4K | Florianópolis - Caminhada virtual [29] Praça dos Bombeiros até Rua João Pinto - Clube 12
Chamou-se Rua do Capitão Paulino por volta de 1913, o lado norte da atual Praça Getúlio Vargas. O capitão doou grande parte do terreno para a construçao da praça chamada na época Largo Municipal, posteriormente Praça 17 de Novembro. Na área fronteira à antiga Igreja de Nossa Senhora da Conceição (a. 1876) estavam duas casas de propriedade do referido capitão que foram demolidas.
O terreno foi escavado a picareta e a área, doada para a Praça. A pintura da igreja Nossa Senhora da Conceição e a conservação de seus móveis eram mantidas pelo Quartel da Polícia, principalmente no comando do Coronel Lopes Vieira. O jardim que ocupa esta área é chamado Gustavo Richard. A antiga igrejinha foi demolida na década de 1970.
Antes da construção dos espigões, quase todas as residências nos arredores do centro, tinham áreas verdes conhecidas por chácaras. No bairro do Mato Grosso concentrava-se o maior número delas: Roberto Livramento, Adélia Nicolich, Trajano Leite, família Brito e de outras mais. As famílias Carlos Hoepcke, Carlos Wendhausen e Willy Hoffmann possuíam grandes chácaras na avenida Trompowsky. A rua Tenente Silveira e adjacências, onde hoje está o Lira Tênis Clube, foram terras de Estanislau Antônio da Conceição.
A maior chácara pertencia ao senhor Herbert Molenda, com frente para a rua Bocaiúva e fundos para a rua Presidente Coutinho. Outras duas, que pertenciam ao Senhor Orlando Goeldner, situavam-se à rua Almirante Alvim, com fundos para a avenida Mauro Ramos. A chácara do Lessa, na rua Victor Konder; as do Mileto Tavares e do Francisco Nappi, na Mauro Ramos. A Vila dos Pamplona, onde é o Ginásio Catarinense, a dos Busch, Ernesto Meyer, Miguel Orofino, Leisner, Palácio Episcopal (prédio que incendiou na decada de 1920), Raulino Horn., Orlando Ramagem, família Moellmann e Haroldo Pederneiras, na rua Esteves Júnior. A chácara do Moysés Willian Comset, vendida ao Colégio Coração de Jesus, na rua Emir Rosa, a do Ernesto Stodiek, do Sálvio Gonzaga e a do Vidal Ramos, na Rua Frei Caneca.
A rua Augusta, na parte que correspondia à atual rua João Pinto, manteve, no século XIX, o movimento comercial varejista concentrado no lado leste da Praça XV. O lado oposto da Alfândega, não tinha o mesmo progresso. A rua Augusta foi a mais importante, era “o máximo”, enquanto que a rua Tiradentes, sua paralela, tinha um caráter mais residencial. No final da década de 1920, com a construção da Ponte Hercílio Luz e a conclusão da segunda ala do Mercado Público, a rua Conselheiro Mafra passou a ter maior importância, e o comércio foi reforçado na Praça XV, rua Felipe Schmidt e transversais. – trecho do livro: Ruas de Florianópolis, Adolfo Nicolich.
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Just walking for the cities.
Enjoy a visual walking tour.
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