Castro Marim | ALGARVE, PORTUGAL
Castro Marim é uma vila raiana portuguesa pertencente ao Distrito de Faro, região e sub-região do Algarve, com menos de 7 000 habitantes.
É sede de um município com 300,84 km² de área e 6 747 habitantes (2011), subdividido em 4 freguesias. O município é limitado a norte e noroeste pelo município de Alcoutim, a leste pela Espanha, a sudeste por Vila Real de Santo António (território principal), a sul pelo Oceano Atlântico, a sudoeste pela freguesia de Vila Nova de Cacela (exclave de Vila Real de Santo António) e a oeste por Tavira.
Na margem direita do Guadiana, a vila de Castro Marim é palco de numerosos vestígios que comprovam a sua ocupação desde a antiguidade. Foi povoada por fenícios, cartagineses, gregos, romanos, visigodos e árabes. Foi conquistada aos mouros em 1242 e recebeu foral em 1277. Estando perto do rio, do mar, da planície e da montanha e fazendo fronteira com Ayamonte, Castro Marim foi durante séculos uma importante praça de guerra do Algarve.
Em redor do castelo, erguido por D. Afonso III, pode contemplar-se uma imensa paisagem de salinas tradicionais. A ligação de Castro Marim à atividade salineira vem de longa data, tornando-se quase impossível determinar a data precisa do seu início. A exploração deste recurso, a par da pesca e da agricultura, faz parte da economia desta região, marcando a cultura e a vivência da população local.
Visitar as salinas tradicionais é uma excelente oportunidade para descobrir os saberes tradicionais utilizados durante séculos na extração do sal, numa simbiose perfeita entre o trabalho do homem e a vontade da natureza. A sabedoria do incansável salineiro, que conserva a arte e os instrumentos tradicionais, oferece-nos dois produtos de qualidade superior, perfeitamente enraizados na população castromarinense.
As gentes de Castro Marim, habituadas desde a antiguidade ao convívio com diferentes povos vindos do mediterrâneo, trocaram produtos e práticas, absorveram modos de estar e de fazer, saberes amadurecidos pelo tempo que chegaram até nós através dos artesãos, tesouros vivos detentores e transmissores da herança imaterial de Castro Marim, que conservam a memória de um povo e de uma cultura.
Os visitantes ainda podem encontrar quem, à porta de sua casa, faz a minuciosa e delicada renda de bilros para decorar toalhas de mesa. Ainda é possível conhecer a cara dos homens que, com as sábias mãos, tecem cestos com palha e cana, folhas de junco e palmeira e observá-los no exercício do seu ofício.
Todos estes patrimónios estão aliados à paisagem natural do concelho de Castro Marim, um território com inúmeros encantos por descobrir que deslumbram todos aqueles que o visitam.
MONTE GORDO
IGREJA DE NOSSA SENHORA DAS DORES DE MONTE GORDO
RIA FORMOSA
Enrique Piloto - O maestro semeador de sonhos musicais
Enrique Piloto, o maestro semeador de sonhos musicais
Assim é o senhor que vos apresento.
É formado em Direção de Orquestra e em Direção Coral. Possui o Curso de Canto Gregoriano do Instituto Gregoriano de Lisboa. Dirigiu a Orquestra Metropolitana de Lisboa, a Orquestra Académica Metropolitana, a Orquestra de Câmara de Macau, a Orquestra Filarmonia das Beiras, a Orquestra do Algarve, a Orquestra da Musikskola de Ümea, o Oratory Choir of Hong Kong e o Coral Lisboa Cantat. Foi elemento fundador do Coro Gregoriano de Lisboa, e do Coro Syntagma Musicum. Foi ainda maestro e director artístico do Coro Regina Coeli. Estudou com Christopher Bochmann, Jean-Marc Burfin e Jean-Sébastian Bérau. A convite do Instituto Cultural de Macau, reside e trabalha neste território, entre 1997 e 2001, dirigindo a Orquestra de Câmara de Macau. Faz várias digressões pela China dirigindo no V Festival de Artes da China em Chengdu, no I Festival de Música de Pequim e no Festival de Artes de Shanghai, interpretando música de compositores portugueses. Ainda na China, grava o “Concerto em Ré Maior para cordas”, de Joly Braga Santos. Dirige na cerimónia de transferência de autonomia de Macau para a China e é convidado a participar no I Orchestra Sumit, no Japão, para maestros residentes na Ásia. Tem-se apresentado em Portugal, Espanha, França, Suécia, China e Japão. Lecciona na Escola de Música N.ª Sr.ª do Cabo as classes de Coro e é convidado pelo Instituto Gregoriano a dirigir os seus coros em Festivais de Órgão na Sé de Lisboa e pelo Sintra Estúdio de Ópera a dirigir a ópera “A Vingança da Cigana”, de Leal Moreira. Estreou o “Peer Gynt”, de Eurico Carrapatoso, no Teatro Aberto e “Uma Cantata Portuguesa”, de Pedro Faria Gomes. Tem estreado obras de jovens compositores portugueses.Como compositor, destaca-se numa vertente mais dirigida para ser executada por crianças e jovens. É formador qualificado pelo Conselho Científico-Pedagógico da Formação Contínua de Professores e membro da direção da Associação Portuguesa de Educação Musical.
Por altura deste trabalho, ano de 2015, Henrique Piloto é o responsável pela Orquestra Lira Açoriana.
Mas para ficar a conhecer um pouco mais, fique com este trabalho, sob a condução da Drª. Gabriela Silva.
Obrigado ao Maestro Henrique Piloto, pela prontidão e amabilidade para com a Costa Ocidental.
À Gabriela Silva não há palavras para agradecer a prontidão e profissionalismo que coloca no projecto da Costa Ocidental.
Obrigado à C.M.L. Flores, pela cedência do espaço onde foi instalado o estúdio para este trabalho/entrevista.
Obrigado a todos.
O Grande Legado (V2)
O projeto de Pesquisa: PATRIMÔNIO, CULTURA E SUSTENTABILIDADE: Análise da Construção Identitária e Social de cidades litorâneas no processo de globalização – Pelotas (BR), Rio Grande (BR) e Setúbal (PT) foca-se no Patrimônio Histórico Imaterial dessas 3 localidades, analisando suas semelhanças e diferenças e tendo por produto de pesquisa o documentário: O GRANDE LEGADO que será exibido em Dezembro.
A investigação faz parte do estágio de pós-doutoramento (Bolsa Pós-Doc CAPES) no campo da Ciência e Arte do Patrimônio/Faculdade de Belas Artes de Lisboa desenvolvida pela Prof. Doutora Rosemar Lemos (Docente do Centro de Artes da Universidade Federal de Pelotas-Brasil).
Segundo o IPHAN (2015):
A Constituição Federal de 1988, em seus artigos 215 e 216, ampliou a noção de patrimônio cultural ao reconhecer a existência de bens culturais de natureza material e imaterial e, também, ao estabelecer outras formas de preservação – como o Registro e o Inventário – além do Tombamento, instituído pelo Decreto-Lei nº. 25, de 30 de novembro de 1937, que é adequado, principalmente, à proteção de edificações, paisagens e conjuntos históricos urbanos.
Os bens culturais de natureza imaterial dizem respeito àquelas práticas e domínios da vida social que se manifestam em saberes, ofícios e modos de fazer; celebrações; formas de expressão cênicas, plásticas, musicais ou lúdicas; e nos lugares (como mercados, feiras e santuários que abrigam práticas culturais coletivas).
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DIREÇÃO
Rosemar Gomes Lemos
ROTEIRO
Rosemar Gomes Lemos
EDIÇÃO E FINALIZAÇÃO
Renan Gomes Lemos, Renan Silva do Espirito Santo
PRODUÇÃO
Rosemar Gomes Lemos, Prof. Fernando Antônio Baptista Pereira, Prof. Ana Duarte, Lúcia Mara Mendes Gomes, Soraia Gil Cesário, Renan Gomes Lemos, Renan Silva do Espírito Santo, Vera Lúcia Agostinho Nascimento Muniz
PRODUÇÃO EXECUTIVA
Renan Gomes Lemos, Rosemar Gomes Lemos
DIREÇÃO DE TRILHA
Rosemar Gomes Lemos
CÂMERAS
Amélia Dionísio Brito Cardoso, Carolina Alexandra Peixoto Rocha, Carina Isabel da Silva Oliveira, Lúcia Mara Mendes Gomes, Soraia Gil Cesário, Renan Gomes Lemos, Prof. Rosemar Gomes Lemos, Vera Lúcia Agostinha Nascimento Muniz.
IMAGENS EXTRAS
Renan Gomes Lemos
PESQUISA
Prof. Caroline Bonilha, Prof. Carolina Gomes, Prof. Rosemar Gomes Lemos, Prof. Fernando António Baptista Pereira, Prof. Ana Duarte, Claudinei Caetano Lemos, Luiz Filipe Machado, Luciana Tedesco, Antropóloga Lucinda Fernandes Duarte Fernandes
ENTREVISTADOS
Adriana Costa, Ana Maria Lopes Duarte Baptista Pereira, Antônio Leonel Cunha de Sousa, Armando Jorge De Oliveira, Carla Maria F. Marie Jean, Carlos Alberto Mendonça Rabaçal, Denise Pereira, Eunice De Jesus Mendes, Felismina Rosa Mendes, Fernanda Tavares, Flávio Cabral, Grupo Bela Batuque, Helena Duarte, Helena Paula Pinto, Isabel Barros, Isabel Pereira Tavares, Ivone Nicanor, João Moura, José Antônio Pina, José Luis Nunes Catalão, Luara Elisabeth Mateus Leitão, Lenice De Fátima Almeida Gomes, Lucia Mara Mendes Gomes, Lucinda Fernandes Duarte Fernandes, Madalena Correa, Manuel Augusto Araujo, Maria Alice Manata, Maria Alzira Santos Fernandes, Maria Das Meira, Maria Fátima Mendes Vieira, Maria de Lourdes Lopes, Maria Fernanda Lopes Cordeiro, Maria Lucinda Fernandes Costa Fernandes, Maria Miguel Cardoso, Maria Solange Mendes Furtado, Maria Teresa Martinho, Maria Tereza J. Gama, Maria Vitorino, Marília Espírito Santo, Nir Paris, Nuno Salgado, Rogério Manata, Snadra Lázaro, Soraia Gil Cesário, Tiago Sousa, Vera Lúcia Agostinho Muniz
REVISÃO
Prof. Fernando António Baptista Pereira, Prof. Ana Duarte, Prof. Carolina Gomes, Prof. Caroline Bonilha, Prof. Rosane Rubert, Prof. Etiene Marroni, Prof. Nadiele Pires, Claudinei Caetano Lemos
ASSESSORIA DE IMPRENSA
Claudinei Caetano Lemos, Prof. Nuno Salgado, Soraia Gil Cesário, Vera Lúcia Agostinho Nascimento Muniz
AGRADECIMENTOS
José da Gaya, Antônio de Jesus, David Lopes, Victor Anjos, Silvino Pratas, João Moura, Prof. Nuno Salgado, Prof. Luís Pitta (ESJGF), Conceição Heleno, Triângulo CATL, Associação dos Caboverdianos de Setúbal, Escola Primária e Secundária Ordem de Sant'Iago, Comissão Organizadora da Festa de Nossa Senhora do Rosário de Tróia, Colaboradores do Auditório Municipal Charlot, Colaboradores do Museu do Trabalho Michel Giacometti