antonio parreiras museum, niteroi brasil
©anthonP
Antônio Diogo da Silva Parreiras (Niterói RJ 1860 - idem 1937). Painter, draftsman and illustrator. He began his artistic studies as a freelance student at the Imperial Academy of Fine Arts - Aiba, in Rio de Janeiro, in 1883, where he remained until the middle of 1884. In this period he attended landscape classes, flowers and animals, a discipline taught by Georg Grimm (1846 - 1887). For disagreeing with the teaching offered, he disconnects from Aiba and follows his former teacher, joining Grupo Grimm alongside Castagneto (1851 - 1900), Caron (1862 - 1892), Garcia y Vasquez (ca.1859 - 1912) , among others, dedicating themselves to painting outdoors. In 1888, he traveled to Italy and for two years attended the Accademia di Belle Arti di Venezia, becoming a disciple of Filippo Carcano (1840-1910). Back in Brazil, in 1890, he teaches landscape classes at Aiba, but after two months of his entrance, he leaves the institution for disagreeing with the curricular reform promoted in November of that year. The following year, he founded the School of Outdoor, in Niterói, Rio de Janeiro. From 1906 to 1919 he travels frequently to Paris, where he maintains atelier. Receives, in 1911, the title of delegate of the Sociéte Nationale des Beaux Arts, rarely granted to foreigners. In 1926, he releases his autobiographical book Historia de un Pintor Contado by himself, with which he joins the Fluminense Academy of Letters. He founded the Fluminense Salon of Fine Arts in Niterói in 1929. In 1941 his studio-house in the same city was transformed into the Museu Antônio Parreiras, with the purpose of preserving and promoting his work.
Museum Antonio Parreiras/Paintings Niteroi, RJ, Brazil
© the truth 2009
Antonio Parreiras (1860-1937) ✽ Brazilian painter
Thank you everyone for watching and for comments! ✽ All the best.
Antônio Diogo da Silva Parreiras (20 January 1860, Niterói – 17 October 1937, Niterói) was a Brazilian painter, designer and illustrator.
He was one of nine children and his father was a goldsmith. In 1882, he enrolled at the Academia Imperial de Belas Artes in Rio de Janeiro, but left two years later to attend the free painting classes being offered by the German immigrant artist Georg Grimm. In 1885, when Grimm left to work in the countryside, Parreiras became an autodidact. A year later, one of his works was purchased by Emperor Pedro II.
This allowed him to resume his formal studies and travel to Europe in 1888, entering the Accademia di Belle Arti di Venezia where his teacher was Filippo Carcano. Upon his return to Brazil two years later, he participated in the Exposição Gerais de Belas Artes. Later that same year, he became a Professor of landscape painting at the Escola Nacional de Belas Artes (ENBA) and, following the example set by Grimm, introduced his students to plein-air painting. Following disagreements with ENBA over changes in the curriculum, he set up his own school called the Escola do Ar Livre.
He was soon doing much of his work in the forests outside Teresópolis. He also received numerous commissions to paint historical scenes and, after 1899, did decorations for the government in public buildings, such as the Allegory of Apollo and the Goddesses of the Hours, which he created for the Palácio da Liberdade in Belo Horizonte. His female nudes are also considered to be especially well done. From 1906 to 1919, he maintained a second studio in Paris and exhibited at the Salon. He was also named a delegate of the Société Nationale des Beaux-Arts in 1911.
In 1925 he was chosen as Brazil's best artist by the readers of Fon-Fon, a magazine created by art critic Gonzaga Duque. The following year, he published his autobiography and was inducted into the Academia Fluminense de Letras. In 1933, he participated in his last exhibitions; the Jubileu Artístico in São Paulo and Niteroi. Four years after his death, his former studio became the Museu Antônio Parreiras.
Fantasia (1909)
The End of Romance (1915)
Conquest of the Amazon (1907
Music: Schumann 'Romance No 2 in A major, Op 94'
Museu Antonio Parreiras, Niterói, RJ (1977)
Documentário produzido pela Agência Nacional sobre o Museu Antonio Parreiras, em Niterói, Rio de Janeiro. Brasil Hoje n° 192 (1977). Arquivo Nacional. Fundo Agência Nacional. BR_RJANRIO_EH_0_FIL_BHO_192
Quadro Fundação de Niterói, 1909, de Antonio Parreiras
A tela, realizada por encomenda a Antonio Parreiras em 1909, pertencente ao governo municipal e se encontra atualmente no Palácio Arariboia, antiga sede da Prefeitura.
Uma curiosidade: Carlos Roberto Maciel Levy conta, no livro “Antônio Parreiras 1860-1937 - Pintor de Paisagem, Gênero e História”, as polêmicas que o pintor precisou enfrentar na realização do quadro.
“De novo instalado em seu atelier, retorna a execução de A Fundação de Niterói, cuja encomenda fora contratada em meados de 1907. O quadro referente a Niterói, no qual figura o índio Arariboisa, fundador da cidade, irá trazer ao artista enormes dissabores até o ano de 1927, objeto que foi de escandalosa campanha difamatória promovida pela fixação alucinada e doentia de José Luiz do Nascimento Cardoso, que trocara o nome para José Luiz de Arariboia Cardoso e se dizia neto (sic) do índio retratado. Ainda que nada houvesse de consistente nos ridículos argumentos utilizados contra a obra, todos relativos ao fato de estar o selvagem representado com trajes de selvagem, ou seja, de tanga, a mediocridade provinciana da cidade ensejou toda a sorte de aborrecimentos a Parreiras.
Em 1909, com a conclusão da pintura e sua entrega à Prefeitura de Niterói, chega ao máximo a polêmica que vinha crescendo desde a sua encomenda. Tal campanha não consegue porém abalar a alegria do artista.”
Antonio Parreiras por Luís Antonio Pimentel - Série História Oral / Museu Antonio Parreiras
O jornalista, escritor e professor Luís Antônio Pimentel narra como era Niterói à época do nascimento do paisagista Antonio Parreiras, com quem chegou a conviver. Pimentel morreu no dia 6 de maio de 2015, aos 103 anos.
Este depoimento integra o projeto de História Oral do MAP, promovido em parceria com a Unitevê/UFF.
Depoimentos Antonio Parreiras - Paulo Knauss
Trecho da série de depoimentos para o Museu Antonio Parreiras que compõem seu acervo de Depoimentos Orais e a exposição Antonio Parreiras e seu Museu, no Museu do Ingá em Niterói.
Antonio Parreiras por Kátia de Marco - Série História Oral / Museu Antonio Parreiras
Em comemoração pelos 70 anos de existência do Museu Antonio Parreiras, sua diretora, Kátia de Marco, fala sobre a implantação de um novo projeto de requalificação institucional, pautado na modernização e ampliação de público. Kátia destaca, ainda, a importância da pintura de Parreiras na transição entre o academicismo e o modernismo no Brasil.
“Antonio Parreiras é tido pela crítica especializada - e há todo um consenso - de que ele, de fato, é o maior paisagista brasileiro. O pintor que melhor e mais mergulhou no universo da paisagem e da natureza brasileiras de uma maneira muito singular.”
Este depoimento integra o projeto de História Oral do MAP, promovido em parceria com a Unitevê/UFF.
Morte de Parreiras nos jornais
Adeus a Parreiras
No dia 17 de outubro de 1937, o pintor Antonio Parreiras faleceu em sua residência, fato noticiado nos principais jornais e revistas da época. Para marcar os 82 anos da despedida de Parreiras, reproduzimos alguns trechos desses artigos, que destacam sua personalidade e importância nas artes brasileiras.
O Jornal (19/10/1937)
“Antonio Parreiras foi um artista no sentido exato da palavra. Toda a sua vida nada mais representou que a vontade deliberada, agindo de acordo com os impulsos de um temperamento cheio de sensibilidade, imaginação e de um ardente espírito criador.”
Gazeta de Notícias (19/10/1937)
“A sua vida foi intensa, exuberante de trabalho e vibrações. O seu desaparecimento consternou não só os artistas brasileiros, mas todos aqueles que tiveram a ventura de lidar com tão brande mestre.”
Diário Carioca (19/10/1937)
“Com o passamento do genial artista, perdem as belas artes do Brasil a sua maior figura.”
O Fluminense (19/10/1937)
“O desaparecimento do pintor emérito encheu de consternação a alma da população que chora a sua falta.”
A Nação (19/10/1937)
“Não é possível dizer-se no espaço de uma nota de jornal o que foi na história das nossas artes plásticas, o grande artista que acaba de desaparecer entre os vivos. Parreiras que morre em avançada idade foi justamente cognominado o príncipe dos pintores brasileiros.”
O Radical (19/10/1937)
“Paisagista legitimamente brasileiro, o seu mérito impressionou os grandes centros do mundo, bastando que se diga que ele era membro do júri de pintura, em Paris.”
Diário da Noite (18/10/1937)
“Morreu aos 76 anos de uma vida realmente intensa, exuberante de trabalho e vibração, e seu desaparecimento, consternando profundamente os artistas brasileiros, surpreendeu pelo imprevisto, por isso que, ainda há poucos dias, palestrava num ar de eterna discussão, nas salas do ‘Salon’ oficial anteontem encerrado e entre cujos concorrentes figurava, expondo suas paisagens.”
Jornal do Brasil (18/10/1937)
“Antonio Parreiras, que ontem faleceu, é uma das maiores glórias da pintura brasileira. Pertencente à geração que deu grandes pintores [...] e muitos críticos, dos mais respeitáveis, o apontavam como o maior de todos, o mais notável, o mais completo artista da sua época.”
(...)
“A Diretoria da Escola [Nacional de Belas Artes], tendo conhecimento de haver falecido, ontem, o pintor Antonio Parreiras, antigo professor desta casa e membro do Conselho Superior de Belas Artes, grande medalha de ouro do Salão e artista dos que mais trabalharam para o engrandecimento da arte no Brasil, resolveu, em sinal de pesar, suspender as aulas naquele dia e convidar os professores e alunos para o enterro que se realizou às 17 horas, em Niterói.”
Correio Paulistano (SP) (19/10/1937)
“O nome do consagrado artista era sobejamente conhecido, e o seu passamento constitui motivo de pesar para quantos o conheceram, através das suas telas.”
Jornal Pequeno (PE) (19/10/1937)
“Faleceu ontem, no Rio de Janeiro, o notável pintor Antonio Parreiras. Pode-se afirmar, sem exagero, que Parreiras foi o maior paisagista brasileiro.”
O Estado (PR) (20/10/1937)
“Foi para o nosso país uma grande perda, maior ainda para a arte nacional, que tinha na figura do ilustre mestre um de seus mais dignos representantes.”
Revista da Semana (23/10/1937)
“Antonio Parreiras era em tudo e por tudo um artista inconfundível.”
Revista Ilustração Brasileira (novembro, 1937)
“Os meios artísticos brasileiros foram surpreendidos pela notícia do falecimento de uma das mais notáveis figuras da arte nacional: Antonio Parreiras.”
Revista Aspectos (30/10/1937)
“A bagagem artística deixada por Antonio Parreiras, em realidade, como afirmaram os noticiaristas, é invulgar quer em quantidade quer em qualidade; ele, além de revelar sério conhecimento do ofício, traduz verdadeiros estados de alma unicamente encontrados nos possuidores de real talento.”
Dom Casmurro (21/10/1937)
“A arte nacional vem perder um dos seus mais altos representantes com a morte de Antonio Parreiras, o pintor que conheceu, pela sua longa existência, quase todos os declínios da idade, mas o artista que até os últimos instantes não cessou de vibrar e produzir e com tal força e beleza criadora que dele se pode dizer que poderia ter havido em dados momentos na pintura brasileira quem o ombreasse, mas ninguém que o ultrapassasse.”
Revista O Malho (28/10/1937)
“Faleceu o pintor patrício Antonio Parreiras, um dos mais respeitáveis nomes da pintura nacional, autor de trabalhos várias vezes laureados.”
Antônio Parreiras Paintings & Illustration
Antônio Diogo da Silva Parreiras (20 January 1860, Niterói - 17 October 1937, Niterói) was a Brazilian painter, designer and illustrator.
He was one of nine children and his father was a goldsmith. In 1882, he enrolled at the Academia Imperial de Belas Artes in Rio de Janeiro, but left two years later to attend the free painting classes being offered by the German immigrant artist Georg Grimm. In 1885, when Grimm left to work in the countryside, Parreiras became an autodidact. A year later, one of his works was purchased by Emperor Pedro II.
This allowed him to resume his formal studies and travel to Europe in 1888, entering the Accademia di Belle Arti di Venezia where his teacher was Filippo Carcano. Upon his return to Brazil two years later, he participated in the Exposição Gerais de Belas Artes. Later that same year, he became a Professor of landscape painting at the Escola Nacional de Belas Artes (ENBA) and, following the example set by Grimm, introduced his students to plein-air painting. Following disagreements with ENBA over changes in the curriculum, he set up his own school called the Escola do Ar Livre.
He was soon doing much of his work in the forests outside Teresópolis. He also received numerous commissions to paint historical scenes and, after 1899, did decorations for the government in public buildings, such as the Allegory of Apollo and the Goddesses of the Hours, which he created for the Palácio da Liberdade in Belo Horizonte. His female nudes are also considered to be especially well done. From 1906 to 1919, he maintained a second studio in Paris and exhibited at the Salon. He was also named a delegate of the Société Nationale des Beaux-Arts in 1911.
In 1925 he was chosen as Brazil's best artist by the readers of Fon-Fon, a magazine created by art critic Gonzaga Duque. The following year, he published his autobiography and was inducted into the Academia Fluminense de Letras.[1] In 1933, he participated in his last exhibitions; the Jubileu Artístico in São Paulo and Niteroi. Four years after his death, his former studio became the Museu Antônio Parreiras.
Antônio Diogo da Silva Parreiras (Niterói, 20 de janeiro de 1860 – Niterói, 17 de outubro de 1937 ) foi um pintor, desenhista, ilustrador, escritor e professor brasileiro.
Parreiras era filho de brasileiros natos, o Major Jacinto António Diogo Parreiras e de D. Maria Rosa da Silva Parreiras , sendo um dos nove filhos de uma família chefiada por pai ourives.
Ingressou em 1882, aos 22 anos de idade, na Academia Imperial de Belas Artes do Rio de Janeiro, que abandonou em 1884 para frequentar o curso livre de pintura do professor alemão Georg Grimm. Com a viagem de seu mestre para o interior do Brasil, continuou os seus estudos de forma autodidata em 1885.
Viajou para a Europa em 1888, aperfeiçoando suas técnicas na Accademia di Belle Arti di Venezia, na Itália.
De volta ao Brasil em 1890, participou da Exposição Geral de Belas Artes no Rio de Janeiro. No mesmo ano tornou-se professor de pintura de paisagens na Escola Nacional de Belas Artes. Seguindo os ensinamentos de Grimm, levou os seus alunos para pintar ao ar livre, expondo esses trabalhos em 1892.
Iniciou estudos ao ar livre nas matas de Teresópolis, sintetizados na tela Sertanejas. Tendo recebido encomendas para pintar episódios históricos, a partir de 1899 realizou vários trabalhos para palácios do governo, como a Alegoria a Apollo e às Deusas das Horas de 1925 no teto do salão nobre do Palácio da Liberdade em Belo Horizonte. Entre seus trabalhos históricos destacam-se a Conquista do Amazonas e Lembrança da visita de Oscar I, rei da Suécia e Noruega. Além dessa vertente, dedicou-se paralelamente aos nus femininos, que pintava com grande sensualidade, como pode ser apreciado em Flor brasileira, Fantasia e Frinéia.
Artista da belle époque, em 1925 foi considerado o pintor mais popular do país. Publicou a sua autobiografia em 1926 (História de um Pintor contada por ele mesmo), com isso ingressando na Academia Fluminense de Letras.
Participou em 1933 das exposições comemorativas do Jubileu Artístico em São Paulo e em Niterói, onde veio a falecer em 1937. O seu ateliê foi transformado, em 1941, no Museu Antônio Parreiras.
Antonio Parreiras por Ferreira Gullar - Série História Oral / Museu Antonio Parreiras
Confira o depoimento do poeta e crítico de arte Ferreira Gullar sobre as influências, a rebeldia e o erotismo na pintura de Antonio Parreiras.
Trecho: “Na pintura do Parreiras, se percebe que ele se deixou tocar por essa novidade, por essa linguagem nova [Impressionismo], que surgiu na Europa, especialmente na França, na Itália. De fato, se você for comparar a pintura do Parreiras com outros pintores acadêmicos, propriamente ditos, nele há uma vitalidade, uma criatividade, que não há nos outros.”
O projeto de História Oral do MAP é fruto da parceria com a Unitevê/UFF.
Antonio Parreiras por Cláudio Valério - Série História Oral / Museu Antonio Parreiras
Neste depoimento, o artista plástico, restaurador e crítico de arte Cláudio Valério Teixeira fala da amizade do pai, o também pintor Oswaldo Teixeira, com Antonio Parreiras. Relembra, ainda, o tempo em que acompanhava o professor Edson Mota no trabalho de restauração de telas do acervo do MAP, que ele define como “o museu de Niterói”.
Sobre a vida e obra de Parreiras, Cláudio Valério destaca o esforço do pintor em criar um mercado de trabalho para os artistas e suas ações de vanguarda, como a criação de uma escola profissional de pintura somente para mulheres. Para o crítico de arte, Antonio Parreiras tem papel fundamental no gênero histórico no Brasil ao retratar “a história dos vencidos, a história não oficial”.
cuìca bahiana
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Viajando pelo Mundo - Niterói
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SOLAR DO JAMBEIRO - SÃO DOMINGOS - NITERÓI - RIO DE JANEIRO
SOLAR DO JAMBEIRO
SÃO DOMINGOS - NITERÓI - RIO DE JANEIRO
Fotos e clips filmados pelo fotógrafo Paulo Resende.
Música: DANSE PROFANE de Claude Debussy
O Solar do Jambeiro está apresentando atualmente duas exposições:
NICTEROY ÁGUA ESCONDIDA
E PINTURAS DOS ARTISTAS HILDA E QUIRINO CAMPOFIORITO.
Construído em 1872 por Bento Joaquim Alves Pereira, rico português residente no Rio de Janeiro, o Palacete Bartholdy ou Solar do Jambeiro é um notável exemplar da arquitetura residencial urbana burguesa, em meados do século XIX. Em meio à bela chácara arborizada, ergue-se o amplo sobrado, revestido de autênticos azulejos de padrão, típicos das construções portuguesas.
Originalmente e por breve período, serviu como residência de seu construtor, sendo depois alugado ao médico Júlio Magalhães Calvet. De maio de 1887 a março de 1888, foi ocupado pelo pintor Antônio Parreiras que, em seguida, construiria sua residência própria, nas proximidades do solar. Em 1892, Bento Joaquim vendeu a propriedade ao diplomata dinamarquês Georg Christian Bartholdy.
Ao longo de quase trinta anos, o belo sobrado continuou a abrigar famílias e atividades diversas, tendo em vista as frequentes ausências decorrentes da atividade profissional de seu novo proprietário. Em 1903, sediou o Clube Internacional, agremiação de caráter recreativo cultural, que reunia a sociedade niteroiense e as colônias estrangeiras; entre 1911 e 1915, esteve alugado ao Colégio da Sagrada Família; em 1918, foi ocupado por Pedro de Sousa Ribeiro, da Guarda Nacional. Finalmente, a partir de 1920, a família Bartholdy passou a residir no palacete, quando foram introduzidas modificações no interior do imóvel.
Em 1950, Vera Fabiana Gad, filha do diplomata, adquiriu a parte pertencente a seus irmãos e ocupou o solar até 1975. Seu único filho, Egon Falkenberg, recebeu o bem em herança, juntamente com sua mulher Lúcia, e após a morte do casal o prédio permaneceu com os respectivos herdeiros. Durante as décadas de 1980 e 1990, o solar esteve fechado, sendo eventualmente arrendado para atividades inadequadas, o que acelerou sua descaracterização e deterioração. Em 12 de agosto de 1997, o Solar do Jambeiro foi desapropriado pela Prefeitura Municipal de Niterói, numa iniciativa do Prefeito Jorge Roberto Silveira, com vistas a resguardar sua integridade física e restaurar seus aspectos históricos e arquitetônicos, motivadores de seu tombamento federal.
Antônio Parreiras pt2/3 | Pinturas | Tableaux | Pictures
Quarteto de cordas n.13 - Lento
HEITOR VILLA-LOBOS | 1887-1959
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ANTÔNIO PARREIRAS | 1860-1937
Pintor cuja obra transita entre o academismo, o impressionismo e o modernismo, de maneira cuidadosa e harmônica.
Divirta-se
Carllos Iolangi
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- Antônio Parreiras pt1/3 | Pinturas | Tableaux | Pictures
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- Antônio Parreiras pt3/3 | Pinturas | Tableaux | Pictures
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Referências:
- Grandes Pintores Brasileiros, Antônio Parreiras, 2013, Maria de Lourdes Eleutério;
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Skateboarding - Antônio Parreiras, Boa Viagem, Niterói, RJ.
Skateboarding - Antônio Parreiras, Boa Viagem, Niterói, RJ.
Brasileranza Hostel - Niteroi (Rio de Janeiro) - Brazil
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Brasileranza Hostel hotel city: Niteroi (Rio de Janeiro) - Country: Brazil
Address: Rua Antonio Parreiras, 93; zip code: 24210-320
Featuring a fully equipped common kitchen, a garden, and a terrace, Brasileranza Hostel offers free WiFi in Niterói. The Niterói Contemporary Art Museum is 500 metres away and Novo Rio bus station is 18 km from the property.
-- El Brasileranza Hostel, situado en Niterói, ofrece cocina común totalmente equipada, jardín, terraza y WiFi gratuita. El Museo de Arte Contemporáneo de Niterói está a 500 metros y la estación de autobuses Novo Rio, a 18 km.
-- O Brasileranza Hostel situa-se em Niterói e dispõe de uma cozinha partilhada totalmente equipada, bem como de um terraço e de acesso Wi-Fi gratuito.
-- Хостел Brasileranza находится в городе Нитерой, в 500 метрах от музея современного искусства Нитероя и в 18 км от автобусного вокзала Ново-Рио. В числе удобств бесплатный Wi-Fi, полностью оборудованная общая кухня и терраса. На территории разбит сад.
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Coleções do Museu Antonio Parreiras
O vídeo destaca alguns das principais obras de arte que integram o acervo do Museu Antonio Parreiras, formado pelas seguintes coleções: Antonio Parreiras; Arte Brasileira dos Séculos XIX e XX; Arte Estrangeira e Coleção Lamego. Veja, também, exemplos de fotografias que mostram o pintor Antonio Parreiras em solenidades ou em cenas domésticas.