Praça da Estação, em Juiz de Fora, é abandonada pela prefeitura
PRAÇA DA ESTAÇÃO, EM JUIZ DE FORA, SOFRE COM O ABANDONO DAS AUTORIDADES
Conhecida popularmente como Praça da Estação, a Praça Doutor João Penido é um espaço público na região central de Juiz de Fora. O verdadeiro nome é em homenagem a um médico de grande credibilidade no município, no século XIX.
A praça surgiu com a construção da estação da Estrada de Ferro Central Brasil, em 1875 e fica localizada na parte baixa da Rua Halfeld, às margens do Rio Paraibuna.
Abandonado pelas autoridades municipais, o local tornou-se nos últimos tempos palco de violência com os constantes assaltos, briga de gangues, tráfico de drogas, mendicância e prostituição em plena luz do dia apesar de uma unidade da PM instalada na área.
No entorno da praça, por onde circulam milhares de pessoas diariamente entre o centro comercial e inúmeros bairros além da linha férrea, há um comércio diversificado que inclui botecos de quinta categoria, pequenas lojas, hotéis centenários, farmácias, barbearias, etc.
Considerado um dos principais pontos do Centro Histórico de Juiz de Fora, o logradouro sofre também com a falta de limpeza e a carência de arborização.
Um dos aspectos negativos do centro de Juiz de Fora, aliás, é exatamente a falta de árvores. As poucas unidades existentes podem ser contadas num piscar de olhos.
Revitalizar a Praça da Estação — além de todas as outras igualmente entregue às traças — seria de grande importância para a preservação da história e respeito ao cidadão que paga seus impostos caríssimos e não vê, na prática, o retorno do dinheiro que apenas serve para rechear ainda mais a conta bancária dos políticos.
No poder há dois anos, a atual administração sequer toca no assunto. O prefeito e seu séquito não devem nem saber pra que lado fica a Praça da Estação. Eles só aparecem por lá na época da campanha política. Em seguida, somem como que num passe de mágica.
Foi nesta mesma praça que Luiz Gonzaga, o Rei do Baião, que na década de 1930 serviu o Exército em Juiz de Fora confundiu gato por lebre. Certa noite, Gonzagão voltava para o quartel quando encontrou uma morena jeitosa.
Após rápida conversa, os dois foram para um hotel no quarteirão mais próximo. O autor de Asa Branca só descobriu que estava ao lado de um traveco após apagar a luz do quarto e sentir algo muito estranho a roçar suas mãos. Oxente! vô chamá a puliça, sêo desavergonhado. Isso num é cousa de homi. Que safadeza das mais medonha, esbravejou. Matéria publicada originalmente no blog cacarejadavirtual.com.br —.