo e a casa do governador (edifício amarelo), localizando-se ai o Posto de Turismo da cidade.
En el video se puede ver la torre del homenaje, la muralla del castillo y la casa del gobernador (edificio amarillo), que se encuentra hay la oficina de Información Turística.
In the video you can see the castle keep, the castle wall and the governor's house (yellow building), being located the Tourist Information Office.
Mais Beja:
Torre de Menagem, Braga, Norte, Portugal, Europe
Of the old castle only the keep tower (Torre de Menagem) remains, consisting of a rectangular footprint and vertical block covered in tile. The facades are built in granite masonry that is slightly staggered closer to the ground. The design is trimmed with chamfered merlons, battlements with gargoyles and machicolations to the corners. It is four stories, or approximately 30 metres (98 ft) in height, with the first floor considerably taller than the remaining: it is about 12 metres (39 ft)tall. This section is marked by grooves where other buildings abutted the structure, some stones with identifiable inscriptions. On the first floor, to the northeast, is an arched door that gives access to the interior. A staircase, consisting of two flights, provides egress to the intermediary landing. The door is surmounted by a coat-of-arms of the king Denis, which is also repeated in the western facade of the tower. There are cracks on the second and third floors towards the southeast facade. The roof includes arched windows along each of the facades, with the southeast and northweast twinned. The interior of the tower is divided into individual spaces on each floor, linked by wooden staircase, with parquet floors and wooden ceilings.
Alcaria dos Javazes | A povoação feita de pedra e rocha
Na zona sul do concelho de Mértola fica Alcaria dos Javazes. Terra pequena, de pouca gente, mas onde foi inaugurado recentemente um núcleo museológico que se espera que atraia alguns visitantes, mas, principalmente, que não deixe morrer a memória daquelas gentes.
Reportagem realizada em julho de 2012
Castelo de Melgaço / Núcleo Museológico Torre de Menagem
TRAVEL VLOG ALENTEJO Portugal /maia
So here it is! My second video!
Some months ago I went to spend 2 days in the Alentejo and I thought you guys might like it since I love watching travel vlogs too.
Tell me down bellow the best trip you ever had!
Love you and thank you for the support in my last video.
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Places:
0:22 - Castelo de Beja
0:37 -Museum Jorge Vieira
0:44 - Núcleo Museológico Arquelogia
01:00 - Catedral / Museu de Arte Sacra
01:15 - Templo Romano (Diana)
01:25-Museu de Évora
01:54:Capela dos Ossos
Museu Arqueológico da Citânia de Sanfins
Viseu -- Terminadas obras de remodelação do Paço Episcopal
O Paço Episcopal de Viseu abriu esta semana portas depois de as obras de requalificação de que foi alvo durante os últimos 6 anos terem sido concluídas. O paço episcopal voltou agora a ser habitado pelo Bispo de Viseu, D. Ilídio Leandro passando também a albergar serviços diocesanos como é o caso da livraria e do jornal da Beira, a chancelaria, a tesouraria, a economia da diocese, o vigário-geral, o tribunal eclesiástico, a comunicação social da diocese, o gabinete da diocese e todos os serviços propriamente administrativos da diocese. D. António Marto, o antecessor do actual bispo D. Ilídio Leandro, foi o último prelado a ocupar o edifício que nessa altura se apresentava em avançado estado de degradação, fruto do facto de não ter sido alvo de uma intervenção ao longo de cerca de 50 anos. A Casa do Paço Episcopal de Viseu é uma construção da primeira metade do século XX. Em 2006 começou a ser requalificada e está agora com um novo visual. As obras de requalificação do Paço Episcopal, orçadas em cerca de um milhão de euros, devem ser inauguradas no dia de São Teotónio.
Vila de Castro Marim - Algarve - Portugal
A Vila de Castro Marim, sede do concelho de Castro Marim, localiza-se junto à Reserva Natural do Sapal de Castro Marim e Vila Real de Santo António, na margem do Rio Guadiana.
Castro Marim é uma das localidades mais antigas do Algarve. Há 5000 anos a.C. já aqui existiam povos exploradores de metais. Esta vila foi povoada por vários povos (ex.: fenícios, cartagineses, vândalos e mouros).
Os romanos iniciaram aqui uma estrada, paralela ao rio Guadiana, que passava por Alcoutim, Mértola e Beja, seguindo até Lisboa.
Esta localidade foi um importante centro durante o domínio árabe, que durou cerca de 4 séculos, até 1242, altura em que D. Paio Peres Correia a conquistou.
Nesse período, este local era uma ilha rodeada por águas baixas e um porto importante. A foz do rio Guadiana era mais larga e a vila estava mais próxima do mar. Por aqui entrava o comércio oriundo do Mediterrâneo.
A sua localização estratégica face à fronteira com o reino de Castela e a necessidade de afugentar os ataques mouros do Norte de África, explicam a existência do Castelo de Castro Marim, do Forte de São Sebastião e do Revelim de Santo António, cada um na sua colina, e das muralhas que envolviam todo o casario, existindo ainda alguns troços. As suas ameias constituem um miradouro privilegiado da zona envolvente.
A sua história proporcionou a popularização de lendas sobre princesas mouras e cavaleiros corajosos que as pretendiam arrebatar aos encantamentos.
Nesta vila predomina a arquitetura tradicional do Algarve, que se caracteriza por casas caiadas, janelas e portas emolduradas por barras coloridas, platibandas decoradas, chaminés rendilhadas e azulejos.
Gentílico: Castromarinense
O Castelo de Castro Marim localiza-se no cimo de uma colina, que permite mirar a vila e a sua envolvente, incluindo a Reserva Natural do Sapal de Castro Marim e Vila Real de Santo António, a cidade de Vila Real de Santo António e a cidade de Ayamonte.
O denominado Castelo Velho foi mandado construir pelo rei D. Afonso III, no séc. XIII. E foi dentro das suas muralhas que a vila nasceu. O Infante D. Henrique morou no Castelo de Castro Marim.
Durante a Guerra da Restauração (1640-1668), o Castelo foi remodelado e ligado ao Forte de São Sebastião através da Cerca Seiscentista. Castro Marim tornou-se então a principal praça de guerra do Algarve.
No recinto das muralhas encontra-se a Igreja de Santiago (data do séc. XIV) e vestígios da Igreja de São Tiago, do Palácio dos Alcaides e de algumas habitações.
A 24 de Junho de 2007 foi inaugurado o Núcleo Museológico do Castelo de Castro Marim. Encontra-se no interior do Castelo e atesta aspetos etnográficos, geológicos, arqueológicos e históricos da região. O seu acervo é proveniente de escavações arqueológicas realizadas no local e é constituído por objetos artesanais pertencentes a diversos povos.
Encontra-se classificado como Monumento Nacional desde 1920.
O Revelim de Santo António foi mandado construir por D. João IV., no séc. XVII. Este pequeno forte permitia controlar o fluxo do Rio Guadiana. A reabilitação da Colina do Revelim de Santo António terminou em 2008. Atualmente, encontra-se nesta colina um Centro Interpretativo do Território; um moinho de vento; uma zona verde; e a Capela de Santo António, que apresenta um estilo arquitetónico barroco.
A Ermida de São Sebastião foi destruída quando foram realizadas as obras do Forte a que deu o nome. Em 1650, D. João IV ordenou a construção de uma capela de invocação ao mesmo Santo.
A nova Ermida de São Sebastião ou da Misericórdia apresenta um exterior sem decoração e um interior ricamente decorado por florões, volutas e putti em trompe l'oeil, em todas as paredes, como era hábito no séc. XVII, pintados a têmpera.
A Casa do Sal visa valorizar a salinicultura tradicional e desenvolver atividades sociais, culturais e recreativas. O edifício de um antigo armazém, denominado “Balalaica”, foi recuperado para albergar este espaço. No pátio interior, encontra-se uma pintura mural, da autoria de Abel Viegas, dedicada à atividade salineira.
O Forte de São Sebastião foi mandado construir pelo rei D. João IV, aquando das Guerras da Restauração com Espanha, e terá sido iniciado em 1641. A sua designação nasceu do facto de ocupar o local o¬nde anteriormente terá existido uma ermida dedicada a São Sebastião. A planta do forte adaptou-se ao cerro em que se inseriu (Cerro do Cabeço), criando um recinto amuralhado irregular, que integra 5 baluartes. Este forte encontra-se ligado ao Castelo de Castro Marim através das muralhas.
A Igreja Matriz de Nossa Senhora dos Mártires situa-se num vale, entre o Castelo de Castro Marim e o Forte de São Sebastião. Data do séc. XVI. Do adro da igreja pode-se observar a Vila de Castro Marim de forma privilegiada.
Mais informações em:
Sob a terra e as águas – 20 anos de arqueologia entre Guadiana e Sado
Rescrever a história em Alqueva
Para além de ser o grande lado da Europa e a maior fonte para a agricultura de regadio em Portugal, Alqueva é também o maior santuário da arqueologia portuguesa nas últimas duas décadas. Ao longo do período de construção da barragem e, especialmente, nas obras de disseminação dos blocos de rega, o Estado investiu perto de 10 milhões de euros em trabalhos arqueológicos. O que fez de Alqueva não apenas a maior escola de arqueologia prática do País, como o maior projeto de arqueologia de salvamento alguma vez levado à prática em Portugal. Parte do resultado está agora à vista na exposição “Sob a terra e as águas – 20 anos de arqueologia entre Guadiana e Sado”, que está patente durante os próximos meses no Núcleo Museológico da Rua do Sembrano, em Beja. Uma mostra que “obriga a rescrever boa parte da história da presença humana no nosso território”, segundo revela Samuel Melro, o arqueólogo que o Estado destacou para acompanhar a evolução do Empreendimento de Fins Múltiplos de Alqueva.
Oficinas Barreiro - último acto
Ao fim de cerca de 50 anos de actividade, as oficinas do Barreiro, um pólo ferroviário de grande importância nos caminhos-de-ferro a Sul do Tejo, cessou a sua actividade. Não se sabe ao certo do que vai acontecer àquele espaço. Deveria ser aproveitado para núcleo museológico, tanto ferroviário como municipal, pois o comboio faz parte quase principal da vida daquela urbe da Margem Sul.
Um grupo de entusiastas do C.E.C. visitou aquelas instalações em 2006, altura em que ainda havia bastante actividade nestas oficinas. Aqui fica o registo para a posteridade.
After about 50 years of activity, workshops Barreiro, a railway hub of great importance in the way railways south of the Tagus, ceased trading. No one knows for sure what will happen to that space. It should be used for museum center, both rail and municipal levels, since the train is part of life that most major metropolis of the South Bank
A group of enthusiasts C.E.C. those facilities visited in 2006, when there was still enough activity in these workshops. Here is the record for posterity.
ANA Aeroportos de Portugal: DNA
Os aeroportos são pequenas cidades com uma atmosfera única. Mais do que pontos de chegada e de partida, são locais de intensos encontros.
Espaços cosmopolitas e coloridos. Ambientes de emoções e descobertas. Espelho de gentes e culturas. Cuidamos de todos para que se sintam únicos. Aproximamos Portugal do mundo. No presente antecipamos o futuro.
Visita guiada a Guimarães - núcleo museológico da Torre de Menagem
Castelo de Beja - Torre de Menagem
Museu da Região Flaviense & Museu Militar / Museum of Region Flaviense & Military Museum - Chaves
O MUSEU DA REGIÃO FLAVIENSE, Núcleo de Arqueologia e Pré-História, situa-se no antigo paço dos Duques de Bragança, no centro histórico da cidade de Chaves. Este paço estava encostado à torre medieval, da qual era continuação. Quando a torre se tornou obsoleta, o edifício anexo foi ampliado e melhorado. O atual espaço museológico é composto pela sala principal, onde está exposta a coleção permanente e pela sala de exposição de pintura, dedicada a Nadir Afonso. O MUSEU MILITAR de Chaves, instalado na torre de menagem do castelo medieval de Chaves, do qual ocupa os seus quatro pisos interiores, foi criado em 1978. O seu espólio é constituído por armas, uniformes, plantas militares e bandeiras desde a Idade Média até à actualidade.
THE MUSEUM OF REGION FLAVIENSE, Nucleus of Archaeology and Prehistory, is located in the former palace of the Dukes of Bragança, in the historical center from the town of Chaves. This palace was leaning against the medieval tower, from which it was an attachment. When the tower became obsolete, the attachment was expanded and improved. The current museum space is composed by the main room, where it is exposed the permanent collection and the room painting exhibition dedicated to Nadir Afonso. The Chaves MILITARY MUSEUM, housed in donjon of the medieval castle of Chaves, from which occupies its four interior floors, was created in 1978. Its estate consists of weapons, uniforms, military plants and flags from the Middle Ages to the present.
Representação Histórica
Setúbal - Integrado no M@rço28 a III Mostra do Associarivismo Jovem.
No Tempo dos Romanos - Representação Histórica.
Ordem da Cavalaria do Sagrado Portugal.
CASTELO DE ÉVORA MONTE
À ÉPOCA DA RECONQUISTA CRISTÃ DA PENÍNSULA IBÉRICA, A POVOAÇÃO FOI CONQUISTADA AOS MOUROS PELAS FORÇAS PORTUGUESAS COMANDADAS PELO LENDÁRIO GERALDO SEM PAVOR, POR VOLTA DE 1160, OCASIÃO EM QUE O CASTELO TERÁ TIDO INÍCIO.
CASTELO DE MONTALEGRE
PARA SABER UM POUCO MAIS SOBRE A HISTÓRIA DESTE CASTELO: [Excerto da WIKIPEDIA (14/05/2011)]
História
Antecedentes
Acredita-se que o povoamento humano de seu sítio remonte a um castro pré-histórico, sucessivamente ocupado por Romanos (conforme testemunho de moedas e lápides recuperadas na área), Visigodos e Muçulmanos, estes últimos brevemente, uma vez que, à época da Reconquista cristã da península Ibérica, desde os meados do século VIII, veio a integrar os domínios do reino das Astúrias.
O castelo medieval
Território compreendido nos domínios do reino de Portugal desde a sua independência, a povoação recebeu Carta de Foral de D. Afonso III (1248-1279), em 9 de Junho de 1273, tornando-se cabeça das chamadas Terras de Barroso, época em que a construção do castelo deve ter sido iniciada, atravessando o reinado de D. Dinis (1279-1325) -- que garantiu à vila substanciais privilégios em 1289, visando o seu povoamento -, para ser concluída, em 1331, no de D. Afonso IV (1325-1357), conforme inscrição epigráfica no sopé da torre sul.
À época da crise de 1383-1385, a vila e seu castelo tomaram partido por D. Beatriz, para serem incorporados, após a batalha de Aljubarrota, pelas forças de D. João I (1385-1433) no contexto da campanha a Chaves e ao norte de Portugal. Nesse contexto, as terras de Barroso foram oferecidas ao Condestável, D. Nuno Álvares Pereira.
Sob o reinado de D. Manuel I (1495-1521), a povoação e seu castelo encontram-se figuradas por Duarte de Armas (Livro das Fortalezas, c. 1509), vindo a receber o Foral Novo em 1515. Um complemento à inscrição epigráfica na torre sul informa-nos que obras de reparo foram concluídas pelo licenciado Manuel Antunes de Viana em 1580.
Da Guerra da Restauração aos nossos dias
No contexto da Guerra da Restauração da independência portuguesa, recuperado o seu valor estratégico-defensivo na raia, o castelo recebeu obras de modernização visando adaptá-lo aos então modernos tiros da artilharia.
O terramoto de 1755 não causou maiores danos ao castelo do que os da queda de uma das ameias, conforme consta das Memórias Paroquiais de 1758. De acordo com esta fonte, resposta ao inquérito-geral formulado pelo Padre Luís Cardoso a todas as freguesias do reino após o terramoto, o então pároco de Montalegre, Padre Baltazar Pereira Barroso, juntamente com os padres Bento Gonçalves dos Santos e José Pereira Carneiro, datada de 19 de Março de 1758, informam que a fortificação, constituída por quatro torres ligadas por uma muralha, era defendida por uma muralha externa e uma contra-muralha com fosso. Nas muralhas rasgavam-se três portas (a norte, a oeste e a sul) e um postigo (entre as portas oeste e sul). Sobre as muralhas, erguia-se uma estacada defensiva.
Posteriormente, outro autor, Américo Costa, descreveu a estrutura, também recorrendo às Memórias Paroquiais como fonte:
A torre de menagem, situada ao norte, tem na base 30 a 40 pés em quadrado, 68 a 70 pés de altura. A de leste mede 30 pés de largura e 58 a 60 de altura, tendo quase todas as pedras marcadas com sinais diversos. A torre do sul tem 15 pés de base e 50 de altura; é maciça até dois terços da altura; na base, do lado sul, tem a seguinte inscrição: A. Alf. 4.º Anno de 1331. Reformou o Ld.º Manuel Antunes de Viana. Anno de 1580. A do poente mede 15 pés de largura na base, e 35 de altura; é maciça até três quartos da altura.
Em 1758, no terreiro interior das torres levantava-se a casa do governador do castelo. O P. Baltazar refere-se ainda à cisterna, a fornos de cozer pão e a diversas escadas que do terreiro dão acesso às torres; descreve o revelim existente junto da porta do norte, por onde se entrava para o terreiro, e pormenoriza o dispositivo defensivo desta porta que era a principal entrada da fortaleza. Alude às tarimbas dos soldados, às casas de oficiais e sargentos e às cavalariças então existentes junto do castelo. O segundo e o quarto andares da torre de menagem, que eram de madeira, estavam em ruínas. Em igual estado se encontravam os sobrados, os telhados e a estacaria dos muros e contra-muros das torres de sueste e sul. A de sudoeste, a mais pequena das quatro, servia para guardar a pólvora.
No século XX, o conjunto foi classificado como Monumento Nacional, por Decreto de 23 de Junho de 1910. A partir da década de 1980, a ação do poder público manifestou-se por uma campanha de intervenção e restauro, que culminou, na década de 1990 com a instalação de um núcleo museológico.