Castelo de Óbidos, Portugal, Junho de 2015
Erguido sobre um pequeno monte, outrora à beira mar, domina a planície envolvente e o rio Arnóia, a Este. Fruto de diversas intervenções arquitetónicas ao longo dos séculos, integra o conjunto da vila, que preserva as suas caraterístas medievais. Classificado como Monumento Nacional, em 7 de Julho de 2007 foi eleito como uma das Sete maravilhas de Portugal.
Acredita-se que a primitiva ocupação humana do seu sítio remonte à pré-história. Pela sua proximidade da costa atlântica, despertou o interesse de povos invasores da península Ibérica, tendo sido sucessivamente ocupado por Lusitanos (século IV a.C.), Romanos (século I), Visigodos (séculos V a VI) e Muçulmanos (século VIII), atribuindo-se a estes últimos a fortificação da povoação, como se constata pela observação de determinados trechos da muralha, com feições mouriscas.
No contexto da Reconquista cristã da península, as forças do rei D. Afonso Henriques (1112-85), após as conquistas de Santarém e de Lisboa (1147), encontraram viva resistência para conquistar a povoação e seu castelo, o que finalmente aconteceu através de um ardil (10 de Janeiro de 1148). O castelo encontra-se referido documentalmente desde 1153.
Reconquistadas definitivamente no reinado de D. Sancho I (1185-1211), foram procedidas obras no castelo (conforme inscrição epigráfica na Torre do Facho), época em que a vila recebeu a sua Carta de Foral (1195).
O seu filho e sucessor, D. Afonso II (1211-23), doou a povoação e o respectivo castelo a D. Urraca, sua esposa (1210).
A povoação e seu castelo mantiveram-se fiéis a D. Sancho II (1223-48), quando da crise de sua deposição, resistindo vitoriosamente, em 1246, aos assaltos das forças do Conde de Bolonha, futuro rei D. Afonso III (1248-1279). Essa resistência valeu à vila o epíteto de mui nobre e sempre leal, que figura até hoje em seu brasão de armas.
Doada como presente de casamento por D. Dinis (1279-1325) à rainha Santa Isabel durante as núpcias ali passadas, a vila passou a integrar o dote de todas as rainhas de Portugal até 1834. Este monarca fez erigir a torre de Menagem (c. 1325).
Sob o reinado de D. Fernando (1367-1383), uma inscrição epigráfica assinala a ereção, em 1375, de uma torre, por alguns considerada de menagem, embora lhe faltem as características da base maciça com entrada a nível do pavimento elevado, presentes na de D. Dinis.
Durante o contexto da crise de 1383-1385, o seu alcaide, contra a vontade dos moradores, tomou o partido de João I de Castela e de Dna. Beatriz1 , tendo resistido às forças do Mestre de Avis. Óbidos e o seu castelo foram entregues a João I de Portugal, eleito nas Cortes de Coimbra, por Vasco Gonçalves Teixeira após o falecimento em combate do seu pai e alcaide do castelo, João Gonçalves, na batalha de Aljubarrota (1385).
Sob o reinado de D. João II (1481-1495), a rainha Dna. Leonor escolheu a povoação e seu castelo para residir após o falecimento por acidente de seu filho único, o príncipe D. Afonso, optando ainda (1494) pelas águas termais da região para tratamento da enfermidade que viria a vitimar aquele monarca.
O seu sucessor, Manuel I de Portugal doou um novo Foral a Óbidos (1513), procedendo importantes melhoramentos na vila e em seu castelo. É dessa fase, no século XVI, a reconstrução dos Paços do Alcaide pelo alcaide-mor D. João de Noronha.
O terramoto de 1755 causou sérios danos na estrutura.
No contexto da Guerra Peninsular, a fortificação de Óbidos disparou os primeiros tiros de artilharia na batalha de Roliça (1808), primeira derrota das tropas de Napoleão. Posteriormente registrou-se a adaptação da torre albarrã a Torre do Relógio (1842) e a construção de escada exterior de acesso à Torre de D. Fernando (1869).
O castelo e todo o conjunto urbano da vila de Óbidos encontram-se reclassificados como Monumento Nacional por Decreto do Governo publicado em 5 de Janeiro de 1951.
A partir de 1932, o conjunto sofreu as primeiras intervenções de consolidação, reconstrução e restauro a cargo da Direcção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais (DGEMN), que se estenderam pelas décadas seguintes até aos nossos dias, sendo o espaço do castelejo requalificado como Pousada do Castelo (1948-1950).
Roteiro da Serra da Estrela. Circuito III.Entre o Alva e o Mondego
Roteiro do Património Natural e Cultural da Serra da Estrela. Circuito III: Entre o Alva e o Mondego. Between two rivers. Percurso recomendado: Oliveira do Hospital (EM)-Bobadela (EM)-Nogueira do Cravo (EM)-Galizes (N17)-Lourosa (EM)-Avô 230)-Ponte das 3 Entradas (N230)-Aldeia das Dez (EM)-Vale de Maceira (EM)-Colcorinho (TT-EM)-(retorno à Ponte das 3 Entradas) ou Piódão (EM)-Chãs d'Égua-Vide (N230)-Alvoco das Várzeas (EM514)-S. Gião (EM514)-Oliveira do Hospital (N17)
Anta de Pinheiro dos Abraços. Bobadela Romana: Arco do Fórum. Igreja Séc XVIII e pelourinho séc XVI. Igreja Moçárabe de S. João de Lourosa, necrópole e torre sineira. Varandas de Avô, com o horizonte na Serra do Açor, vista da igreja séc. XVIII, ruínas do castelo e praia fluvial no rio Alva. Evocação do poeta da Corte Brás Garcia de Mascarenhas (séc XVI). Pinheiros entrelaçados
Castelo Rodrigo historical village aerial view - 4K Ultra HD
The historical village of Castelo Rodrigo as a whole is a genuine location of monuments preserving important medieval references. The most valuable features of its historical heritage are the old walls, the ruins of Cristóvão de Moura Palace, the 16th-century pillory, the medieval church, the parish church, the medieval cistern and inscriptions attesting to the existence of a substantial new-Christian community. For more than 600 years, Castelo Rodrigo was a town and municipal seat. More than once in the country's history, its inhabitants showed their courage and loyalty to the crown.
A Aldeia Histórica de Castelo Rodrigo é, no seu todo, um autêntico espaço monumental que conserva importantes referências no plano medieval. Entre os monumentos que acrescentam valor ao património histórico são de destacar as velhas muralhas, as ruínas do palácio de Cristóvão de Moura, o Pelourinho quinhentista, a igreja matriz, a cisterna medieval e os vestígios que atestam a presença de uma importante comunidade de cristãos-novos. Durante mais de 600 anos, a povoação foi vila e sede de concelho. Em vários momentos da história nacional, os seus habitantes destacaram-se pela sua coragem e lealdade à coroa.
Follow my work on Facebook Portugal visto do céu
Siga o meu trabalho na página do Facebook Portugal visto do Céu
Music: Zero-Project
Marvão - Alentejo - Portugal
A Vila de Marvão destaca-se de modo singular das demais povoações do território. Encontra-se implantada no topo da Serra do Sapoio a uma cota que oscila entre os 800 e 860 metros, numa plataforma totalmente emoldurada por murallhas.
A singularidade do sítio, desabrigado, ermo, sem terra para amanhar, explica que o seu povoamento fosse necessariamente forçado. A vila nasceu e cresceu à sombra do Castelo, começando por albergar os cavaleiros e seus servos, os soldados, os canteiros, os artífices e todos aqueles que voluntária ou involuntariamente, no decorrer dos tempos, ajudaram a defender ou procuraram abrigo dentro da cerca medieval.
O crescimento urbano acompanhou o crescimento demográfico que teve a sua expressão máxima no século XVI. A ocupação construída começou por envolver o arruamento principal à data, o qual unia, a meia encosta, de modo mais suave e curto, a distância entre a porta principal ( Portas da Vila) e o Castelo. É neste percurso que aparecem, simultaneamente, algumas das construções mais eruditas, mais arcaicas e de maior porte. Subindo a Rua das Potas da Vila, abre-se o Largo do Pelourinho, a enquadrar o edifício dos antigos Paços de Concelho (séc. XVI) - com a Cadeia no primeiro piso e o Tribunal nas traseiras - ladeado pela Torre do Relógio e por uma torrinha sineira adossada à fachada poente.
A outra rua importante chama-se de Cima e começa nas Portas de Rodão, para desembocar também no referido largo e tomar o percurso do Castelo. Uma centena de metros mais acima surge a Casa do Governador militar da praça, com belas sacadas em ferro forjado do séc. XVII, paredes meias com antigas instalações de um Seminário e com a Igreja do Espírito Santo. No Largo que se abre defronte, a setecentista Fonte do Concelho. Continuando a subir, falta-nos a Rua do Castelo para chegar ao dito, ladeado por alguns edifícios de três pisos que atestam a topografia pronunciada do sítio.
São inúmeros os edifícios que se destacam pela sua beleza formal ou pelo porte, fossem de habitação ou de função, mas é sobretudo notável a unidade e coerência do tecido construído no seu todo. Casario, ruas, e ruelas, largos, terreiros, quintais acanhados, muros altos envolvendo os poucos logradouros existentes, constituem um bloco, dando a sensação que se construiu na massa compacta do afloramento rochoso, endentando os edifícios.
O conjunto das construções civis e religiosas segue sempre os mesmos princípios construtivos, conforme convinha ao sítio e às circunstâncias: as paredes, em alvenaria de pedra agarrada com cal; os pavimentos, em sobrado ou elementos cerâmicos quando térreos; os telhados, executados com telha mourisca assente em estrutura de madeira (geralmente castanho); rebocos, executados com argamassa de cal, cal que serviu igualmente para os pintar de branco.
As construções têm um, dois ou três pisos, determinados pela função que exerciam, pela exiguidade de terreno ou perante a necessidade de se adaptar à topografia do local. Uma das dificuldades maiores que se deparou aos construtores, foi a extrema dureza do solo, (quartzitos na generalidade do terreno).
O abandono provocado pelo êxodo das populações a partir de um longo período de guerra que começou em 1640, permitiu que a vila chegasse aos nossos dias quase incólume na sua expressão antiga, irrepreensivelmente rodeada pelas muralhas da fortaleza, sem requebros nem excrescências do seu tecido urbano para extramuros.
Sousa Lino
Domingos Bucho
cm-marvao.pt/
Castelo Rodrigo - Portugal - ☆16.007☆
CASTELO RODRIGO é uma freguesia portuguesa do concelho de Figueira de Castelo Rodrigo, distrito da Guarda, Região Centro. É considerada uma Aldeia Histórica desde 1991. Castelo Rodrigo é, no seu todo, um autêntico espaço monumental que conserva importantes referências no plano medieval. Entre os monumentos que acrescentam valor ao património histórico são de destacar as velhas muralhas, as ruínas do palácio de Cristóvão de Moura, o pelourinho quinhentista, a igreja matriz, a cisterna medieval e os vestígios que atestam a presença de uma importante comunidade de cristãos-novos. Esta visita foi feita num dia em que a neve caia…
CASTELO RODRIGO is a parish of Figueira de Castelo Rodrigo municipality, Guarda District, Central Region. It is considered a Historical Village since 1991. Castelo Rodrigo is, as a whole, an authentic monumental space that preserves important references in medieval plan. Among the monuments that add value to the historical heritage there are the old walls, the ruins of the palace of Cristóvão de Moura, the sixteenth-century pillory, the mother church, the medieval cistern and the remains that attest to the presence of an important New Christian community. This tour was carried out in a day with snow falling…
Vila e Castelo de Terena - Alandroal
Mais fotografias e videos em:
Vila e Castelo de Terena - Alandroal
Implantada junto aos bons terrenos dos depósitos terciários associados à Falha de Messejana e à Ribeira do Lucefecit, a sua origem, segundo alguns investigadores, poderá ser de Época Islâmica, sugerindo que aquando do abandono do Castelo Velho do Lucefecit – com vestígios de ocupação do século X - a população se tenha instalado aqui. O geógrafo andaluz Ibn Said refere, em 1242, Hisn Talanna, interpretada como a fortaleza de Terena. No mesmo sentido o primeiro foral fala de um povoado incipiente, Odialvidivez, nome islâmico para a Ribeira do Lucefecit. Contudo, até ao momento não existem evidências arqueológicas que o confirmem.
Na Rua Direta, que liga a igreja de São Pedro ao castelo, existem ainda outros elementos que contam a história da povoação, como o pelourinho -datado do século XVI, de capitel coríntio, encimado por esfera armilar- e os antigos Paços do Concelho, construído no século XVIII, com porta encimada pelo Escudo Real, de D. João V; por baixo funcionava o Celeiro Comum. Após a extinção do concelho, o edifício passa para a Santa Casa da Misericórdia de Terena, onde instalou o hospital, que funcionou até aos anos 50 do século XX.
Vila e freguesia de Terena, concelho do Alandroal, distrito de Évora
Serra da Estrela - 4K - UHD
Video: Portugal do Ar
Musica: Ellis - Clear My Head [NCS Release]
Music provided by NoCopyrightSounds.
Watch:
Free Download / Stream:
Locais:
O Piódão, aldeia classificada como Imóvel de Interesse Público, localiza-se na Serra do Açôr, com uma implantação de escarpa abrupta e uma estrutura de malha cerrada e traçado sinuoso, bem adaptada à rugosidade do espaço envolvente. As pastagens da Serra de S. Pedro do Açor, recheada de nascentes, atraíram os pastores lusitanos que ali alimentaram os seus rebanhos. Na época medieval, formou-se um pequeno povoado a que foi dado o nome de Casas Piódam, depois transferido para a atual localização, talvez devido à instalação de um Mosteiro de Cister (de que já não restam vestígios) o que fará remontar o lugar ao séc. XIII. A este mosteiro poderá estar ligada a antiga invocação de Santa Maria (comum nas Abadias Cistercienses) da Igreja Matriz templo reformulado no séc. XVIII/XIX, o que o dotou duma curiosa fachada pautada por finas torres cilíndricas rematadas por cones.
No interior, uma imagem da Senhora da Conceição do séc. XV, atual invocação da igreja, altares de talha e azulejaria de fabrico coimbrão. De referir também a Capela de S. Pedro com a sua imagem do séc. XVI. Conta-se que aqui se teria fixado um dos assassinos de Inês de Castro - Diogo Lopes Pacheco, apelidos ainda hoje existentes no Piódão: os Lopes e os Pachecos, estes últimos tinham direito a tribuna própria na Igreja de Lourosa. No Numeramento Joanino de 1527, o primeiro recenseamento populacional nacional, Piódão aparece inserido na vila de Avô, como casall do piodão com dois moradores. Mais tarde integra a Freguesia de Aldeia das Dez, da qual é desanexado em 1676. Em 24 de Outubro de 1855, passa a fazer parte do Concelho de Arganil, quando o concelho de Avô é extinto. No entanto, no que respeita à jurisdição religiosa mantém-se ligado ao arciprestado de Avô.
Nos finais do séc. XIX, o Cónego Manuel Fernandes Nogueira funda um Colégio no Piódão, a que muitos chamam Seminário, que funcionou entre 1886 e 1906, e que aqui juntou muitos jovens, criando um pólo cultural de grande importância para a zona. A aldeia do Piódão é característica pela sua disposição em anfiteatro, o chamado presépio de xisto, com as casas de grande consistência formal, arquitetónica e estética. O casario, em alvenaria de pedra de xisto, tem cobertura de lajes no mesmo material. As janelas, de pequena modulação têm, tal como as portas, cor nos aros, e, pela Páscoa, cruzes feitas com o Ramo de loureiro benzido são postas nas vergas das portas para afastar o mau-olhado. Pelas suas ruelas íngremes, estreitas e tortuosas que formam recantos numa estrutura de malha cerrada e em grande parte preservada, corre aqui e ali um fio de água numa canada irregular: a Levada. De realçar a singela Fonte dos Algares. As atividades agrícolas e pastorícia continuam agora, como no passado, a ser dominantes no modo de vida dos habitantes do Piódão, encaradas essencialmente como forma de subsistência e sobrevivência. De notar a Eira, donde se desfruta uma bela panorâmica, e o Forno do Pão.
Folgosinho é uma bonita freguesia pertencente ao concelho de Gouveia, situada na encosta Norte da Serra da Estrela, a 933 metros de altitude, sendo conhecida por ter sido, segundo a tradição, o local de nascimento do grande guerreiro Lusitano: Viriato.
A pitoresca vila ergue-se numa grande cordilheira, banhada por três ribeiras que lhe proporcionaram ao longo dos séculos fertilidade e auxiliaram na fixação das populações. Daqui, a vista é magnífica, descortinando não só a maravilhosa natureza circundante, mas também cidades vizinhas e mais afastadas, como Mangualde, Celorico da Beira, Viseu ou mesmo Guarda.
As origens de Folgosinho são remotas, como o comprovam os vestígios de dois Castros pré-históricos, tendo sido uma povoação de difíceis acessos, praticamente até inícios do século XX, deste modo muito fechada nela própria, mantendo fortes tradições durante a passagem dos séculos.
Esta pequena vila de ruas tradicionais serranas, tem a particularidade de ter as suas ruas decoradas com quadras populares, encimadas pelo seu Castelo, e contando com outros monumentos como a igreja Matriz do século XVI, o Pelourinho, o local de Cerro das Forcas onde existia a antiga Forca da vila, bem próximo do sítio arqueológico do Outeiro, ou as Fontes tradicionais da vila, como a do Pedrão.
Autorizaçães de Voo AAN: 16055/14621/11836/11838/2019
???? Castelo de Bragança // Vista Aérea // 4K
O Castelo de Bragança localiza-se na freguesia de Santa Maria, no centro histórico da cidade, concelho e distrito de Bragança, em Portugal.
Em Trás-os-Montes, no extremo nordeste do país, à margem do rio Fervença, é um dos mais importantes e bem preservados castelos portugueses. Do alto de seus muros avistam-se as serras de Montesinho e de Sanabria (a norte), a de Rebordões (a nordeste) e a de Nogueira (a oeste).
Arraiolos, Alentejo, Portugal terra de tapetes e com um castelo redondo!
Algumas fotos de Arraiolos e claro, do Alentejo. Paisagens e montes alentejanos, os tapetes, barragens, a cortiça, os animais e o castelo sempre presente lá no alto. Há ainda as casas típicas, a pousada, o aeródromo a fonte da pedra, a praça, o pelourinho e as aldeias em redor de Arraiolos. Terra de empadas, pastéis de toucinho, bom vinho, paios, mel e ainda bons queijos. A somar a isto tudo há ainda gente boa!
Visita a Elvas e Olivença com o historiador Moisés Cayetano Rosado
Visita a Elvas (Forte da Graça) e Olivença guiada pelo historiador Moisés Cayetano Rosado, organizada pelo Centro de Estudos Bocageanos, em 20 de Maio de 2017.
Sortelha
Sortelha é uma freguesia portuguesa do concelho do Sabugal, com 25,27 km² de área e 444 habitantes (2011). A sua densidade populacional é de 17,6 hab/km².
Foi vila e sede de concelho entre 1288 e 1855. Era constituída pelas freguesias de Águas Belas, Urgueira, Bendada, Casteleiro, Malcata, Moita, Pena Lobo, Santo Estêvão, Sortelha e Valverdinho. Tinha, em 1801, 4 096 habitantes em 237 km². Após as reformas administrativas do início do liberalismo foram-lhe anexadas as freguesias de Lomba e Pousafoles do Bispo. Tinha, em 1849, 6 022 habitantes em 261 km².
A antiga vila constitui um espaço urbano medieval (séc. XIII-XIV), que encontra nas necessidades defensivas e na organização militar do espaço a sua matriz essencial, bastante alterada com as intervenções ocorridas no período manuelino (séc. XVI) e na centúria de seiscentos. Semelhante estrutura ainda hoje é observável, porque, desaparecidas as exigências defensivas que estão na origem e posterior utilização do castelo medieval, a sua população preferiu progressivamente instalar-se num arrabalde, em zona mais fértil e menos acidentada, não sofrendo portanto o espaço dentro de muros adaptação considerável às condições de vida dos séculos mais recentes.
Dois espaços fundamentais configuravam Sortelha. No ponto mais elevado, sobranceiro ao vale e na vertente mais inacessível, situa-se o Castelo: era o pólo exclusivamente militar, bem marcado pelo perfil destacado da Torre de Menagem; no seu interior ainda se pode ver a Cisterna, para o abastecimento de água e uma Porta Falsa. A serpentear o cabeço e tomando-lhe a forma oval, levantou-se a muralha, no seio da qual se estabeleceu a população da antiga vila. Espaço fechado, comunicava com o exterior por portas abertas a Este - Porta da Vila , Oeste - Porta Nova e Noroeste - Porta Falsa, tendo ainda uma saída de recurso junto ao Castelo. O perímetro defensivo contava além do mais com a Torre do Facho, bem como com outra torre de vigia na Porta da Vila.
A mancha construída revela laboriosa adaptação à extrema irregularidade topográfica, apresentando o conjunto uma disposição em anfiteatro. A malha urbana, pouco densa e composta por quarteirões muito irregulares, estrutura-se a partir de um eixo principal, de ligação entre as portas da Vila, composto pela Rua da Fonte e Rua Direita. Como espaços urbanos mais significativos surgem: o Largo do Corro, amplo terreiro aberto à entrada nascente da Vila, onde se ergue uma árvore secular e se destaca uma Fonte de mergulho medieval ou quinhentista; o Largo do Pelourinho, onde se localiza a Casa da Câmara e Cadeia e o Pelourinho, constituindo além do mais a zona de acesso ao Castelo; o Largo da Igreja, de limites imprecisos e que funciona como articulação viária entre a Rua da Fonte e a Rua Direita; e por fim, um espaço muito específico, formado extramuros, junto à Porta Nova: ladeando o troço da Calçada Medieval, ligação antiga da vila à Ribeira da Cal ao Casteleiro, encontram-se as ruínas da Igreja de Santa Rita, o antigo Hospital da Misericórdia, do séc. XVII (reaproveitamento de uma gafaria medieval) e, junto ao cemitério, a Capela de Santiago.
No que respeita à habitação, domina a casa de dois pisos, construída com materiais da região. Tem planta retangular, localizando-se a loja no piso térreo e a habitação no superior. O acesso faz-se por escada interna de tiro em madeira, ou através de escadas exteriores com patamar e balcão simples, sendo raro o alpendre. O número de portas e janelas é reduzido ao essencial, e muito pontualmente surgem decoradas (janela manuelina, moldura de meia cana, elementos estruturais biselados). Nesta arquitetura rude e discreta destacam-se algumas habitações por na fachada exibirem pormenores mais cuidados e que ,por vezes, correspondem a uma singular identidade social do ocupante - Casa do Escrivão, Casa do Governador e Casa do Juiz.
Idanha a Velha Portugal HD
A small village with a picturesque atmosphere, due to its remarkable set of ruins, it occupies a place of emphasis in the context of the archaeological sites of the Country. It stands in the space where once there was a city of Roman foundation (1st century BC), inserted in the territory of Civitas Igaeditanorum, and was later a Roman town. An inscription dating from the year 16 BCE, where Quintus Tallius, a citizen of Emerita Augusta (Mérida), willingly gave a watch to the Igeditanos, testifies to the existence in the urban nucleus in that chronological moment. In 105, the town appears mentioned in an inscription of the monumental bridge of Alcantara, important work of Roman engineering, like one of the municipalities that contributed for its construction.
Several vestiges still show this civilizational permanence: among others, the podium of a temple on which the Templar Tower rests; the North Gate and its wall; an exceptional set of inscriptions of various types and varied dispersed estate. During the Visigothic period, under the name of Egitania, the town experienced golden moments of development, having been the seat of the diocese since 599 and the minting center for gold (trientes). They are material testimonies of this period, the baptistery and adjoining ruins of the Palace of Bishops and the so-called Cathedral, with profound subsequent architectural changes.
The Arabs occupied the city until its capture by D. Afonso III, King of Leon, during the reconquest, was already part of the Portucalense County when Portugal was founded. Later D. Afonso Henriques gave it to the Templars. In 1229 D. Sancho II gave him a charter. D. Dinis included it in the Order of Christ (1319), followed by other attempts at repopulation. D. Manuel I, in 1510, institutes to him a new charter of which Pelourinho still is testimony. In 1762 it figured like town, in the region of Castelo Branco; in 1811, it was annexed to Idanha-a-Nova; in 1821 it became the seat of a small county, extinct in 1836.
Intentionally, and throughout the centuries, it was intended to reorganize the entire urban space, revitalizing it in the social, economic, political and cultural domain. But its historical course, of desertification, was traced. Today, Idanha-a-Velha (National Monument) is renewed. A Historical Village carefully adapted for those who live here and for those who visit it.
Moises Cayetano, director de O Pelourinho, presenta el número 17 de la publicación.
Moisés Cayetano, director de O Pelourinho ha presentado su número 17 en la sala de prensa de la Diputación de Badajoz. Durante la misma ha destacado que todo lo que constituye las fortificaciones de la Raya tiene gran futuro como Patrimonio de la Humanidad, desde Galicia al Sur de España y el Algarve portugués.
En las primeras jornadas sobre fortificaciones abaluartadas, celebradas en la Diputación de Badajoz -ha recordado Cayetano-, se sentaron las bases para futuras ediciones. Esta segunda edición se ha desarrollado en Castelo de Vide y unas terceras están previstas que se celebren en la zona sur peninsular. En este se recogen los baluartes y fortificaciones de Marvao, Castelo de Vide, Valencia de Alcántara, Alcántara, Brozas y Olivenza.
Todas estos ejemplos se añaden a la vía de extensiones del Patrimonio de la Humanidad que persigue conseguir el conjunto de todas los baluartes que se extiendes de norte a sur por la fronteras hispano-lusa, añadiéndose así al título logrado por Elvas.
Fornos de Algodres
FORNOS DE ALGODRES é uma vila portuguesa do distrito da Guarda, constituída por 12 freguesias, tendo uma delas o mesmo nome do concelho, Fornos de Algodres. As imagens deste video foram recolhidas nesta freguesia. Em destaque: Palácio da Justiça (0:08); Igreja Paroquial (0:23); Câmara Municipal (0:49); Pelourinho (0:58); Igreja da Misericórdia (1:04); Capela de Nossa Senhora das Dores (1:28); Biblioteca Municipal (1:54); Painel de azulejos com a representação das freguesias do concelho (2:00); Topo da Serra da Estrela com neve (2:33).
FORNOS DE ALGODRES is a Portuguese town of the district of Guarda. It consists of 12 parishes, and one of them has the same name of the county: Fornos de Algodres. The pictures in this video were taken in this parish. Featured: Palace of Justice (0:08); Parish Church (0:23); City Hall (0:49);Pillory (0:58); Church of Mercy (1:04); Chapel of Our Lady of Sorrows (1:28); Municipal Library (1:54); Tile panel with representation of the parishes of the county (2:00); Top of Serra da Estrela with snow (2:33).
VÁRZEA DA SERRA (Aldeia Típica) - ROTAS Portugal Profundo - www.portugalprofundo.com
Na ponta sudoeste do Concelho de Tarouca, para lá do alto da serra de Santa Helena, numa extensa várzea, a dez quilómetros da cidade de Tarouca, situa-se a freguesia de Várzea da Serra.
A beleza natural de Várzea da Serra apresenta-se, por si, de grande interesse. O ambiente serrano, os canastros ou espigueiros, as capuchas de burel, o pelourinho, a Casa da Cadeia e o conjunto de casas de granito, conferem-lhe as características de aldeia típica.
Considerada por antonomásia a povoação serrana do Concelho, está rodeada de cumes que atingem mais de mil metros de altitude, que a abrigam das investidas dos ventos. Elevado planalto, cai, a nordeste e noroeste, para o rio Varosa e seu afluente, denominado Varosela.
É no território da freguesia de Várzea da Serra que nascem estes dois rios: descem, em direção oposta, norte e sul, cercando a serra de Santa Helena, apertam-na nos seus flancos, como duas grandes antenas, e correm, fertilizando campos, movendo moinhos, em quase todas as freguesias do concelho, até se fundirem um no outro, perto de Mondim.
A fundação de Várzea da Serra deve datar dos princípios da Nacionalidade. Talvez os seus primeiros habitantes fossem colonos do Minho, que aqui se vieram estabelecer, como a outros lugares do concelho. E as casas mais antigas bem se assemelham, como em nenhuma outra freguesia, às construções minhotas, como se um fragmento dos povoados do Norte fosse transplantado para aqui.
Soajo portugal
Celliers espigueiros
Feira Medieval de Alvalade do Sado 2009
Torneio a Cavalo
50º Aniversário da Escola do 1º Ciclo Teixoso
Cortejo das ofertas para a cantina da escola primária do Teixoso incluido nas comemorações do 50º Aniversário da Escola do 1º Ciclo do Teixoso. 19 de Junho de 2009
Foral de Baião - construção de cenários
Easter Sunday
The Diocesan Televised Mass is filmed at Christ the King Chapel in La Crosse by Bishop William Patrick Callahan, Diocesan priests, parishes, and Catholic groups for those who are unable to attend Mass in their own Church.