Restaurant l'Ephémère (Ciboure - Francia).wmv
Restaurant l'Ephémère à Ciboure
Situé en plein cœur de Ciboure, vous serez accueillis dans le décor marin-moderne de la salle entièrement repensée par Sylvain Mauran . En été vous pourrez profiter de la terrasse couverte pour y déguster sa cuisine face au port de Ciboure - St Jean de Luz et du quai de l'Infante.
LA CARTE
Les entrées
- Foie gras de canard rôti aux langoustines, nougatine craquante à l'ail doux et au sésame, réduction d'un vinaigre pourpre.
- Fraîcheur de tourteau au yuzu, eau de tomate, saveur de wasabi, sushi glacé de rouget fumé, quelques grains de caviar de hareng fumé.
- Carpaccio de pied de cochon à la noisette,pressé de poireaux et copeaux de foie gras.
- Légumes marinées aux baies de sansho, sablé au gingembre, crème glacée aux petits pois, mojito au melon.
- Noisette de canard au poivre de java, pêche rôtie, tastou de son foie, écrasé de patate douce, sauce périgueux.
- Suprêmes de pigeon rôtis en croûte de pignon de pin, les cuisses confites, escabèche de légumes et jus réduit.
- Ris d'agneau bien dorés au beure noisette, gambas, légumes en tempura et ricotta aux fines herbes.
L'effet Mer
- Homard breton et langoustines cuit en cocote au lard de colonata, jeunes légumes du moment, polenta crémeuse au safran.
- Vapeur de maigre à l'écorce de citron, blettes, petits coquillages, gnocchis à la graine de vanille.
- Tournedos de lotte cuit à basse température, crémeux de riz au piment vert du pays basque, américaine en espuma, chips de tomates.
- Dos de merlu rôtis en croûte d'herbes, seiche, petits pois, caperons, jus de crevette au vandouvan.
L'effet Terre
- Pièce de veau prise dans le carré cuite à basse température, girolles, mousseline de céleri, le ris laqué à la truffe.
Les desserts
- Sélection de nos fromages affinés, crème glacée aux noix, confiture de cerise noire d'Itxassou.
- Sablé breton à la framboise, confiture de lait à la fleur de sel, crème glacée yaourt basilic.
- Strates de chocolat grand cru Araguani 72 % de cacao, biscuit moelleux au marsala, fleurette au mascarpone, glace expresso.
- Blanc manger au lait d'amande, nougatine, abricots justes pochés, crème glacée au romarin.
- Dôme crousti-fondant pistache chocolat blanc, le cœur coulant aux fraises des bois, crème glacée à la verveine.
Restaurant l'Ephémère
15 quai Maurice Ravel
64500 Ciboure
Tel : 05 59 47 29 16
Fax : 05 59 47 29 16
lephemere-ciboure.fr
JOSEPH-MAURICE RAVEL- Pavane for a Dead Princess
(Ciboure, 7 de março de 1875 -- Paris, 28 de dezembro de 1937) foi um compositor e pianista francês, conhecido sobretudo pela sutileza, das suas melodias instrumentais e orquestrais, entre elas, o Bolero, que considerava trivial e descreveu como uma peça para orquestra sem música.
Começou a manifestar interesse pela música aos 7 anos. Desde então dedicou-se ao estudo do piano, mas só começou a frequentar o Conservatório de Paris aos 14. Posteriormente, em 1895, passou a estudar só e retornou ao Conservatório em 1898, quando estudou composição com Gabriel Fauré. Concorreu no Prix de Rome, mas não foi bem sucedido.
Foi influenciado significativamente por Claude Debussy, mas também por compositores anteriores, como Mozart, Liszt e Strauss, mas logo encontrou seu próprio estilo, que ficou, porém, marcado pelo Impressionismo.
É mundialmente conhecido pelo seu Bolero, ainda hoje a obra musical francesa mais tocada no mundo. A composição foi encomendada pela bailarina Ida Rubistein e estreou na Ópera de Paris em 1928.
Faleceu das conseqüências de um acidente de táxi ocorrido em 1932. Durante o período que precedeu a sua morte, havia perdido parte da sua capacidade de compor devido às lesões cerebrais causadas pelo acidente. A sua inteligência sempre se manteve intacta mas o seu corpo já não respondia adequadamente, por causa de graves problemas motores.
Em 1875, a Terceira República Francesa de Patrice Mac-Mahon se curava das feridas causadas pela derrota na Guerra Franco-Prussiana. Contudo, respirava um ressurgimento espiritual, a França seria testemunha de um período bastante fecundo na Arte. Quatro dias após a fria estréia de Carmen de Bizet, nasceu Ravel, em 7 de março, na casa número 12 do Quai de la Nivelle, em Ciboure (Ziburu em basco), comuna dos Pirineus Atlânticos, parte do País Basco francês. Seu pai, Joseph Ravel (1832-1908), era um renomado engenheiro civil, de ascendência suíça e sabóia (Ravez). Sua mãe, Marie Delouart-Ravel (1840-1917), era de origem basca, descendente de uma antiga família espanhola (Deluarte ou Eluarte). Teve um irmão, Édouard Ravel (1878-1960), com quem manteve em toda sua vida uma forte relação afetiva.[1]
Poucos meses depois, em junho de 1875, a família Ravel se mudou para Paris. As afirmações insistentes de que a influência da Espanha sobre o imaginário musical de Maurice Ravel está vinculada a suas origens bascas são, então, exageradas, ainda mais porque o músico não retornou ao País Basco antes dos 25 anos. Entretanto, mais tarde regressaria regularmente para residir em Saint-Jean-de-Luz, para passar as férias ou trabalhar.
A infância de Ravel foi feliz. Seus pais, atentos e cultos, frequentaram o meio artístico, fomentando os primeiros passos de seu filho que tão logo se revelou um talento musical excepcional. Começou os estudos de piano aos seis anos, sob a guia de Henry Ghys. Criança ajuizada, ainda que também caprichoso e teimoso, logo demonstrou seu talento natural para a música, ainda que, para desespero de seus pais e professores, reconheceu mais tarde ter adicionado a seus numerosos talentos «a mais extrema preguiça.»[2] De fato, no início seu pai, para obrigá-lo a praticar o piano, tinha que lhe prometer pequenas gorjetas.[3] Em 1887, recebeu precocemente aulas de Charles René (harmonia, contraponto e composição). O clima artístico e musical prodigiosamente fértil de Paris do fim do século XIX não podia, senão, estimular o desenvolvimento do jovem.Toda criança é sensível à música - a todo tipo de música. Meu pai, muito mais culto nesta arte que a maioria dos aficionados, soube desenvolver meus gostos e estimular precocemente minha paixão.