IGLESIA NOSSA SEÑORA DA ROCHAS (PORCHES) - PORTUGAL
Queremos seguir mostrando el bellísimo paisaje de la costa algarvía portuguesa. Y continuando por los preciosos escenarios de acantilados y calas, hoy nos vamos a situar en el término de la aldea o parroquia civil (freguesía) de Porches, perteneciente al municipio (concelho) de Lagoa, en el amplísimo distrito de Faro.
Hace tiempo existió una antigua población romana y medieval denominada Porches Velhos, que, posiblemente, dio origen a la actual aldea, elevada sobre un otero. Esta localidad es conocida fundamentalmente por sus vinos y por su cerámica artesanal (las famosas “olarias”), por sus calas de agua turquesa y por algunos hoteles impresionantes. La vida sosegada y sencilla de este pueblo poco tiene que ver con el ambiente elegante y sofisticado que se vive junto a sus preciosas calas, su zona turística por excelencia.
Y entre dos de sus calas con playas paradisíacas se encuentra la pequeña iglesia-ermita de Nossa Señora da Rocha, capilla que se resiste sobre el acantilado Ponta de Nossa Señora da Rochas, bañando con su fachada blanca el océano esmeralda. Ahí está la capilla, guardiana del mar, en un precioso acantilado que se mete en el océano en forma de proa de un barco que pretende viajar a un mundo desconocido, a un infinito azul donde transportar los sueños y aires de saudades, penetrando en la gama de los turquesas y diciendo adiós a los luminosos amarillos de los acantilados. Solo era un sueño, casi real; la ermita y acantilado están donde deben estar, destino de la historia, estoicamente enclavados en un edén paisajístico con preciosas vistas, flanqueados tanto a levante como a poniente por dos maravillosas playas, dos calas paradisíacas caprichos de la naturaleza.
Aparte del impresionante colorido de los acantilados, de rocas de extrañas formas, de grutas en las que la transparencia del agua amplía la belleza casi irreal, desde este balcón que mira hacia el horizonte infinito se aprecia un paisaje sencillamente espectacular.
A levante, la playa de Rocha, que toma el nombre de la capilla, que ha sido y es puerto de embarcaciones de pesca tradicional que durante siglos encontraron aquí resguardo para sus barcos, favorecido por la protección de los acantilados. Lo más característico y pintoresco de esta playa es esa combinación en la arena entre el turista, el bañista y el hombre de pesca acarreando sus aperos, entrando y saliendo del mar. Este espacio se ve favorecido con la presencia del Restaurante Vilarinho.
En el extremo más occidental de las porosas rocas de las falesias de esta playa se abre un gran agujero, un túnel estrecho y oscuro, que atraviesa el acantilado. A la salida del túnel, a poniente de la capilla, nos encontramos con una bonita cala, la playa Nova, otro paraíso de Porches, una playa donde el agua adquiere diferentes colores turquesas y azules que contrastan con su arena canela.
En primera línea del mar, sobre una estrecha roca que penetra en el líquido salado, presidiendo el escenario y principal artífice de las imágenes, nos saluda la Capilla de Nossa Senhora da Rocha, de datación incierta. Podría tratarse de una construcción del siglo VIII, visigótica o mozárabe, ya que reutiliza materiales de origen probablemente romano existentes en las inmediaciones.
Cuenta la leyenda que la capilla guarda relación con una aparición de la Virgen en el lugar, y que fue mandada a construir para conmemorar este hecho.
La capilla está compuesta por un amplio nártex rectangular, abierto al exterior, a poniente, a través de una triple arcada sobre dos columnas de inspiración paleocristiana; capillas visigóticas; y capilla mayor con sacristía adosada al sur. Con techo de tejas a dos aguas, el espacio está rematado por una torre piramidal octogonal. Su pequeño altar alberga la imagen de la Virgen, del siglo XVI.
Para muchos, un lugar sagrado; encima de su techo, numerosas gaviotas vuelan sin cesar como símbolo de protección de este sagrado lugar. La capilla es el destino de peregrinaciones y procesiones anuales, con el día principal el primer domingo de agosto.
Aunque de datación incierta, se cree que a finales del siglo X-XVI, este impresionante lugar de culto estaba rodeado por una estructura fortificada. Cuenta la leyenda que el rey Denis ordenó la construcción de una fortaleza para proteger a la ermita que se ubicaba en el, también legendario, sitio de una misteriosa aparición mariana. Tras destrucciones y algunas reconstrucciones, lo que observamos de la actual fortificación es la cortina poligonal de un bajito murete encalado.
El rápido avance del proceso erosivo del acantilado está poniendo en riesgo la supervivencia de este patrimonio histórico. Se están buscando las soluciones posibles para tratar de limitar la inestabilidad de este acantilado. Esperemos que se consiga y podamos seguir disfrutando de su presencia.
Cidade de Lagoa - Algarve - Portugal
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A Cidade de Lagoa, sede do concelho de Lagoa, situa-se no litoral algarvio, a cerca de 5 km da costa marítima. Encontra-se protegida a noroeste pela Serra de Monchique e a nordeste pela Serra do Caldeirão.
Lagoa, a que os árabes chamavam «Abenabece», deve o seu topónimo a uma lagoa que existia nas suas imediações.
Lagoa foi elevada a vila em 1773 e a cidade em 2001.
A vila cresceu em torno da Igreja Matriz de Lagoa. Atualmente, o traçado arquitetónico é irregular mas ainda permanecem algumas casas brancas com portas manuelinas e janelas emolduradas a azul.
O artesanato continua a ser importante neste local, sobretudo a olaria, colorida com tons de azul e decorações campestres e marinhas.
Gentílico: Lagoense Feriado Municipal: 8 de setembro
Neste vídeo encontram-se os seguintes pontos de interesse: Largo 5 de Outubro; Escultura O Oleiro; Antigos Paços do Concelho; Palacete Cor-de-Rosa; Novo Edifício dos Paços do Concelho; Jardim dos Combatentes; Igreja Matriz de Lagoa; Biblioteca Municipal de Lagoa; Arquivo Municipal de Lagoa; Convento de São José; Igreja da Misericórdia de Lagoa; Mercado Municipal de Lagoa; e o Jardim das Laranjeiras.
A Escultura O Oleiro é da autoria do escultor Arlindo Arez e foi inaugurada em 2006.
O edifício dos Antigos Paços do Concelho foi concluído em 1861, quase um século depois de Lagoa ser elevada a sede de Concelho. A sua construção tem por base a Ermida de Nossa Senhora do Pé da Cruz que aqui existia e cuja origem remonta ao séc. XIV.
O Palacete Cor-de-Rosa, anteriormente designado por Palácio da Independência, foi adquirido pela Câmara Municipal de Lagoa em 1935. A nível arquitetónico apresenta tendências neoclássicas.
O Novo Edifício dos Paços do Concelho foi inaugurado em 2004 e ostenta uma arquitetura moderna.
A Igreja Matriz de Lagoa data de meados do séc. XVI, tendo sido reconstruída em finais do séc. XVIII e início do séc. XIX. A nível arquitetónico apresenta influências neoclássicas e barrocas. Da primitiva construção resta apenas um portal manuelino na torre sineira.
A Biblioteca Municipal de Lagoa foi fundada em 1983, tendo sido então instalada no antigo depósito de água, construído em 1887. Em 1997, foi transferida para o atual edifício, onde anteriormente se encontrava o Teatro.
O edifício do Arquivo Municipal de Lagoa data de 1887, servindo durante quase um século como depósito de água. Após um longo período de inatividade foi reconvertido em Biblioteca Municipal, entre 1983 e 1997. Em 1999, foi adaptado a arquivo, tendo sido inaugurado em 2002. No seu acervo encontra-se a história de Lagoa.
O Convento de São José data do início do séc. XVIII. Este edifício de estilo sóbrio e rural, foi construído para recolher freiras e acolher crianças abandonadas. Durante cerca de um século, desde a sua fundação até 1876, funcionou sob orientação da Ordem Religiosa das Freiras Mendicantes Carmelitas. Após a extinção das ordens religiosas, desde 1876 até 1910 (Implantação da República), o edifício funcionou como colégio para meninas, orientado pela Ordem Terceira das Freiras Dominicanas. Na década de 80 do séc. XX, a Câmara Municipal recuperou este edifício, transformando-o num dos polos culturais de Lagoa a partir de 1993.
Este monumento possui uma torre-mirante com arco sobre a rua para permitir a passagem dos veículos; a capela de São José; um claustro com uma cisterna ao centro; a Casa do Capelão, que teve ao longo dos séculos diversas funcionalidades e onde terão residido os capelães que davam apoio ao convento; pequenas salas de exposições permanentes, alusivas aos valores do concelho; a sala de exposições temporárias denominada Manuel Gamboa, ilustre pintor do concelho; e um auditório, onde terão funcionado algumas salas de aula da escola primária, desde 1905 até 1970. Nos corredores destacam-se os tetos em abóbada de cruzaria com arcos torais, suportados por mísulas com uma rosácea de 4 elementos. No 1º andar foram mantidas algumas celas das freiras. O pátio alberga um vitral e um painel de azulejos, que pretendem homenagear a fundadora do Colégio de São José (1876-1910) - D. Teresa de Saldanha; e um menir proveniente das Areias das Almas (Porches), que data de 5000 a.C. a 4000 a.C..
A Igreja da Misericórdia de Lagoa foi construída no séc. XVI e reconstruída no séc. XVIII. No interior, as paredes encontram-se forradas com azulejos do séc. XVII. Na capela-mor existe um retábulo em talha dourada do final do séc. XVII, onde se enquadra uma pintura da Visitação, que data do séc. XX.
O Mercado Municipal de Lagoa foi construído entre 1894 e 1895. Em Lagoa, é a construção mais representativa da arquitetura do ferro, típica do final do séc. XIX. Na fachada destaca-se um sino que era utilizado para anunciar a chegada de produtos frescos.
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