Veado-catingueiro (Mazama gouazoubira) - Floresta Legal - Jacobina - BA
Nível de ameaça: (LC) POUCO PREOCULPANTE
O veado-catingueiro (nome científico: Mazama gouazoubira), também conhecido por veado-virá, virá, virote, guaçutinga, guaçucatinga e guaçubirá, é uma espécie de cervídeo sul-americano de pequeno porte, do gênero Mazama. O nome Mazama simplicornis foi largamente utilizado, assim como o nome Mazama gouazoupira (tal nome tem origem na descrição de Félix de Azara do gouazoubira, nome comum da espécie em tupi). Tais nomes foram utilizados até o trabalho de Philip Hershkovitz, de 1951, em que reconheceu que o nome dado por Fischer (gouazoubira) era anterior ao dado por Illiger (simplicornis). Hershkovitz também percebeu que gouazoupira era resultado de um erro ortográfico. Apesar do nome origina ser gouazoupira, o largo uso do nome gouazoubira tornou esse o nome oficial da espécie.
A espécie ocorre desde o sul da região Amazônica até o Uruguai e região central da Argentina ocupando todo o leste das regiões pré-andinas até o litoral brasileiro. Parece evitar florestas altas, preferindo áreas de floresta secundária, com alta quantidade de vegetação arbustiva no sub-bosque, como capoeiras e bordas de mata. Dado sua alta adaptabilidade, o veado-catingueiro pode habitar áreas altamente modificadas pelo homem, e pode ocorrer mesmo em monoculturas agrícolas, como canaviais e plantios de Eucalyptus e Pinus. Provavelmente, a própria ação humana tenha beneficiado a espécie em algumas localidades, o que causa preocupações dado o alto potencial invasor da espécie, que pode competir com outras espécies do gênero Mazama, que são mais raras, como Mazama nana e Mazama bororo.
É um cervídeo de pequeno porte, pesando entre 11 e 25 kg. Mede entre 85 a 105 cm de comprimento e possui entre 50 e 65 cm na altura da cernelha. A coloração varia desde o avermelhado até o cinza, com cor mais clara no ventre, e áreas brancas na parte inferior da cauda e interior das orelhas. Possui uma mancha branca acima dos olhos, que é característica dessa espécie. Os chifres não são ramificados, possuem entre 6 e 12 cm de comprimento e são observados principalmente entre maio e julho, no Brasil.[6] São animais geralmente diurnos e solitários, mas podem formar pequenos grupos em período de escassez de alimentos. Os machos são territoriais e a área de vida da espécie varia de 30 a 300 hectares. A onça-pintada (Panthera onca) e a onça-parda (Puma concolor) são seus principais predadores. Sua dieta se constitui principalmente de frutos e folhas. A gestação dura cerca de 7 meses e dão à luz um filhote por vez. Este, nasce com pintas brancas na pelagem, que desaparecem depois de 3 ou 4 meses. O ciclo reprodutivo do veado-catingueiro é rápido, com as fêmeas podendo ter até duas prenhez por ano.
A IUCN lista a espécie como de baixo risco, assim como não consta na lista do IBAMA, de animais em extinção. Provavelmente, é a espécie de cervídeo mais abundante do Brasil. Entretanto, parece ameaçado de extinção no Rio Grande do Sul e no Rio de Janeiro.[5] No Paraná, a situação não é conhecida, sendo classificado na categoria deficiente de dados. A caça é a principal ameaça à espécie, e calcula-se que até 2000 animais são mortos por mês na Argentina. Apesar do desmatamento ter favorecido a expansão da espécie, o contato com animais domésticos pode ser prejudicial ao transmitir zoonoses.
Fonte:
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O projeto de MONITORAMENTO DE BIODIVERSIDADE DE FAUNA com câmera TRAP foi iniciado em agosto de 2017 e é coordenado pelo Prof. Fabio Carvalho dentro do Programa Floresta Legal, que conta com apoio direto do Ministério Público - Regional Ambiental Jacobina.
O projeto vem revelando, de forma pioneira, imagens e vídeos da fauna jacobinense, e da região, de uma maneira nunca antes vista. Dando forma à memória popular sobre os diversos animais e sua presença nos diversos biomas, ressignificando o olhar sobre a natureza, na busca de proteger esses santuários.
Os resultados vêm servindo de indicadores da saúde ambiental dos locais de criação das futuras Reservas Particulares do Patrimônio Natural – RPPNs, além de servir como um alerta para urgência de preservação desses habitats, pois o entorno das reservas sofre ainda bastante pressões, como a de caçadores, queimadas criminosas, antropização de espaços naturais, para citar alguns.
O Programa Floresta Legal é coordenado pelos Institutos Água Boa e Yanamata, e tem como umas das estratégias principais a formação de Corredores Ecológicos, buscando a adequação de áreas ao Código Florestal do SNUC. As duas instituições vêm desenvolvendo ações diretas para a conservação da biodiversidade em terras privadas na Bahia, assim como em outros estados.
Visite a página do Programa Floresta Legal: institutoaguaboa.org
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